26.12.20

REALÇADOR DE SABOR E OS RISCOS PARA A SAÚDE

Realçador de sabor: como funciona a inserção nos alimentos? - Superbom

A mudança nos hábitos alimentares e o consumo exagerado de produtos industrializados levaram a uma série de estudos científicos que comprovaram o risco que as substâncias realçadoras de sabor oferecem para nossa saúde.

Entre os problemas mais graves, podemos citar o aumento na probabilidade de desenvolvimento de câncer, aparecimento de reações alérgicas e até mesmo a incidência ao déficit de atenção e à hiperatividade.

Alguns dos produtos mais consumidos pelos brasileiros são cheios de realçadores de sabor, como é o caso dos refrigerantes, biscoitos, macarrões instantâneos, cereais matinais, sucos artificiais e das gelatinas.

Pelo ponto de visto tecnológico, esses aditivos têm um papel importante na indústria alimentícia.

Glutamato monossódico

O glutamato monossódico, ou GMS, é uma substância classificada como intensificador de sabor, responsável pelo gosto “umami” — um dos cinco gostos básicos do paladar humano, que significa “gosto saboroso e agradável”. Por isso, a indústria de alimentos aproveitou a capacidade desse composto para tornar diversos produtos mais saborosos e, muitas vezes, mascarar a baixa qualidade deles. Hoje, o glutamato monossódico é comercializado até em forma concentrada para que possa ser adicionado às refeições.

Ao ingerir o GMS, ele é rapidamente absorvido pelo organismo, e o consumo em quantidades elevadas aumenta o nível cerebral e pode causar diversas reações, como hiperatividade, enxaquecas, vômitos etc. 

O glutamato monossódico é facilmente encontrado em alimentos processados (molhos para salada, maionese, comida congelada, sopas de pacote, entre outros). Em caso de dúvida, fique sempre de olho no rótulo dos produtos ingeridos. 

Como evitar os realçadores de sabor

Já sabemos que, para manter uma alimentação saudável, é preciso evitar alimentos industrializados e cheios de aditivos. Os produtos in natura ou orgânicos são livres dessas substâncias. Além disso, já é possível encontrar artigos feitos sem aditivos ou somente com opções naturais. 

Prefira fazer suas refeições em casa e crie o hábito de ler o rótulo dos produtos — todos os itens que contêm algum realçador de sabor em sua composição devem ter essa informação na embalagem. Dessa forma, você terá mais controle e conhecimento sobre o que está ingerindo.

O realçador de sabor pode ter sido útil para a grande indústria alimentícia, mas para o nosso organismo está mais do que certo o quanto pode ser prejudicial. Agora que você conhece um pouco mais sobre o assunto, que tal pensar mais no seu corpo e tentar uma mudança nos seus hábitos alimentares?

19.12.20

VEGETARIANOS PODEM COMER LATICÍNIOS E OVOS?

 Filosofia vegana: conheça e tire suas dúvidas

Quando falamos sobre vegetarianismo é usual acontecerem confusões quanto ao conceito da palavra vegetariano. É comum pensar que os vegetarianos são pessoas com uma rotina livre de qualquer produto de origem animal (alimentos, roupas, cosméticos etc.), o que, na verdade, é a definição da ideologia vegana. De um modo geral, os vegetarianos são aqueles indivíduos que retiraram artigos à base de carne de sua alimentação.

Hoje, os vegetarianos se dividem em quatro principais grupos, que englobam mais de 15 milhões de brasileiros, cerca de 8% da população do país. Se você ainda tem dúvidas quanto aos hábitos alimentares dos vegetarianos e se confunde quanto à possibilidade de ingestão de certos alimentos, como os laticínios e ovos, continue lendo este post: vamos mostrar como funciona cada uma dessas classificações do vegetarianismo. Vamos lá?

Ovolactovegetarianos

As pessoas desse grupo não consomem nenhum tipo de carne (seja vermelha ou branca, como frango, peixe e frutos do mar), mas consomem laticínios e ovos. Quando alguém fala que é vegetariano, é provável que seja esse o tipo adotado, já que se trata da prática mais comum do vegetarianismo.

Para pessoas que têm uma dieta onívora, mas estão em busca de alterações no estilo de vida, é muito comum que o ovolactovegetarianismo seja o primeiro passo. Ele é, em muitos casos, uma transição até o veganismo.

Lactovegetarianos

Os lactovegetarianos, além de não consumirem nenhum tipo de carne, excluem também os ovos da alimentação — mas mantêm a ingestão de laticínios e derivados. Esse é, por exemplo, o tipo de vegetarianismo predominante em países como a Índia, por questões religiosas.

O impacto ambiental da produção animal para consumo humano, do qual a indústria de ovos faz parte, é extremamente violento, além de ser cruel no que diz respeito ao trato dos animais. As galinhas poedeiras (destinadas à indústria alimentícia) são mantidas em gaiolas minúsculas por toda a vida. 

Hoje, já existem diversas opções de alimentos vegetais que são fontes de proteína. Portanto, é possível adotar esse estilo de vida e cortar os produtos derivados de animais da nossa alimentação, sem prejudicar o consumo dos nutrientes necessários para o nosso organismo.

Vegetarianos estritos 

Os vegetarianos estritos são indivíduos que não consomem nenhum tipo de carne, laticínios e ovos. São separados dos veganos apenas por questões éticas, já que excluem os produtos de origem animal somente da alimentação, ao passo que, os veganos, estendem esse conceito para todos os setores da vida.

Anos atrás, as pessoas não imaginavam que o consumo de animais e seus derivados teriam qualquer relação com a preservação do meio ambiente ou mesmo da sua saúde. Os produtos lácteos, por exemplo, não são benéficos aos ossos como muitos acreditam. Na verdade, o homem é a única espécie que ainda consome leite depois de adulto. No Brasil, o impacto ambiental da criação de animais para consumo é o maior responsável pelo desmatamento, causando também a degradação do solo e a poluição das águas. 

Veganos

O veganismo deve ser visto como uma ideologia e um estilo de vida, e não como uma dieta. Para os veganos, é importante lutar pelo ideal em que acreditam, cortando da rotina qualquer produto ou hábito que, de alguma forma, cause danos aos animais.

Portanto, produtos como gelatina, mel, corantes feitos à base de animais, assim como cosméticos e itens de higiene que são testados em animais, são totalmente excluídos da vida dos veganos.

Além disso, eles também não usam roupas feitas com produtos de origem animal (como couro, lã e seda) e não apoiam ou frequentam certos eventos, como rodeios e circos, que fazem apresentações com animais. 

Essas são as diferenças que dividem os grupos vegetarianos. Respondendo à pergunta que dá título ao nosso post, podemos dizer que a resposta é: depende. Se a pessoa for ovolactovegetariano, pode consumir laticínios e ovos, mas se for um vegetariano estrito ou vegano, não há ingestão de qualquer alimento de origem animal.

Atualmente, é muito fácil manter uma alimentação balanceada sem o consumo de artigos de origem animal. Existem diversas opções de produtos que permitem que os vegetarianos e veganos mantenham um cardápio diferenciado, saboroso e nutritivo.

12.12.20

SERÁ QUE VOCÊ TEM USADO O MELHOR CALÇADO PARA TREINAR?


Seus pés recebem grande parte do impacto dos exercícios e, se não tiverem uma atenção especial, podem gerar lesões e muitas dores para o seu corpo, inclusive no quadril e nos joelhos.

Conheça a sua pisada
Pode ser que seus pés façam uma inclinação para dentro ou para fora na hora de encostar no solo. Isso quer dizer que você precisa de um tênis com pisada pronada ou supinada, respectivamente. Para descobrir, repare onde a sola do seu calçado está mais gasta.

