28.11.20

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE OS INGREDIENTES ALERGÊNICOS

Alergia alimentar: o que é, sintomas, principais causas e tratamento - Tua  Saúde

Um grande número de pessoas sofre diariamente com as alergias alimentares, geralmente ligadas a determinados ingredientes ou seus derivados, sendo que a maioria das crises acontecem logo após a ingestão e podem desencadear diversas reações graves. Alguns dos sintomas mais comuns ligados a essas alergias são: edema (inchaço) em algumas partes do corpo, náuseas, diarreia, coceira, respiração dificultada, manchas avermelhadas pelo corpo, etc. Em casos mais graves, é possível que o indivíduo alérgico venha a óbito. 

Por esse motivo, é tão importante que as empresas adéquem os rótulos dos alimentos — é necessário que todas as informações sejam apresentadas de forma prática e padronizada, em letras legíveis e em uma linguagem simples para não gerar dúvidas ao consumidor. Desde 2016 a ANVISA determinou que todo produto deve sair de fábrica contendo informações sobre seus ingredientes alergênicos. São cerca de 17 itens que devem ser listados, como trigo, leite, nozes, crustáceos, etc. 

Confira agora tudo o que você precisa saber sobre esses ingredientes alergênicos e como é possível evitá-los. Boa leitura!

Alergia alimentar x Intolerância alimentar

Nas últimas décadas, as alergias e intolerâncias alimentares têm provocado grandes problemas de saúde. A alergia é facilmente confundida com a intolerância a determinado alimento — elas podem ser bem parecidas, mas as reações causadas são a grande diferença. 

Os ingredientes alergênicos provocam uma reação intensa do sistema imunológico, porque percebe erroneamente a proteína do alimento como algo prejudicial. O organismo, então, reage rápido tentando eliminar o “invasor”.

Já a intolerância alimentar é o resultado da incapacidade do organismo de absorver algum componente presente no alimento. No caso do leite, por exemplo, as pessoas intolerantes à lactose não produzem a enzima lactase (responsável por digerir a lactose), que passa, então, a ser fermentada no intestino, gerando desconforto abdominal, gases, entres outros. Acredita-se que cerca de 70% da população adulta brasileira é intolerante a lactose e não sabe. 

Saiba identificar se você é alérgico a algum alimento

Quando se trata de alergia alimentar, o maior causador ainda são os fatores hereditários. Cerca de 50% das pessoas com esse problema têm histórico familiar. A introdução precoce de alimentos em bebês no período de amamentação ou o desmame prematuro também contribuem para desencadear alergias, devido ao sistema imunológico ainda em desenvolvimento e ao intestino imaturo. 

O primeiro passo para um diagnóstico correto é procurar um médico, que pedirá uma série de exames para detectar o alimento alergênico: avaliação sanguínea, biópsia intestinal, endoscopia, dietas de exclusão, testes cutâneos, entre outros. 

Só assim o profissional poderá dizer com mais clareza qual é o alimento causador da alergia e qual é o melhor tratamento a ser feito. O mais provável é a dieta da eliminação.

Os principais ingredientes alergênicos 

Como falamos no início deste texto, a ANVISA estipulou uma lista contendo os principais causadores de alergias alimentares para que as empresas pudessem se adequar quanto à rotulação dos produtos. Conheça agora quais são esses ingredientes:

  • trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas;
  • crustáceos;
  • ovos;
  • peixes;
  • amendoim;
  • soja;
  • leites de todas as espécies de animais mamíferos;
  • amêndoa;
  • avelãs;
  • castanha de caju;
  • castanha-do-brasil ou castanha-do-pará;
  • macadâmias;
  • nozes;
  • pecãs;
  • pistaches;
  • pinoli;
  • castanhas;
  • látex natural.

Caso o produto contenha algum desses alimentos ou seus derivados na composição, a informação precisa estar discriminada em caixa alta na embalagem da seguinte forma: ALÉRGICOS: CONTÉM (e o nome dos ingredientes encontrados). 

Entre os alimentos que causam alergias, existem alguns que são mais comuns e fáceis de identificar. Veja quais são:

Leite de vaca

O leite tem três principais alergênicos: alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina e caseína. Os sintomas mais comuns ligados a essa alergia são coceiras na pele, disfunção intestinal e rinite.

