27.12.08

LICOPENO- PROTETOR NATURAL DA PELE


Pesquisadores da Sociedade Britânica de Dermatologia Investigativa comprovam a eficácia do licopeno contra queimadura solar e envelhecimento da pele causado pelo sol.
A pesquisa foi realizado com um grupo de 20 voluntários que consumiram diariamente 55 g de molho de tomate com 10 g de azeite de oliva ou somente 10 g de azeite de oliva, por 12 semanas. A pele dos voluntários foi exposta aos raios Ultra Violeta no início e no final do experimento.
O grupo de voluntários que consumiu o molho de tomate teve 33% mais proteção contra queimadura solar quando comparado ao grupo que se alimentou somente com o azeite de oliva.
O benefício do molho de tomate é atribuído ao LICOPENO, que neutraliza o efeito nocivo dos raios Ultra Violeta, devido ao excesso de produção de espécies reativas de oxigênio, que podem danificar importantes estruturas da pele.
Ainda amostras da pele dos voluntários indicaram que o grupo que se alimentou com o molho de tomate teve um aumento significativo dos níveis de colágeno. Este aumento indica o percentual de reversão da pele contra os processos de envelhecimento.

20.12.08

MUSCULAÇÃO DIMINUI RISCO DE DIABETES

O que fazer depois dos 60 anos para preencher o tempo livre da aposentadoria? Musculação. Entre levar uma vida sedentária trancafiado dentro de casa ou freqüentar uma academia é melhor seguir a segunda opção. Pode parecer um passatempo voltado aos jovens, mas um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que o exercício físico com pesos reduz os riscos dos idosos desenvolverem a diabetes não hereditária.
A pesquisa orientada pela professora Mara Patrícia Traina Chacon Mikahil, da Faculdade de Educação Física (FEF) da Unicamp, submeteu dez homens acima de 60 anos - sedentários e saudáveis - ao treinamento com pesos durante 16 semanas. O resultado foi comparado com um outro grupo formando por oito idosos. Foram avaliados os efeitos dos exercícios sobre a resistência à insulina (RI) - hormônio responsável pela redução da taxa de glicose no sangue -, composição corporal e força muscular.
O grupo que se exercitou apresentou o índice de Homeostasis Model Assesment (Homa), que mede o fator de RI, abaixo de 2,71. Em idosos, o número acima desse valor significa que possui potencial para desenvolver a diabetes mellitus tipo 2. Os exercícios físicos não diminuem esse fator, mas o aumento da força muscular significa menor risco no desenvolvimento da doença. Principalmente, porque a gordura corporal relativa do corpo diminui.
Denise Reis Franco, endocrinologista e coordenadora de educação em diabetes da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ) explica que no idoso a doença é silenciosa. "Ele se sente cansado, desanimado e deprimido e acredita que isso não é nada", conta. "Quando vai realizar um exame de rotina ou apresenta alguma complicação como um infarto, acaba descobrindo a doença", diz.
A maioria dos adultos desenvolve a doença por volta dos 40 anos. A partir dessa idade, é comum ela estar associada a outras doenças como hipertensão. A diabete pode causar doenças cardiovasculares, insuficiência renal e até cegueira. "Depois dessa complicação da doença, só basta tratar", diz Denise.
Segundo relatório do Sistema Único de Saúde (SUS), de 2005, a hipertensão arterial e o diabetes mellitus são doenças de alta prevalência. Entre as cardiovasculares, o derrame ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a doença coronariana aguda são responsáveis por 65% dos óbitos na população adulta. A partir dos 60 anos, as pessoas apresentam uma somatória de doenças. "O idoso deve relatar isso ao médico, pois as medicações podem interagir", explica.

Para viver melhor
O último Censo de Diabetes foi realizado em 1988 pelo Ministério da Saúde. Mostrou uma prevalência de 7,6% de diabetes na população brasileira de 30 a 69 anos. Destes, cerca de 50% não sabiam que tinham a doença. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o número de diabéticos e pré-diabéticos está aumentando devido ao crescimento e envelhecimento populacional, maior urbanização, crescente prevalência de obesidade, sedentarismo e maior sobrevida do paciente.
"Por isso o idoso não deve ficar em casa levando uma vida sedentária", diz Fernanda Castelo Branco, nutricionista. É indicada a atividade física, independente da idade. O principal cuidado deve ser com a adaptação do exercício à condição física. "A visão e o músculo do idoso fica mais lento, por isso é importante acompanhamento na hora dos exercícios", afirma Fernanda. "Caminhar nas nossas calçadas, por exemplo, pode ser um perigo. Ele pode cair e piorar sua condição física", alerta.