Desapegue
Muitas vezes, aquele tênis velho tende a ser o mais confortável, não é mesmo? Só que, para correr, saltar e agachar, suas articulações precisam de um bom amortecimento na sola. Inspire-se na Marie Kondo: dê o modelo antigo para doação e compre um novo.

Menos estilo, mais conforto
Nem sempre o mais bonito será o melhor. Priorize um cabedal (parte de cima) que deixa seu pé respirar e uma entressola que garante estabilidade e amortecimento.

Agora que você já sabe como comprar o tênis de treino ideal, bora começar a se exercitar?

 

5.12.20

COMO POSSO TER UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SUSTENTÁVEL?

Alimentação saudável é fácil e saborosa. Confira dicas!

Sustentabilidade é um conjunto de medidas que visam diminuir os danos ambientais que o desenvolvimento — social, econômico e cultural — podem causar no futuro das próximas gerações. São ações que contribuem para a preservação do meio ambiente.

Ser uma pessoa sustentável é se preocupar com as consequências que suas atitudes podem trazer para o planeta. Isso inclui diversas áreas da vida, como o vestuário, o transporte, a utilização da água e a alimentação, por exemplo. Aliás, já parou para pensar no impacto que a nossa alimentação pode causar na natureza?

A produção de animais para consumo e a plantação de transgênicos são exemplos de produções pouco sustentáveis. Além disso, todo o processo de transporte, embalagem, armazenamento e até a forma como o consumidor compra e prepara esses alimentos, trazem consequências para o planeta.

Uma alimentação mais sustentável é viável mudando alguns hábitos no dia a dia e se conscientizar é o primeiro passo. Quer saber como isso é possível? Então, continue a leitura e veja as dicas que temos para você!

Compre consciente

As compras por impulsividade, no final das contas, podem acabar indo para o lixo. Saber exatamente o quanto você e sua família consomem de alimentos evita os excessos. Dessa forma, além de economizar dinheiro, também evita o desperdício. Portanto, antes de ir às compras, anote os itens que já tem em casa para não correr o risco de obter mais do que precisa.

Outra dica é observar as datas de vencimento dos produtos, dando preferência em comprar os que estão com maior prazo de validade. Assim, você terá mais tempo para utilizá-los e a probabilidade de ter que jogá-los fora, por terem estragado, é menor.

Além disso, compre de produtores locais. Quanto menos transporte utilizar para aquele alimento chegar à sua mesa, menos recursos são utilizados e menos poluição é lançada na atmosfera.

Consuma orgânicos

Os alimentos orgânicos são cada vez mais procurados por seus inúmeros benefícios à saúde. Além de serem mais saborosos, contêm mais nutrientes por terem o tempo de desenvolvimento natural respeitado. Isso só é possível porque nessa prática não são utilizados agrotóxicos e mutações genéticas (caso dos transgênicos) nas plantas, nem hormônios e antibióticos nos animais.

A agricultura e pecuária convencionais agridem diretamente o meio ambiente, contaminando o solo e as águas. Por isso, diminuir o consumo desses alimentos contribui para a sua saúde e para a preservação de todo um ecossistema.

É verdade que a alimentação orgânica ainda é mais cara e, em alguns lugares, difícil de encontrar. Mas tente optar pelas frutas e verduras da época, pois saem mais em conta. Além disso, as feiras costumam ter bancas com vegetais fora do padrão, mas em bom estado, que são mais baratos e você pode fazer sucos, molhos e outras preparações.

Mesmo que você não consiga que 100% da sua alimentação seja orgânica, tente transformá-la o máximo possível. Quanto mais pessoas consumirem esse tipo de alimento, mais fácil de ser encontrado e mais barato ele ficará.

Adote uma dieta vegetariana

Ter uma alimentação isenta de qualquer produto animal é a melhor opção quando se fala em sustentabilidade. Isso porque os animais, com a finalidade de consumo, requerem grande quantidade de recursos naturais e emitem um grande volume de gases de efeito estufa, como o metano.

Para você ter uma ideia, para cada quilo de carne bovina são necessários 16 mil litros de água e 5 kg de alimentos de origem vegetal, que poderiam alimentar muita gente. Sem falar no desmatamento para formação de pasto.

Precisamos de 0,9 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia. Uma boa opção é calcular a quantidade a ser ingerida e não consumir mais do que o necessário. Além disso, existem fontes vegetais de proteína que podem ser introduzidas no cardápio, ajudando a diminuir ainda mais o consumo de produtos animais.

Há, ainda, uma campanha chamada Segunda Sem Carne, que tem como objetivo conscientizar a população dos impactos causados pelo consumo de produtos de origem animal. Ela consiste em não comer carne pelo menos um dia da semana, sendo escolhida a segunda-feira. Assim, eles querem mostrar que é possível ter uma alimentação gostosa, somente com vegetais. Essa também pode ser uma boa alternativa para quem quer reduzir a ingestão de proteína animal e aderir à dieta vegetariana.

Evite o desperdício

Segundo um levantamento feito pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), quase um terço dos alimentos produzidos para consumo humano são desperdiçados todos os anos. Mais da metade do lixo brasileiro é orgânico, ou seja, são restos de alimentos do prato ou que poderiam ter sido aproveitados. Já imaginou o quanto poderia diminuir a fome mundial, apenas evitando esses desperdícios?

Fique de olho nas datas de validade dos produtos na sua despensa e geladeira, dando prioridade aos que vencem primeiro na hora de preparar. Nada pior que jogar fora um alimento, que às vezes nem foi mexido, porque passou do prazo de validade.

A nossa cultura é de fartura à mesa e, com isso, os excessos vão para o lixo. Portanto, atente-se em preparar somente o que você e sua família vão comer, para evitar as sobras. Aliás, se por algum outro motivo tenha sobrado comida, faça receitas que possam reaproveitá-la.

Aproveite integralmente os alimentos

Os talos, as cascas, as folhas e as sementes dos vegetais geralmente são descartados ao serem preparados para uma refeição. Mas são nessas partes das plantas que se concentram a maior parte dos nutrientes. Aproveitar integralmente os alimentos é utilizar desses recursos para fazer pratos saborosos, saudáveis, econômicos e que evitam o desperdício.

Fazer um suco com a casca do abacaxi, doce da casca da banana, petiscos da semente de abóbora, bolinhos com talos e folhas de brócolis e uma infinidade de pratos que vão além do usual, deixam a culinária mais sustentável. Assim, não somente o sabor e os nutrientes são levados em consideração, mas também a importância de honrar o alimento como um todo.

Ter uma alimentação mais sustentável não é difícil, basta tomar alguns cuidados, que, como você pôde ver, são dicas que todos podemos colocar em prática. E se cada um fizer a sua parte, o futuro do planeta vai ser bem melhor!

28.11.20

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS INGREDIENTES ALERGÊNICOS

Alergia alimentar: o que é, sintomas, principais causas e tratamento - Tua  Saúde

Um grande número de pessoas sofre diariamente com as alergias alimentares, geralmente ligadas a determinados ingredientes ou seus derivados, sendo que a maioria das crises acontecem logo após a ingestão e podem desencadear diversas reações graves. Alguns dos sintomas mais comuns ligados a essas alergias são: edema (inchaço) em algumas partes do corpo, náuseas, diarreia, coceira, respiração dificultada, manchas avermelhadas pelo corpo, etc. Em casos mais graves, é possível que o indivíduo alérgico venha a óbito. 

Por esse motivo, é tão importante que as empresas adéquem os rótulos dos alimentos — é necessário que todas as informações sejam apresentadas de forma prática e padronizada, em letras legíveis e em uma linguagem simples para não gerar dúvidas ao consumidor. Desde 2016 a ANVISA determinou que todo produto deve sair de fábrica contendo informações sobre seus ingredientes alergênicos. São cerca de 17 itens que devem ser listados, como trigo, leite, nozes, crustáceos, etc. 