Hoje em dia já é possível substituir esse alimento pelos leites vegetais, que podem ser encontrados prontos no mercado ou podem ser feitos em casa.

Trigo

Esse item faz parte da rotina diária de muitas pessoas, pois está presente em vários produtos, como massas, pães e bolos. O trigo tem uma proteína chamada ômega-gliadina, que é a responsável pela maioria das reações alérgicas e os sintomas mais frequentes são a rinite e a asma.

Ovo

Muito comum em crianças, a alergia ao ovo acontece, principalmente, por causa da ovoalbumina, a proteína presente na clara. Para substituir esse alimento existe um gel feito com base nas sementes de linhaça, muito usado em receitas em que o ovo é “indispensável”.

Peixes e frutos do mar

A alergia a esses alimentos ocorre tanto em crianças quanto em adultos. Embora os sintomas sejam parecidos com os demais alimentos, são os que causam as reações mais severas, como edema da boca, faringe, laringe e coceiras pelo corpo.

Alimentos geneticamente modificados e seus riscos a saúde

Como já vimos, alguns casos de alergias alimentares estão ligados à predisposição genética, mas essa mudança também está associada ao estresse, à piora na qualidade de vida, ao alto consumo de produtos processados e à ingestão de alimentos geneticamente modificados. 

Este último ainda causa muita polêmica, mas o consumo desses alimentos modificados não pode ser descartado como o causador de algumas alergias. Ainda não existem estudos conclusivos, porém algumas pesquisas sugerem que a mesma tecnologia usada para o aumento da produtividade da agricultura está ligada ao surgimento de alguns problemas de saúde, como o mal de Parkinson, a infertilidade, alguns tipos de câncer e problemas intestinais — que desencadeiam ou agravam transtornos alimentares relacionados ao glúten, inclusive a doença celíaca (uma grave doença autoimune). 

Os perigos causados pelos alimentos geneticamente modificados ainda estão sendo estudados, mas esses produtos devem ser fiscalizados por órgãos competentes que certifiquem que seu cultivo seja seguro. Na dúvida, é sempre bom optar por alimentos orgânicos.

Agora que você conhece um pouco mais sobre os ingredientes alergênicos, não se esqueça de sempre analisar com cuidado o rótulo dos produtos e não compre qualquer alimento que não tenha uma rotulagem adequada. Lembre-se também de consultar o seu médico caso apresente reação adversa após a ingestão de algum alimento: o diagnostico é muito importante para a realização de um tratamento adequado e satisfatório. 

21.11.20

TEOR DE SÓDIO DOS ALIMENTOS: COMO FAZER ESCOLHAS MAIS SAUDÁVEIS

Quantidade de sódio nos alimentos | Alimentos, Cereal matinal, Alimentação

Não é novidade que no Brasil as pessoas abusam do sal: o consumo médio por pessoa é de 12 g por dia. Segundo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo diário de sal deve ficar em torno de 5 g, ou seja, o brasileiro consome mais do que o dobro do ideal.

Com base nisso, em 2011, o Ministério da Saúde entrou em acordo com a Associação Brasileira de Indústria de Alimentos, para que diminuísse o teor de sódio dos alimentos. Cerca de 30 categorias de itens entraram nesse acordo. Em 2017, um novo acordo foi firmado para diminuir o sódio de pães, bisnaguinhas e macarrões instantâneos.

O sódio é um mineral que pode ser encontrado, naturalmente, em grande parte dos alimentos, em alguns mais e em outros menos. Na cozinha ele é usado para realçar o sabor dos pratos na forma de sal, que é o cloreto de sódio. Já na indústria, além dessa função, também é utilizado para aumentar o tempo de prateleira dos produtos.

No organismo, o sódio tem papel fundamental na regulagem dos volumes de líquidos, nos impulsos nervosos e na contração muscular. Sendo assim, é um nutriente importantíssimo para o bom funcionamento do corpo. O problema acontecesse quando é consumido além do permitido, podendo trazer sérios riscos à saúde.

Controlar a quantidade de sal que ingerimos é o primeiro passo para evitar doenças, como a hipertensão arterial (pressão alta). Para isso, é necessário saber como fazer escolhas alimentares mais saudáveis — e é sobre isso que vamos falar neste post!