O que é pré-diabetes
Trata-se de uma condição clínica em que o paciente apresenta níveis elevados de glicose - açúcar - no sangue, mas inferior para obter o diagnóstico de diabetes do tipo 2. Porém quem possui o pré-diabetes apresenta 34% mais chance de falecer devido a um problema cardiovascular ou derrame cerebral.

Diferença entre tipos 1 e 2
A diabetes tipo 1 é uma doença auto-imune, genética, que pode aparecer até na idade adulta. A tipo 2 pode ser "adquirida". Quem pode identificar a diferença é um médico. "Geralmente, quem possui a tipo 1 não produz nada de insulina", diz Fernanda. A doença tipo 2 pode ser evitada.

Como evitar
Fatores de risco que podem colaborar com o desenvolvimento da doença: parentes com diabetes; comer muita gordura, doces ou manter uma má-alimentação de alta caloria; hipertensão; sedentarismo.
As dicas de prevenção são: evitar o sedentarismo e ganho de peso; comer três vezes ao dia; manter uma alimentação equilibrada, evitar comer doces; se alimentar com frutas, verduras e legumes; ingerir fibra para melhorar a digestão, como cereais integrais, frutas in natura e hortaliças cruas; beber água; evitar o consumo de gordura e álcool; fazer exames de prevenção anualmente.
Atenção: "O idoso é mais lento, gasta menos energia e possui digestão mais devagar. Assim, os alimentos escolhidos devem ser de fácil mastigação e fracionados ao longo do dia", diz Fernanda.
Sinais de alerta: diminuição brusca de peso, inchaço nas pernas, obesidade ou sobrepeso, urinar muito, sentir sede demais, ter dores no corpo e fome extrema.

13.12.08

O PODER DAS FRUTAS ANTIOXIDANTES

O verão se aproxima e manter-se hidratado e alimentar-se de forma saudável são as melhores maneiras para enfrentar o calor e, além disso, manter-se com saúde. As frutas antioxidantes são ótimas aliadas, pois fornecem nutrientes necessários ao organismo e auxiliam na prevenção de doenças.
As substâncias antioxidantes previnem a oxidação de outros elementos químicos e podem paralisar a ação dos radicais livres no organismo, antes que esses danifiquem moléculas importantes do corpo, gerando possíveis doenças e desconfortos.
Esses alimentos são excelentes na prevenção de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares. Conheça abaixo algumas frutas que, além de grande poder antioxidante, trazem outros benefícios à saúde:
Framboesa
Muito utilizada na fabricação de doces, bolos e tortas, é rica em sais minerais (ferro, fósforo e cálcio), vitaminas A, C, B1 (tiamina), B5 (niacina) e em fibras. A framboesa auxilia no equilíbrio da pressão arterial, previne vários tipos de câncer e é indicada também para prisão de ventre, reumatismo e outras doenças, principalmente as que afetam fígado e rins.
Açaí
Fruta característica da Região Norte do Brasil e muito consumida "na tigela", o açaí também pode ser saboreado em sucos. É rico em proteínas, fibras, lipídios, fósforo, ferro e cálcio, vitaminas C, B1 e B2. Além de ser excelente para repor as energias, o açaí auxilia no trânsito intestinal, estimula a memória e protege a saúde ocular.
Blueberry (Uva do monte)
Fruta que reduz o mau colesterol e, conseqüentemente os riscos de infartos e doenças do coração, ajuda na prevenção e tratamento de infecções do trato urinário e além de reduzir a taxa de açúcar no sangue. A blueberry é rica em magnésio, ferro, potássio, fósforo e vitaminas B2, B6 e C.
Cranberries
Excelente para manter o trato urinário saudável, ajudando na prevenção e tratamento de infecções urinárias, a fruta também auxilia na digestão e na diminuição dos níveis do mau colesterol no sangue.
Romã
Fruta típica nas festas de final de ano, a romã é excelente protetora contra doenças cardiovasculares e ajuda a reduzir os teores de colesterol. A fruta é uma das mais ricas em manganês e, além disso, tem em sua composição: proteínas, potássio, cálcio, magnésio, ferro e vitaminas B2, C e D.