Confira agora tudo o que você precisa saber sobre esses ingredientes alergênicos e como é possível evitá-los. Boa leitura!

Alergia alimentar x Intolerância alimentar

Nas últimas décadas, as alergias e intolerâncias alimentares têm provocado grandes problemas de saúde. A alergia é facilmente confundida com a intolerância a determinado alimento — elas podem ser bem parecidas, mas as reações causadas são a grande diferença. 

Os ingredientes alergênicos provocam uma reação intensa do sistema imunológico, porque percebe erroneamente a proteína do alimento como algo prejudicial. O organismo, então, reage rápido tentando eliminar o “invasor”.

Já a intolerância alimentar é o resultado da incapacidade do organismo de absorver algum componente presente no alimento. No caso do leite, por exemplo, as pessoas intolerantes à lactose não produzem a enzima lactase (responsável por digerir a lactose), que passa, então, a ser fermentada no intestino, gerando desconforto abdominal, gases, entres outros. Acredita-se que cerca de 70% da população adulta brasileira é intolerante a lactose e não sabe. 

Saiba identificar se você é alérgico a algum alimento

Quando se trata de alergia alimentar, o maior causador ainda são os fatores hereditários. Cerca de 50% das pessoas com esse problema têm histórico familiar. A introdução precoce de alimentos em bebês no período de amamentação ou o desmame prematuro também contribuem para desencadear alergias, devido ao sistema imunológico ainda em desenvolvimento e ao intestino imaturo. 

O primeiro passo para um diagnóstico correto é procurar um médico, que pedirá uma série de exames para detectar o alimento alergênico: avaliação sanguínea, biópsia intestinal, endoscopia, dietas de exclusão, testes cutâneos, entre outros. 

Só assim o profissional poderá dizer com mais clareza qual é o alimento causador da alergia e qual é o melhor tratamento a ser feito. O mais provável é a dieta da eliminação.

Os principais ingredientes alergênicos 

Como falamos no início deste texto, a ANVISA estipulou uma lista contendo os principais causadores de alergias alimentares para que as empresas pudessem se adequar quanto à rotulação dos produtos. Conheça agora quais são esses ingredientes:

  • trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas;
  • crustáceos;
  • ovos;
  • peixes;
  • amendoim;
  • soja;
  • leites de todas as espécies de animais mamíferos;
  • amêndoa;
  • avelãs;
  • castanha de caju;
  • castanha-do-brasil ou castanha-do-pará;
  • macadâmias;
  • nozes;
  • pecãs;
  • pistaches;
  • pinoli;
  • castanhas;
  • látex natural.

Caso o produto contenha algum desses alimentos ou seus derivados na composição, a informação precisa estar discriminada em caixa alta na embalagem da seguinte forma: ALÉRGICOS: CONTÉM (e o nome dos ingredientes encontrados). 

Entre os alimentos que causam alergias, existem alguns que são mais comuns e fáceis de identificar. Veja quais são:

Leite de vaca

O leite tem três principais alergênicos: alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina e caseína. Os sintomas mais comuns ligados a essa alergia são coceiras na pele, disfunção intestinal e rinite.

Hoje em dia já é possível substituir esse alimento pelos leites vegetais, que podem ser encontrados prontos no mercado ou podem ser feitos em casa.

Trigo

Esse item faz parte da rotina diária de muitas pessoas, pois está presente em vários produtos, como massas, pães e bolos. O trigo tem uma proteína chamada ômega-gliadina, que é a responsável pela maioria das reações alérgicas e os sintomas mais frequentes são a rinite e a asma.

Ovo

Muito comum em crianças, a alergia ao ovo acontece, principalmente, por causa da ovoalbumina, a proteína presente na clara. Para substituir esse alimento existe um gel feito com base nas sementes de linhaça, muito usado em receitas em que o ovo é “indispensável”.

Peixes e frutos do mar

A alergia a esses alimentos ocorre tanto em crianças quanto em adultos. Embora os sintomas sejam parecidos com os demais alimentos, são os que causam as reações mais severas, como edema da boca, faringe, laringe e coceiras pelo corpo.

Alimentos geneticamente modificados e seus riscos a saúde

Como já vimos, alguns casos de alergias alimentares estão ligados à predisposição genética, mas essa mudança também está associada ao estresse, à piora na qualidade de vida, ao alto consumo de produtos processados e à ingestão de alimentos geneticamente modificados. 

Este último ainda causa muita polêmica, mas o consumo desses alimentos modificados não pode ser descartado como o causador de algumas alergias. Ainda não existem estudos conclusivos, porém algumas pesquisas sugerem que a mesma tecnologia usada para o aumento da produtividade da agricultura está ligada ao surgimento de alguns problemas de saúde, como o mal de Parkinson, a infertilidade, alguns tipos de câncer e problemas intestinais — que desencadeiam ou agravam transtornos alimentares relacionados ao glúten, inclusive a doença celíaca (uma grave doença autoimune). 

Os perigos causados pelos alimentos geneticamente modificados ainda estão sendo estudados, mas esses produtos devem ser fiscalizados por órgãos competentes que certifiquem que seu cultivo seja seguro. Na dúvida, é sempre bom optar por alimentos orgânicos.

Agora que você conhece um pouco mais sobre os ingredientes alergênicos, não se esqueça de sempre analisar com cuidado o rótulo dos produtos e não compre qualquer alimento que não tenha uma rotulagem adequada. Lembre-se também de consultar o seu médico caso apresente reação adversa após a ingestão de algum alimento: o diagnostico é muito importante para a realização de um tratamento adequado e satisfatório. 

21.11.20

TEOR DE SÓDIO DOS ALIMENTOS: COMO FAZER ESCOLHAS MAIS SAUDÁVEIS

Quantidade de sódio nos alimentos | Alimentos, Cereal matinal, Alimentação

Não é novidade que no Brasil as pessoas abusam do sal: o consumo médio por pessoa é de 12 g por dia. Segundo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo diário de sal deve ficar em torno de 5 g, ou seja, o brasileiro consome mais do que o dobro do ideal.

Com base nisso, em 2011, o Ministério da Saúde entrou em acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Alimentos, para que diminuísse o teor de sódio dos alimentos. Cerca de 30 categorias de itens entraram nesse acordo. Em 2017, um novo acordo foi firmado para diminuir o sódio de pães, bisnaguinhas e macarrões instantâneos.

O sódio é um mineral que pode ser encontrado, naturalmente, em grande parte dos alimentos, em alguns mais e em outros menos. Na cozinha ele é usado para realçar o sabor dos pratos na forma de sal, que é o cloreto de sódio. Já na indústria, além dessa função, também é utilizado para aumentar o tempo de prateleira dos produtos.

No organismo, o sódio tem papel fundamental na regulagem dos volumes de líquidos, nos impulsos nervosos e na contração muscular. Sendo assim, é um nutriente importantíssimo para o bom funcionamento do corpo. O problema acontecesse quando é consumido além do permitido, podendo trazer sérios riscos à saúde.

Controlar a quantidade de sal que ingerimos é o primeiro passo para evitar doenças, como a hipertensão arterial (pressão alta). Para isso, é necessário saber como fazer escolhas alimentares mais saudáveis — e é sobre isso que vamos falar neste post!

Quer saber como diminuir o consumo de sódio e ter uma vida mais saudável? Então, continue lendo e descubra!

O que é o sódio e qual é a sua importância no organismo?