Quer saber como diminuir o consumo de sódio e ter uma vida mais saudável? Então, continue lendo e descubra!

O que é o sódio e qual é a sua importância no organismo?

O sódio é um elemento de origem mineral que, na natureza, pode ser encontrado no sal marinho e nos seres vivos, como animais e plantas. Se ligado ao cloro, forma-se o cloreto de sódio. Ele também pode se unir a outros elementos para formar novas substâncias, como é o caso do carbonato de sódio, do iodeto de sódio e do nitrato de sódio.

Muito se fala nesse mineral e nas consequências do seu excesso na alimentação. Mas o que muita gente não sabe é que ele tem funções essenciais para o corpo: o sódio é responsável por regular a água dentro e fora das células e manter a estabilidade da pressão sanguínea. Também faz parte dos impulsos nervosos e da contração muscular. Sendo assim, sem ele os nervos e os músculos não funcionam corretamente.

Quais são os danos que o excesso de sódio pode causar?

Apesar de importante para o bom funcionamento do nosso corpo, quando é consumido além do necessário acontece um desequilíbrio no volume de líquidos. Com isso, pode haver o aumento da pressão arterial, o que é chamado de hipertensão.

Quando não tratada, a hipertensão causa:

  • aumento do coração, ocasionando sua falha;
  • aneurisma e acidente vascular cerebral (AVC);
  • estreitamento dos vasos renais, que pode levar à falência dos rins;
  • endurecimento das artérias, podendo levar ao infarto.

Além do aumento da pressão arterial, o consumo exagerado de sódio pode causar aumento do peso corporal (pelo inchaço da retenção hídrica), osteoporose (pelo aumento da excreção de cálcio pela urina) e problemas renais (pela concentração de minerais nos rins).

Qual é o teor de sódio dos alimentos?

Como falamos, todos os seres vivos têm sódio. No entanto, os vegetais têm menor concentração, e as frutas contêm menos ainda, sendo que, em algumas, é quase inexistente.

Os alimentos industrializados são conhecidos por terem alto teor de sódio. Além da finalidade de realçar o sabor, a indústria utiliza a substância como conservante tanto nos produtos salgados quanto nos doces. Nas bebidas açucaradas, como os refrigerantes, ele também é utilizado para dar mais sede, fazendo com que as pessoas consumam mais da bebida.

Apesar da má fama dos produtos industrializados em relação ao sódio, eles podem ser consumidos. Porém, é preciso tomar cuidado e ficar de olho nos rótulos! Afinal, muitos desses artigos não são saudáveis por outras questões, como o alto índice de gorduras e açúcares. Fazendo as escolhas certas, você consegue aliar a praticidade dos alimentos processados com uma alimentação balanceada.

Como fazer escolhas mais saudáveis?

Ter uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para o bem da nossa saúde. Ter os vegetais como base da dieta, além de todos os benefícios que conhecemos, ainda ajuda a diminuir o consumo de sódio, já que eles apresentam o menor teor dessa substância de todo os alimentos. Ademais, existem outras medidas que você pode tomar:

1. Retire o saleiro da mesa

Deixando o sal ao alcance durante as refeições, você corre o risco de acrescentá-lo no prato por impulsividade. Portanto, guarde os saleiros de casa.

2. Coloque menos sal na comida

Diminua gradativamente a quantidade de sal que coloca ao preparar os alimentos. Assim, você vai adaptando o seu paladar a não sentir falta do sal.

3. Use mais ervas e especiarias

Ao temperar a comida com mais ervas e especiarias, você dá sabor aos alimentos e diminui a quantidade de sal que coloca. Além disso, evite usar temperos prontos, pois eles também têm muito sal.

4. Troque o tipo de sal

No processamento do sal, perdem-se quase todos os minerais, restando apenas o cloreto de sódio. O sal rosa do Himalaia é o sal mais puro disponível e preserva seus minerais, que são mais de 80 tipos. Ele tem, ainda, menor teor de sódio se comparado ao tipo refinado.

5. Diminua o sódio dos alimentos

Descartando a água da conserva dos alimentos, como a azeitona e o palmito em conserva, você diminui a quantidade de sódio que vai ingerir. É interessante também, quando possível, colocá-los em uma peneira e passar água potável.