O sódio é um elemento de origem mineral que, na natureza, pode ser encontrado no sal marinho e nos seres vivos, como animais e plantas. Se ligado ao cloro, forma-se o cloreto de sódio. Ele também pode se unir a outros elementos para formar novas substâncias, como é o caso do carbonato de sódio, do iodeto de sódio e do nitrato de sódio.

Muito se fala nesse mineral e nas consequências do seu excesso na alimentação. Mas o que muita gente não sabe é que ele tem funções essenciais para o corpo: o sódio é responsável por regular a água dentro e fora das células e manter a estabilidade da pressão sanguínea. Também faz parte dos impulsos nervosos e da contração muscular. Sendo assim, sem ele os nervos e os músculos não funcionam corretamente.

Quais são os danos que o excesso de sódio pode causar?

Apesar de importante para o bom funcionamento do nosso corpo, quando é consumido além do necessário acontece um desequilíbrio no volume de líquidos. Com isso, pode haver o aumento da pressão arterial, o que é chamado de hipertensão.

Quando não tratada, a hipertensão causa:

  • aumento do coração, ocasionando sua falha;
  • aneurisma e acidente vascular cerebral (AVC);
  • estreitamento dos vasos renais, que pode levar à falência dos rins;
  • endurecimento das artérias, podendo levar ao infarto.

Além do aumento da pressão arterial, o consumo exagerado de sódio pode causar aumento do peso corporal (pelo inchaço da retenção hídrica), osteoporose (pelo aumento da excreção de cálcio pela urina) e problemas renais (pela concentração de minerais nos rins).

Qual é o teor de sódio dos alimentos?

Como falamos, todos os seres vivos têm sódio. No entanto, os vegetais têm menor concentração, e as frutas contêm menos ainda, sendo que, em algumas, é quase inexistente.

Os alimentos industrializados são conhecidos por terem alto teor de sódio. Além da finalidade de realçar o sabor, a indústria utiliza a substância como conservante tanto nos produtos salgados quanto nos doces. Nas bebidas açucaradas, como os refrigerantes, ele também é utilizado para dar mais sede, fazendo com que as pessoas consumam mais da bebida.

Apesar da má fama dos produtos industrializados em relação ao sódio, eles podem ser consumidos. Porém, é preciso tomar cuidado e ficar de olho nos rótulos! Afinal, muitos desses artigos não são saudáveis por outras questões, como o alto índice de gorduras e açúcares. Fazendo as escolhas certas, você consegue aliar a praticidade dos alimentos processados com uma alimentação balanceada.

Como fazer escolhas mais saudáveis?

Ter uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bem da nossa saúde. Ter os vegetais como base da dieta, além de todos os benefícios que conhecemos, ainda ajuda a diminuir o consumo de sódio, já que eles apresentam o menor teor dessa substância de todo os alimentos. Ademais, existem outras medidas que você pode tomar:

1. Retire o saleiro da mesa

Deixando o sal ao alcance durante as refeições, você corre o risco de acrescentá-lo no prato por impulsividade. Portanto, guarde os saleiros de casa.

2. Coloque menos sal na comida

Diminua gradativamente a quantidade de sal que coloca ao preparar os alimentos. Assim, você vai adaptando o seu paladar a não sentir falta do sal.

3. Use mais ervas e especiarias

Ao temperar a comida com mais ervas e especiarias, você dá sabor aos alimentos e diminui a quantidade de sal que coloca. Além disso, evite usar temperos prontos, pois eles também têm muito sal.

4. Troque o tipo de sal

No processamento do sal, perdem-se quase todos os minerais, restando apenas o cloreto de sódio. O sal rosa do Himalaia é o sal mais puro disponível e preserva seus minerais, que são mais de 80 tipos. Ele tem, ainda, menor teor de sódio se comparado ao tipo refinado.

5. Diminua o sódio dos alimentos

Descartando a água da conserva dos alimentos, como a azeitona e o palmito em conserva, você diminui a quantidade de sódio que vai ingerir. É interessante também, quando possível, colocá-los em uma peneira e passar água potável.

6. Leia os rótulos

Alguns produtos semelhantes podem ter o dobro de sódio em comparação um com o outro. Por isso, é importante ler com atenção os rótulos e dar preferência aos que têm menos quantidade.

Como vimos, o sódio é essencial para o organismo, mas, se usado em excesso, pode trazer prejuízos. Portanto, buscar o equilíbrio é a melhor solução e, para isso, devemos nos preocupar com o teor de sódio dos alimentos que ingerimos.

Ter uma alimentação mais saudável só trará benefícios, como ter um corpo funcional e mais disposição para as atividades do dia a dia. Por isso, faça boas escolhas alimentares e tenha mais saúde!

14.11.20

LINHAÇA E CHIA: POR QUE ADOTÁ-LAS NA SUA ALIMENTAÇÃO?

Chia x Linhaça: o que é melhor consumir? | Personare

Quem está em busca de uma alimentação mais saudável e deseja aumentar a qualidade de vida, com certeza já ouviu falar dos benefícios da linhaça e chia. Essas pequenas sementes são poderosas aliadas no emagrecimento e no combate à diabetes e ao colesterol.

Elas contêm substâncias importantes para o organismo, como fibras, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais, que são capazes de melhorar o funcionamento do intestino e prevenir doenças. Além disso, são práticas de consumir, podendo ser inseridas facilmente na rotina.

Quer saber mais sobre as vantagens da união dessas duas sementes na sua saúde? Então, continue lendo porque é sobre isso que falaremos neste post!

O que é a linhaça e quais são os seus benefícios?

A linhaça é a semente do linho e é divida em duas versões: a marrom e a dourada, sendo que há pouca diferença nutricional entre elas. No entanto, elas se diferem bastante na questão de sabor e textura: a marrom tem casca mais grossa e sabor mais marcante, enquanto a dourada tem casca mais fina e sabor suave.

Ela é rica em nutrientes, como ômegas 3 e 6, vitaminas C, E e do complexo B, magnésio, fósforo e selênio, além das fibras. Com isso, os benefícios da linhaça são muitos:

Auxilia no emagrecimento

As fibras contidas na linhaça, quando em contato com líquidos, aumentam de volume e formam um tipo de gel que dá mais saciedade, melhora a digestão e o trânsito intestinal e diminui a absorção de açúcares e gorduras da alimentação. Já os ácidos graxos ômegas 3 e 6 são anti-inflamatórios, que melhoram o funcionamento dos órgãos. Dessa forma, o consumo regular de linhaça auxilia no processo de emagrecimento.

Previne doenças

Como dissemos, o gel que a linhaça forma faz com que o açúcar e as gorduras da refeição sejam menos absorvidos pelo intestino, assim, a linhaça ajuda a reduzir os níveis de glicose e colesterol do sangue, prevenindo e auxiliando a tratar a diabetes e o colesterol alto.

Além disso, os ômegas 3 e 6 fazem com que a gordura do sangue não se fixe nas paredes das artérias, protegendo o coração e o cérebro de infarto e AVC (acidente vascular cerebral).

Combate o envelhecimento precoce

As vitaminas presentes na linhaça aumentam a imunidade e são antioxidantes — substâncias capazes de prolongar a vida das células e evitar o envelhecimento precoce. Com isso, a linhaça previne o câncer e melhora a aparência e a saúde da pele, das unhas e dos cabelos.

O que é a chia e quais são os seus benefícios?

A chia é uma planta da mesma família que o alecrim e a sálvia, e tem origem na América Central. As suas sementes são menores e mais redondas que as da linhaça e são uma fonte riquíssima de ômega-3. Além de conter cálcio, ferro, proteínas, magnésio, vitamina A e do complexo B, potássio, zinco e fibras. Entre os vários benefícios da chia, estão:

Efeito termogênico e ajuda no emagrecimento

Por conter grande quantidade de ômega-3, mais do que a linhaça e, até mesmo, que o salmão, a chia tem efeito termogênico, acelerando o metabolismo e a perda de gordura. Isso acontece porque o organismo precisa da gordura dos alimentos que ingerimos para queimar a gordura corporal.

Além do mais, a chia tem grande quantidade de fibras e também forma um gel, semelhante ao da linhaça, com as mesmas vantagens no emagrecimento e na redução da glicose e do colesterol.

Prevenção de câncer

Os ácidos graxos poli-insaturados que compõem o ômega-3 são capazes de prevenir o câncer, principalmente os de cólon, mama e próstata. Além disso, também reduzem o risco de metástase, que é quando o câncer se espalha para outros órgãos.

Faz bem para o cérebro e o coração

Cerca de 60% do cérebro é constituído de gordura e parte dela é de DHA — um ácido graxo essencial do ômega-3. Sendo assim, o consumo de chia ajuda na manutenção das atividades cerebrais, evitando doenças degenerativas, como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla.

Fonte de vitaminas e minerais

Embora muitos benefícios da chia estejam ligados aos ácidos graxos, as suas vitaminas e minerais também têm papel fundamental para a nossa saúde.

A chia contém mais cálcio do que o próprio leite e mais ferro do que o espinafre, sendo uma importante fonte vegetal desses nutrientes. Já a vitamina A é conhecida por melhorar a visão e as vitaminas do complexo B por auxiliar no bom funcionamento do organismo.

Por que consumir a linhaça e chia juntas?

A linhaça e chia são consideradas alimentos funcionais, que são aqueles que, além do papel principal de nutrir, contêm substâncias que previnem e tratam doenças. Portanto, o consumo diário de alimentos funcionais é recomendado para melhorar a saúde e aumentar a qualidade e a expectativa de vida.

Apesar de os benefícios dessas sementes serem bem semelhantes, o uso em conjunto vai unir as propriedades das duas e potencializar seus efeitos. Ou seja, uma complementa a outra, trazendo ainda mais vantagens para a saúde!

Qual é a melhor forma de prepará-las?

Essas sementes são práticas de transportar e versáteis de consumir. Podem ser acrescentadas em receitas de bolos, massas, pães, biscoitos, saladas — salgadas ou de frutas —, vitaminas e mingaus ou, simplesmente, polvilhadas sobre a refeição.

Inclusive, são ótimas substitutas dos ovos nas receitas. Para cada ovo que a receita pedir, basta acrescentar 1 colher de sopa das sementes hidratadas por 30 minutos em 3 colheres de sopa de água.

As cascas da linhaça e da chia são feitas de celulose, uma fibra não absorvida pelo organismo. Portanto, para melhor aproveitamento dos seus nutrientes, é interessante que sejam utilizadas trituradas, de preferência na hora, ou hidratadas.

A linhaça e chia são sementes poderosas, que melhoram o funcionamento de todo o organismo, previnem e tratam doenças e proporcionam mais saúde e bem-estar. Além disso, são fáceis de preparar e acessíveis, devendo ser diariamente incluídas na alimentação. Por isso, não perca tempo e aproveite os benefícios que elas trazem para você!

7.11.20

SAÚDE EM NÚMEROS: CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO PARA A SAÚDE

Como a alimentação influencia na saúde da população brasileira? - PEBMED

A dieta equilibrada é uma poderosa aliada no tratamento e na prevenção de doenças, na melhora da qualidade de vida e do bem-estar, em geral. Por isso, se dá a importância da alimentação saudável no dia a dia.

Quando o corpo tem as suas necessidades nutricionais atendidas, ou seja, quando está bem nutrido, todos os órgãos funcionam de forma correta, evitando os problemas relacionados à falta de nutrientes.

Esses elementos também têm função importante na produção de substâncias que regulam o sono, o humor e as sensações de prazer e relaxamento. Sendo assim, são fundamentais para o bem-estar físico e mental.

Os alimentos funcionais, além de nutrir, contêm elementos capazes de prevenir e tratar doenças, portanto, seu consumo deve ser diário e regular sendo, assim, a base da alimentação.

Em contrapartida, a ingestão exagerada e constante de alimentos ruins é uma bomba para a saúde, trazendo complicações, muitas vezes irreversíveis, como as doenças crônicas não transmissíveis.

Isso acontece porque esses alimentos, além de aditivos químicos prejudiciais, têm muitas calorias e poucas, ou nenhuma, vitaminas e minerais — é o que chamamos de calorias vazias.

Neste post falaremos mais sobre a importância da alimentação e a sua influência na nossa saúde. Ficou interessado? Então, continue lendo!

A importância da alimentação

A alimentação é um ato primordial da nossa existência, mas não basta apenas comer, é preciso pensar no que se come e quais são os outros benefícios, além de sustentar, que aquele alimento vai trazer, assim como os malefícios.

A seguir, abordamos mais sobre a influência da alimentação na nossa saúde.

Para o sono

Uma boa noite de sono recupera o corpo e a mente, trazendo mais disposição e energia para encarar a rotina. Para isso, o organismo bem alimentado funciona melhor e, consequentemente, repousa também.

Além disso, existem substâncias encontradas nos alimentos que agem na regulação do sono, fazendo com que ele seja mais tranquilo e revigorante.

 Abaixo, citamos algumas delas e em quais alimentos encontrar. Confira:

  • triptofano: abacate, aveia, castanha, nozes, amendoim, amêndoas;
  • vitamina B6: gérmen de trigo, banana, feijão, batata, lentilha, aveia, abacate;
  • magnésio: leguminosas em geral, arroz integral, aveia;
  • ácido fólico: folhas de cor verde-escuro, leguminosas, laranja, abacate, aspargo, gérmen de trigo.

Portanto, para melhorar a qualidade do seu sono, invista nesses alimentos.

Na prevenção de doenças

Muitas enfermidades são causadas pelos maus hábitos e pela má alimentação. Por isso, é fundamental que nenhum nutriente seja excluído do plano alimentar, que deve ser composto por: carboidratos, gorduras boas, proteínas, vitaminas, minerais e fibras. Além disso, deve ser variado e de qualidade. Assim, você garante a ingestão adequada das suas necessidades nutricionais.

O consumo de alimentos industrializados, fast-foods, gorduras ruins, açúcar, sal em excesso e carboidratos refinados vicia e desregula o organismo, fazendo com que tenha mais acúmulo de gordura corporal, aumento dos níveis de colesterol e de glicose no sangue e da pressão arterial.

Essas alterações no organismo são responsáveis por doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial (pressão alta), hipercolesterolemia (colesterol elevado), problemas no fígado e aparelho digestório, entre outras. Além, de aumentar, e muito, os riscos de problemas cardiovasculares como o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral).

Na qualidade de vida

Como vimos anteriormente, a alimentação está diretamente ligada à prevenção e ao tratamento de doenças, sendo um fator fundamental na qualidade de vida.

Mas não é só isso. Quando o corpo está bem nutrido, todas as substâncias capazes de promover sensações de prazer, bem-estar e relaxamento são produzidas com eficiência pelo organismo.

Sendo assim, consumir uma variedade de alimentos saudáveis — e excluir os nocivos — contribui significativamente para uma qualidade de vida melhor.

A saúde em números

As pessoas estão cada vez mais conscientes dos impactos dos seus hábitos alimentares na saúde. Tendo isso em vista, todos os anos saem mais pesquisas e estudos na área da nutrição.

Para comprovar a importância da alimentação, trouxemos algumas informações relevantes, veja:

Consumo de frutas e verduras

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha para a ASSERT (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador), entre os anos de 2015 e 2016, com os responsáveis por estabelecimentos comerciais do ramo alimentício, concluiu que os brasileiros estão procurando mais por frutas e verduras.