6. Leia os rótulos

Alguns produtos semelhantes podem ter o dobro de sódio em comparação um com o outro. Por isso, é importante ler com atenção os rótulos e dar preferência aos que têm menos quantidade.

Como vimos, o sódio é essencial para o organismo, mas, se usado em excesso, pode trazer prejuízos. Portanto, buscar o equilíbrio é a melhor solução e, para isso, devemos nos preocupar com o teor de sódio dos alimentos que ingerimos.

Ter uma alimentação mais saudável só trará benefícios, como ter um corpo funcional e mais disposição para as atividades do dia a dia. Por isso, faça boas escolhas alimentares e tenha mais saúde!

14.11.20

LINHAÇA E CHIA: POR QUE ADOTÁ-LAS NA SUA ALIMENTAÇÃO?

Chia x Linhaça: o que é melhor consumir? | Personare

Quem está em busca de uma alimentação mais saudável e deseja aumentar a qualidade de vida, com certeza já ouviu falar dos benefícios da linhaça e chia. Essas pequenas sementes são poderosas aliadas no emagrecimento e no combate à diabetes e ao colesterol.

Elas contêm substâncias importantes para o organismo, como fibras, ácidos graxos essenciais, vitaminas e minerais, que são capazes de melhorar o funcionamento do intestino e prevenir doenças. Além disso, são práticas de consumir, podendo ser inseridas facilmente na rotina.

Quer saber mais sobre as vantagens da união dessas duas sementes na sua saúde? Então, continue lendo porque é sobre isso que falaremos neste post!

O que é a linhaça e quais são os seus benefícios?

A linhaça é a semente do linho e é divida em duas versões: a marrom e a dourada, sendo que há pouca diferença nutricional entre elas. No entanto, elas se diferem bastante na questão de sabor e textura: a marrom tem casca mais grossa e sabor mais marcante, enquanto a dourada tem casca mais fina e sabor suave.

Ela é rica em nutrientes, como ômegas 3 e 6, vitaminas C, E e do complexo B, magnésio, fósforo e selênio, além das fibras. Com isso, os benefícios da linhaça são muitos:

Auxilia no emagrecimento

As fibras contidas na linhaça, quando em contato com líquidos, aumentam de volume e formam um tipo de gel que dá mais saciedade, melhora a digestão e o trânsito intestinal e diminui a absorção de açúcares e gorduras da alimentação. Já os ácidos graxos ômegas 3 e 6 são anti-inflamatórios, que melhoram o funcionamento dos órgãos. Dessa forma, o consumo regular de linhaça auxilia no processo de emagrecimento.

Previne doenças

Como dissemos, o gel que a linhaça forma faz com que o açúcar e as gorduras da refeição sejam menos absorvidos pelo intestino, assim, a linhaça ajuda a reduzir os níveis de glicose e colesterol do sangue, prevenindo e auxiliando a tratar a diabetes e o colesterol alto.

Além disso, os ômegas 3 e 6 fazem com que a gordura do sangue não se fixe nas paredes das artérias, protegendo o coração e o cérebro de infarto e AVC (acidente vascular cerebral).

Combate o envelhecimento precoce

As vitaminas presentes na linhaça aumentam a imunidade e são antioxidantes — substâncias capazes de prolongar a vida das células e evitar o envelhecimento precoce. Com isso, a linhaça previne o câncer e melhora a aparência e a saúde da pele, das unhas e dos cabelos.

O que é a chia e quais são os seus benefícios?

A chia é uma planta da mesma família que o alecrim e a sálvia, e tem origem na América Central. As suas sementes são menores e mais redondas que as da linhaça e são uma fonte riquíssima de ômega-3. Além de conter cálcio, ferro, proteínas, magnésio, vitamina A e do complexo B, potássio, zinco e fibras. Entre os vários benefícios da chia, estão:

Efeito termogênico e ajuda no emagrecimento

Por conter grande quantidade de ômega-3, mais do que a linhaça e, até mesmo, que o salmão, a chia tem efeito termogênico, acelerando o metabolismo e a perda de gordura. Isso acontece porque o organismo precisa da gordura dos alimentos que ingerimos para queimar a gordura corporal.

Além do mais, a chia tem grande quantidade de fibras e também forma um gel, semelhante ao da linhaça, com as mesmas vantagens no emagrecimento e na redução da glicose e do colesterol.

Prevenção de câncer

Os ácidos graxos poli-insaturados que compõem o ômega-3 são capazes de prevenir o câncer, principalmente os de cólon, mama e próstata. Além disso, também reduzem o risco de metástase, que é quando o câncer se espalha para outros órgãos.

Faz bem para o cérebro e o coração

Cerca de 60% do cérebro é constituído de gordura e parte dela é de DHA — um ácido graxo essencial do ômega-3. Sendo assim, o consumo de chia ajuda na manutenção das atividades cerebrais, evitando doenças degenerativas, como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla.

Fonte de vitaminas e minerais

Embora muitos benefícios da chia estejam ligados aos ácidos graxos, as suas vitaminas e minerais também têm papel fundamental para a nossa saúde.

A chia contém mais cálcio do que o próprio leite e mais ferro do que o espinafre, sendo uma importante fonte vegetal desses nutrientes. Já a vitamina A é conhecida por melhorar a visão e as vitaminas do complexo B por auxiliar no bom funcionamento do organismo.

Por que consumir a linhaça e chia juntas?

A linhaça e chia são consideradas alimentos funcionais, que são aqueles que, além do papel principal de nutrir, contêm substâncias que previnem e tratam doenças. Portanto, o consumo diário de alimentos funcionais é recomendado para melhorar a saúde e aumentar a qualidade e a expectativa de vida.

Apesar de os benefícios dessas sementes serem bem semelhantes, o uso em conjunto vai unir as propriedades das duas e potencializar seus efeitos. Ou seja, uma complementa a outra, trazendo ainda mais vantagens para a saúde!

Qual é a melhor forma de prepará-las?

Essas sementes são práticas de transportar e versáteis de consumir. Podem ser acrescentadas em receitas de bolos, massas, pães, biscoitos, saladas — salgadas ou de frutas —, vitaminas e mingaus ou, simplesmente, polvilhadas sobre a refeição.

Inclusive, são ótimas substitutas dos ovos nas receitas. Para cada ovo que a receita pedir, basta acrescentar 1 colher de sopa das sementes hidratadas por 30 minutos em 3 colheres de sopa de água.

As cascas da linhaça e da chia são feitas de celulose, uma fibra não absorvida pelo organismo. Portanto, para melhor aproveitamento dos seus nutrientes, é interessante que sejam utilizadas trituradas, de preferência na hora, ou hidratadas.

A linhaça e chia são sementes poderosas, que melhoram o funcionamento de todo o organismo, previnem e tratam doenças e proporcionam mais saúde e bem-estar. Além disso, são fáceis de preparar e acessíveis, devendo ser diariamente incluídas na alimentação. Por isso, não perca tempo e aproveite os benefícios que elas trazem para você!

7.11.20

SAÚDE EM NÚMEROS: CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO PARA A SAÚDE

Como a alimentação influencia na saúde da população brasileira? - PEBMED

A dieta equilibrada é uma poderosa aliada no tratamento e na prevenção de doenças, na melhora da qualidade de vida e do bem-estar, em geral. Por isso, se dá a importância da alimentação saudável no dia a dia.

Quando o corpo tem as suas necessidades nutricionais atendidas, ou seja, quando está bem nutrido, todos os órgãos funcionam de forma correta, evitando os problemas relacionados à falta de nutrientes.

Esses elementos também têm função importante na produção de substâncias que regulam o sono, o humor e as sensações de prazer e relaxamento. Sendo assim, são fundamentais para o bem-estar físico e mental.

Os alimentos funcionais, além de nutrir, contêm elementos capazes de prevenir e tratar doenças, portanto, seu consumo deve ser diário e regular sendo, assim, a base da alimentação.

Em contrapartida, a ingestão exagerada e constante de alimentos ruins é uma bomba para a saúde, trazendo complicações, muitas vezes irreversíveis, como as doenças crônicas não transmissíveis.

Isso acontece porque esses alimentos, além de aditivos químicos prejudiciais, têm muitas calorias e poucas, ou nenhuma, vitaminas e minerais — é o que chamamos de calorias vazias.