Segundo os entrevistados, mais da metade dos clientes (56%) estão mais interessados em consumir uma alimentação saudável. Sendo, que 53% notaram o aumento na procura por frutas, 61% o aumento do consumo de verduras e 65% observaram maior consumo de sucos naturais.

Procura por itens mais saudáveis

De acordo com um estudo da agência Euromonitor Internacional feito entre os anos de 2009 e 2014, o mercado de alimentação ligado à saúde cresceu 98% no Brasil.

O The Top 10 Consumer Trends for 2017, um relatório que analisa as tendências de mercado, chegou à conclusão de que os consumidores estão mais interessados por alimentos saudáveis, conforme os dados, a seguir:

  • 83% das pessoas entrevistadas estão dispostas a gastar mais com alimentação saudável;
  • 79% fazem trocas de alimentos convencionais por mais saudáveis;
  • 28% acham importante ingerir alimentos com maior valor nutricional;
  • 22% preferem comprar alimentos naturais sem conservantes;
  • 44% dão prioridade a produtos sem corantes artificiais;
  • 42% optam por alimentos sem sabores artificiais.

Redução de doenças cardíacas

Existem vários estudos que abordam a relação entre alimentação e doenças cardíacas. Entre eles, estão os que resultaram em uma lista com os alimentos mais benéficos ao coração:

  • linhaça;
  • azeitonas;
  • abacate;
  • castanha-de-caju;
  • castanha-do-pará;
  • nozes;
  • tomate;
  • amêndoas;
  • aveia;
  • lentilha;
  • suco de uva integral;
  • jabuticaba;
  • amora;
  • alho.

Já um estudo feito pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, constatou que a vitamina C é uma grande aliada para quem tem insuficiência cardíaca. Isso, porque ela é antioxidante e reforça as paredes das artérias.

Com base no que vimos, podemos afirmar a importância da alimentação na nossa saúde. Ela é essencial não só para a manutenção da vida, mas também da qualidade de vida. Portanto, devemos dar mais atenção ao que comemos!

31.10.20

ENTENDA OS MALEFÍCIOS DA AUSÊNCIA DE FIBRAS NA ALIMENTAÇÃO

Todos sabem que as fibras são nutrientes extremamente importantes e que devem ser consumidos regularmente para garantir o bom funcionamento do organismo. Mas você sabe dizer quais são os grandes malefícios causados pela ausência de fibras na alimentação?

Uma dieta com uma quantidade insuficiente de fribras pode trazer várias complicações a longo prazo para a sua saúde. Esse problema está se tornando cada vez mais comum, principalmente porque o consumo de produtos industrializados e processados está crescendo cada vez mais — esses alimentos são ricos em lipídeos e carboidratos simples, mas costumam ser pobres em fibras.

Quer saber mais sobre o assunto? Continue lendo e descubra!

Quais são as funções das fibras?

As fibras alimentares são carboidratos presentes em vegetais, que não são digeridos pelo nosso corpo, e a sua ação no organismo está diretamente relacionada com a sua capacidade de dissolução na água. Existem dois principais tipos de fibras: as solúveis e as insolúveis.

Fibras solúveis

 As fibras solúveis têm capacidade de se misturar na água e, no ambiente aquoso, elas agem formando uma espécie de gel, que aumenta a viscosidade dos alimentos no organismo. Essa mudança proporciona a famosa sensação de saciedade — uma questão muito conhecida por quem está querendo perder peso.

Além de ajudar a saciar, as fibras têm um importante papel no trânsito intestinal: elas ajudam a regular a atividade e diminuem o tempo entre as evacuações. 

As principais fontes de fibras solúveis que encontramos são as leguminosas, como a ervilha, o feijão, a soja e a lentilha, mas elas também podem ser encontradas em outros alimentos, como na mandioca, nas frutas cítricas, na cenoura, no brócolis, entre outros.

Fibras insolúveis 

Por outro lado, as fibras insolúveis não se misturam com a água e permanecem intactas durante todo o processo gastrointestinal. Elas não formam um gel, como ocorre com as fibras solúveis e passam sem grandes alterações pelo processo de digestão. Por isso, sua principal função é auxiliar no aumento do bolo fecal e regular o funcionamento do intestino.

As fibras insolúveis podem ser encontradas nos cereais, nas cascas de frutas (como da maçã e da pera), no feijão, no pão integral, entre outros.

Quais são os problemas causados pela ausência de fibras na alimentação?


Fome constante

A fome fora de hora pode ser um sinal do seu organismo para a ausência de fibras na alimentação, porque esse “sintoma” afeta muitas pessoas que sofrem de hipoglicemia — que ocorre quando os níveis de açúcar na corrente sanguínea estão baixos (falaremos mais sobre isso abaixo).

As fibras são nutrientes que prolongam a liberação de glicose no nosso organismo, promovendo, assim, a sensação de saciedade por mais tempo. Alimentos ricos em fibras são facilmente encontrados e devem ser introduzidos na rotina, principalmente as fibras solúveis que, como mencionado no começo do texto, têm um importante papel para trazer a sensação de saciedade. 

Colesterol alto

Muita gente não sabe, mas o colesterol alto também pode ter como um fator agravante a falta de uma dieta balanceada, com boas doses de fibras. 

O colesterol é dividido entre HDL (conhecido como colesterol bom) e o LDL (conhecido como colesterol ruim). O LDL é responsável pela obstrução de artérias e veias, estimulando o aparecimento de doenças cardiovasculares. Portanto é preciso ter atenção quando o colesterol encontra-se alterado na corrente sanguínea, pois ele está diretamente ligado a problemas como infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e acidente vascular cerebral (derrame). 

As fibras solúveis ajudam a controlar esse colesterol ruim, “roubando” as moléculas de gordura no intestino e impedindo que elas sejam absorvidas pelo organismo e, assim, diminuindo a quantidade de gordura que pode vir a se alojar nas paredes das veias e artérias.

Já as fibras insolúveis não estão ligadas diretamente à redução do colesterol na corrente sanguínea, mas auxiliam na medida em que aumentam a saciedade (as fibras insolúveis também ajudam nesse quesito) e, por consequência, na menor ingestão de alimentos ricos em gordura. 

Prisão de ventre

Talvez esse seja o problema mais conhecido e associado à ausência de fibras na alimentação — as fibras são os mais famosos combatentes da constipação intestinal. 

Esse problema também pode estar ligado a outras alterações no organismo, e até fatores como o estresse são capazes de alterar a normalidade das funções intestinais. Apesar disso, geralmente a constipação ganha forças em um organismo com baixa ingestão de fibras e de líquidos, principalmente de água. 

Como falamos, as fibras insolúveis são as que aceleram o trânsito intestinal, aumentando o bolo fecal. Já as fibras solúveis melhoram a saúde do intestino, elevando a população de bactérias benéficas ao organismo, que são extremamente necessárias para o processo de digestão dos alimentos.

Por fim, a água é um aliado fundamental. Sem ela, as fibras não ganham a consistência ideal para atuarem sobre as gorduras no organismo.

Obesidade

Quando uma pessoa está com fome e consome doces ou alimentos pobres em fibras, a absorção da glicose é feita de maneira muito rápida no organismo. Devido a esse pico glicêmico, é provável que a pessoa retorne a comer em pouco tempo, e esse fator contribui muito para o ganho de peso indevido. 

Os alimentos que são ricos em fibras, aumentam a sensação de saciedade, auxiliando diretamente para o emagrecimento saudável. Além disso, é importante manter uma dieta equilibrada e não se esquecer dos exercícios físicos. 

Hipoglicemia

Quem tem o costume de optar por carboidratos simples ou massas e pães com farinha de trigo refinada está se alimentando com nutrientes de rápida absorção. A glicose presente nesses alimentos é rapidamente absorvida pelo organismo, levando ao aumento da produção de insulina. Pouco tempo depois é que ocorre uma ausência repentina de açúcar no sangue — conhecida como hipoglicemia. 

Se você sofre com episódios constantes de hipoglicemia, lembre-se sempre de dar preferência aos carboidratos integrais, ricos em fibras que ajudam a manter a saciedade liberando o açúcar aos poucos no organismo. 

Com essas informações em mãos fica mais fácil entender os malefícios da ausência de fibras na alimentação, não é? Então, não deixe de acompanhar mais dicas aqui no nosso blog!

24.10.20

CONHEÇA AGORA OS ALIMENTOS MAIS NUTRITIVOS PARA A SUA ALIMENTAÇÃO

O segredo para ter uma alimentação saudável não está somente em equilibrar a quantidade de proteínas, gorduras e carboidratos, mas também em consumir alimentos nutritivos. Com isso, você garante que vai ingerir mais vitaminas, minerais e fibras, que são essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Os alimentos nutritivos são os que concentram mais nutrientes, ou seja, você não precisa comer muito dos produtos para conseguir alcançar a quantidade de nutrientes necessária. Ademais, grande parte deles é funcional, que são os alimentos que, além da função de nutrir, ainda são capazes de tratar e prevenir doenças.

Sendo assim, ter um plano alimentar baseado nesses alimentos vai assegurar que você está consumindo as medidas certas de nutrientes, atendendo às suas necessidades nutricionais — que são os valores que o organismo precisa para desempenhar suas funções da melhor maneira possível.

Portanto, se você quer ser uma pessoa mais saudável e ter mais disposição, é essencial ter uma dieta variada e saudável para atingir as recomendações nutricionais do seu corpo.

Se você tem vontade de consumir mais alimentos nutritivos, mas — ainda — não sabe quais são eles, continue lendo este post, pois listamos 5 deles e seus benefícios. Confira!

Couve

 Couve Manteiga - 1 Maço - Delivery da Terra - Feira On Line

A couve é uma hortaliça de folhas verde-escuro e é rica em minerais (ferro, magnésio, iodo, cálcio e fósforo), vitaminas (A, complexo B e C) e fibras.

Ela tem um sabor característico e pode ser consumida crua em saladas, refogada ou em sucos. Aliás, ela tem alto poder desintoxicante e é muito utilizada, combinada com outros vegetais, em sucos e dietas detox.

A couve contém boas quantidades de cálcio e ferro, sendo grande aliada no combate à osteoporose e à anemia. Contudo, como esses minerais competem pelo mesmo sítio ativo, é importante que seja consumida com uma fonte de vitamina C para o ferro ser absorvido. Se o objetivo for o cálcio, a vitamina C não é necessária.

Por conta das suas fibras, a couve ajuda a regular o intestino, sendo muito utilizada em casos de prisão de ventre. Além do que, auxilia na melhora de problemas digestivos, cálculos renais, cólicas menstruais, úlceras no estômago, artrite, bronquite e bócio (aumento do volume da glândula tireoide).

Maçã

 MAÇÃ ARGENTINA - Kg

A maçã é uma fruta deliciosa, suculenta, prática de consumir e que está presente em diversas receitas gostosas. Existe uma grande variedade: verdes e vermelhas, desde as mais miúdas e azedas, até as maiores e bem doces.

Ela contém diversas vitaminas, como as do complexo B, E e C, e minerais, como o fósforo e o ferro, além de ter poder antioxidante — prevenindo o envelhecimento precoce e assim, o câncer.

Além do mais, a maçã tem alta concentração de pectina, uma fibra solúvel capaz de diminuir os níveis de glicose e colesterol no sangue, prevenindo e ajudando no controle da diabetes e de doenças cardiovasculares.

Essa fibra forma uma espécie de gel no estômago dando sensação de saciedade e regulando o intestino, dessa forma, a maçã é uma grande aliada nas dietas para redução de peso.

Essa fruta pequena, porém, muito eficiente, também é capaz de auxiliar nos problemas estomacais e prevenir cáries.

Batata-doce

 Batata Doce de Aljezur | Local Sweet Potato From Aljezur, Portugal

A batata-doce é uma raiz que pode ser encontrada durante todo o ano. Ao todo, são mais de quatrocentos tipos desse vegetal. De sabor suave e adocicado, é versátil e pode ser usada em receitas doces e salgadas.

Não é à toa que a batata-doce virou a preferida entre os adeptos do mundo fitness. Por ter grande quantidade de fibras e carboidratos complexos, tem baixo índice glicêmico. Isso significa que esse tubérculo fornece energia sem aumentar a glicose rapidamente, assegurando combustível durante toda a atividade física.

Por conter diversos nutrientes importantes — como ômega 3, ácidos graxos, potássio, zinco, magnésio, fósforo, sódio e vitaminas A, B, C, K e E —, traz vários benefícios à saúde, agindo no processo anti-inflamatório da pele e reduzindo os riscos de doenças crônicas e cardiovasculares, câncer, degeneração da retina por idade e catarata.

Alho

 Alho (UN) – Horta Purper

O alho, muito usado na cozinha como tempero no dia a dia, tem seu poder medicinal conhecido há bastante tempo. Algumas culturas já o utilizavam como remédio antes mesmo de as suas propriedades serem confirmadas.

Na sua composição podemos encontrar vitaminas B1, B6 e C, manganês, selênio, cálcio, cobre, potássio, fósforo e ferro, além do seu composto principal, que é a alicina.

A alicina, responsável pelo cheiro e sabor característicos, é um antibiótico natural. Por isso, o alho é ingrediente de chás e xaropes contra gripes, resfriados e infecções na garganta.

A seguir, trouxemos mais vantagens do consumo de alho:

  • reforça o sistema imunológico;
  • é antioxidante, combatendo o envelhecimento precoce;
  • melhora a digestão, pois estimula o sistema digestório;
  • reduz os níveis de colesterol no sangue;
  • é descongestionante, eliminando catarros e secreções das vias aéreas;
  • é desintoxicante, auxiliando o fígado no metabolismo;
  • é anticoagulante, melhorando a circulação sanguínea e prevenindo doenças cardiovasculares.

Com o cozimento o alho pode perder algumas propriedades, portanto, para ter mais dos seus benefícios, é interessante consumi-lo cru. Uma sugestão é triturá-lo e acrescentá-lo nos molhos das saladas.

Arroz integral

 Arroz integral | Yellow Mango

A diferença do arroz integral para o branco é que o primeiro não passou pelo processo de remoção da casca, preservando os seus nutrientes e potencializando os seus efeitos. Ele tem o cozimento mais lento, mas é muito saboroso, ideal para substituir o arroz branco nas refeições diárias.

A casca tem fibras importantes que agem no combate à gordura abdominal e na redução dos níveis de colesterol e de glicose no sangue, além de prevenir doenças cardiovasculares e auxiliar na redução do peso corporal.

O arroz integral contém ácidos graxos, proteínas, vitaminas do complexo B, E e K, ácido fólico, fósforo, potássio, magnésio, ferro e zinco — todos são nutrientes essenciais para o organismo.

Como vimos, ter uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para ter mais qualidade de vida e bem-estar. O corpo bem nutrido trabalha melhor, prevenindo doenças. Sendo assim, os alimentos nutritivos são grandes aliados nessa missão, fornecendo inúmeros benefícios à saúde e sendo fáceis de serem encontrados e consumidos.

17.10.20

COMO REEDUCAR A POSTURA DE UM PACIENTE DESATENTO?



Como reeducar a postura de um paciente desatento? É muito dificil. Uma postura correta deve ser funcional e esteticamente agradável, confortável sem provocar fadiga muscular e para isso é necessário existir um bom equilíbrio muscular, de forma a proteger as estruturas de suporte do corpo contra lesões ou alterações morfológicas. A boa saúde da nossa coluna depende das atitudes posturais praticadas diariamente.

Porém, é preciso que o fisioterapeuta dê dicas, sugestões, exercícios para que o paciente cuide da postura, principalmente, no trabalho. No trabalho, com as muitas horas passadas ao computador com má postura, o aparecimento de dores na coluna vertebral é inevitável. Para evitar isso, há que ter atenção à ergonomia do espaço de trabalho, ajustando a altura da cadeira com a altura da mesa, e a altura do ecrã do computador ao nível da visão. É essencial reduzir o tempo sempre na mesma posição e fazer alguns intervalos ao longo do dia para alongar, mobilizar as articulações e diminuir o incômodo e compressão sobre coluna.

Com a tecnologia tão avançada, o que grande parte da população gosta de fazer é ficar sentado em frente ao computador, televisão e videogame. E quem acaba sofrendo com os males de uma postura totalmente errada é a coluna, por isso, você precisa aprender a colocar a postura no lugar.

10.10.20

ANTIOXIDANTES: O QUE SÃO E COMO AUXILIAM NA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL?

Você provavelmente já ouviu falar nos antioxidantes, não é? Eles têm sido tema de programas de televisão, matérias de revistas, sites e blogs, e são muito conhecidos por prevenir danos no funcionamento do organismo, além de retardar o processo de envelhecimento celular.

Atualmente, já sabemos que por meio de uma alimentação saudável e equilibrada, é possível prevenir doenças e fortalecer o sistema imunológico. Nesse sentido, já que os antioxidantes têm papel tão importante na manutenção da nossa saúde, não podemos deixá-los de fora da nossa rotina alimentar.

Neste post trouxemos mais informações sobre como agem os antioxidantes no nosso corpo, em quais alimentos podemos encontrá-los e quais são seus benefícios à saúde. Acompanhe!

O que são antioxidantes?

Os antioxidantes são moléculas responsáveis por inibir o processo de oxidação de outras moléculas. De uma maneira geral, eles protegem as células do nosso corpo. Durante a oxidação, são formados compostos chamados de radicais livres — cuja ação no organismo pode ser bastante danosa à saúde — e que provocam efeitos mutagênicos e degenerativos, capazes de desestabilizar células saudáveis e causar doenças.

Por isso, uma alimentação rica nessas substâncias pode ajudar a equilibrar a ação dos radicais livres no organismo e prevenir algumas enfermidades. Sendo assim, veremos adiante alguns dos principais antioxidantes encontrados nos alimentos:

Vitamina C

A vitamina C talvez seja um dos antioxidantes mais conhecidos por todos nós. Ela atua na proteção do corpo contra doenças infecciosas e contribui também para aumentar a absorção de ferro no organismo. Por esse motivo, alimentos que contêm vitamina C potencializam a fixação do ferro, quando ingeridos juntos. 

Além disso, a vitamina C age na produção de colágeno e combate o envelhecimento da pele. Não é à toa que ela tem sido bastante utilizada na indústria cosmética, fazendo parte da composição de inúmeros cremes anti-idade. 

A vitamina C pode ser encontrada em vários grupos alimentares. Nas frutas, está presente na laranja, na acerola, no caju, na goiaba, no limão. Nos vegetais, podemos encontrá-la no brócolis, na couve, no pimentão, entre outros.

Vitamina E

A vitamina E tem papel importante no combate aos danos celulares, especialmente, na região ocular. Atualmente, já se sabe que essa substância age na prevenção de doenças como a catarata e a degeneração macular, protegendo a membrana dos olhos ao neutralizar a ação dos radicais livres.

É possível encontrar a vitamina E nos óleos vegetais, nas hortaliças, no gérmen de trigo, nas amêndoas e nas nozes.

Flavonoides e Resveratrol

Apesar dos nomes complicados, essas substâncias são facilmente encontradas em alguns alimentos, como nas uvas e, além de terem ação antioxidante, também auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes.

Você pode se beneficiar consumindo as uvas ou até mesmo bebendo o suco da fruta. 

Licopeno

O licopeno é um antioxidante capaz de proteger nosso organismo dos danos provocados pelos radicais livres e fortalecer nosso sistema imunológico. Essa substância está presente nos alimentos de cor avermelhada, como o morango, o tomate, a cereja, a melancia, a framboesa etc.

Além disso, também reduz os riscos de algumas doenças, como o câncer de próstata.

Selênio, Manganês e Zinco

Esses minerais são ricos em antioxidantes e têm importante função no equilíbrio das defesas do organismo. Além disso, atuam também no combate ao envelhecimento celular.

Um fator considerado bastante relevante é que os minerais atuam em conjunto com as vitaminas A, C e E, melhorando sua ação e eficácia. Encontramos esses minerais nos cereais integrais, nos grãos e nas sementes. 

Qual é a melhor forma de consumi-los?

Uma das formas de inserir os antioxidantes na nossa alimentação é por meio do consumo de frutas, legumes, hortaliças e grãos. O mais recomendável é dar preferência aos alimentos in natura, pois eles preservam melhor os nutrientes e as vitaminas. É importante ressaltar que boa parte dos antioxidantes são encontrados nas cascas, nos talos e nas sementes, por isso devemos aproveitá-los integralmente.

Uma boa alternativa para equilibrar o consumo de antioxidantes na alimentação é tentar variar as opções. Em uma passadinha no mercado ou feira, você pode comprar algumas frutas ricas em antioxidantes — laranja, morango, goiaba — e fazer uma salada de frutas bem variada. Uma dica: acrescente aveia, granola ou chia para dar um toque especial à sua salada.

Quando precisar consumir industrializados, é importante verificar os rótulos, ler a lista dos ingredientes, observar se há aditivos químicos, conservantes e, sempre que possível, optar pelos menos processados. Veremos abaixo algumas opções mais saudáveis de produtos industrializados que são fontes de antioxidantes:

Sucos integrais

Os sucos agradam em cheio, principalmente no verão. Entre as opções de sucos antioxidantes, existe o suco de uva, que é muito rico em flavonoides e vitamina C.

Além de ser nutritivo, o suco de uva é gostoso e pode ser facilmente inserido na rotina alimentar — acompanha muito bem as reuniões familiares ou com os amigos e, até mesmo, é fácil de ser levado na lancheira das crianças.

Geleias de frutas

As geleias são ótimas opções para servir com pães e biscoitos. Elas podem ser incluídas no café da manhã, nos lanches, piqueniques e, inclusive, como recheio para doces.

Hoje em dia, já existem opções de geleia mais saudáveis, sem corantes e sem aromas artificiais. Uma geleia de frutas vermelhas, por exemplo, é bastante rica em antioxidantes, além de ser muito gostosa.

Mix de semente e grãos

Atualmente, já existem dezenas de produtos à venda que oferecem em embalagens práticas uma mistura de grãos e sementes para serem carregados na bolsa e consumidos. São alternativas saudáveis de snacks, ricas em nutrientes e antioxidantes, com sabores variados e muito saborosos. 

Como você pôde ver, manter o consumo adequado de antioxidantes para garantir uma alimentação saudável não é difícil. Por meio de escolhas adequadas é possível inseri-los na rotina sem complicação, e seguindo nossas dicas seu sistema imunológico se tornará mais forte e você ganhará mais saúde e qualidade de vida.