Neste post falaremos mais sobre a importância da alimentação e a sua influência na nossa saúde. Ficou interessado? Então, continue lendo!

A importância da alimentação

A alimentação é um ato primordial da nossa existência, mas não basta apenas comer, é preciso pensar no que se come e quais são os outros benefícios, além de sustentar, que aquele alimento vai trazer, assim como os malefícios.

A seguir, abordamos mais sobre a influência da alimentação na nossa saúde.

Para o sono

Uma boa noite de sono recupera o corpo e a mente, trazendo mais disposição e energia para encarar a rotina. Para isso, o organismo bem alimentado funciona melhor e, consequentemente, repousa também.

Além disso, existem substâncias encontradas nos alimentos que agem na regulação do sono, fazendo com que ele seja mais tranquilo e revigorante.

 Abaixo, citamos algumas delas e em quais alimentos encontrar. Confira:

  • triptofano: abacate, aveia, castanha, nozes, amendoim, amêndoas;
  • vitamina B6: gérmen de trigo, banana, feijão, batata, lentilha, aveia, abacate;
  • magnésio: leguminosas em geral, arroz integral, aveia;
  • ácido fólico: folhas de cor verde-escuro, leguminosas, laranja, abacate, aspargo, gérmen de trigo.

Portanto, para melhorar a qualidade do seu sono, invista nesses alimentos.

Na prevenção de doenças

Muitas enfermidades são causadas pelos maus hábitos e pela má alimentação. Por isso, é fundamental que nenhum nutriente seja excluído do plano alimentar, que deve ser composto por: carboidratos, gorduras boas, proteínas, vitaminas, minerais e fibras. Além disso, deve ser variado e de qualidade. Assim, você garante a ingestão adequada das suas necessidades nutricionais.

O consumo de alimentos industrializados, fast-foods, gorduras ruins, açúcar, sal em excesso e carboidratos refinados vicia e desregula o organismo, fazendo com que tenha mais acúmulo de gordura corporal, aumento dos níveis de colesterol e de glicose no sangue e da pressão arterial.

Essas alterações no organismo são responsáveis por doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial (pressão alta), hipercolesterolemia (colesterol elevado), problemas no fígado e aparelho digestório, entre outras. Além, de aumentar, e muito, os riscos de problemas cardiovasculares como o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral).

Na qualidade de vida

Como vimos anteriormente, a alimentação está diretamente ligada à prevenção e ao tratamento de doenças, sendo um fator fundamental na qualidade de vida.

Mas não é só isso. Quando o corpo está bem nutrido, todas as substâncias capazes de promover sensações de prazer, bem-estar e relaxamento são produzidas com eficiência pelo organismo.

Sendo assim, consumir uma variedade de alimentos saudáveis — e excluir os nocivos — contribui significativamente para uma qualidade de vida melhor.

A saúde em números

As pessoas estão cada vez mais conscientes dos impactos dos seus hábitos alimentares na saúde. Tendo isso em vista, todos os anos saem mais pesquisas e estudos na área da nutrição.

Para comprovar a importância da alimentação, trouxemos algumas informações relevantes, veja:

Consumo de frutas e verduras

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha para a ASSERT (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador), entre os anos de 2015 e 2016, com os responsáveis por estabelecimentos comerciais do ramo alimentício, concluiu que os brasileiros estão procurando mais por frutas e verduras.

Segundo os entrevistados, mais da metade dos clientes (56%) estão mais interessados em consumir uma alimentação saudável. Sendo, que 53% notaram o aumento na procura por frutas, 61% o aumento do consumo de verduras e 65% observaram maior consumo de sucos naturais.

Procura por itens mais saudáveis

De acordo com um estudo da agência Euromonitor Internacional feito entre os anos de 2009 e 2014, o mercado de alimentação ligado à saúde cresceu 98% no Brasil.

O The Top 10 Consumer Trends for 2017, um relatório que analisa as tendências de mercado, chegou à conclusão de que os consumidores estão mais interessados por alimentos saudáveis, conforme os dados, a seguir:

  • 83% das pessoas entrevistadas estão dispostas a gastar mais com alimentação saudável;
  • 79% fazem trocas de alimentos convencionais por mais saudáveis;
  • 28% acham importante ingerir alimentos com maior valor nutricional;
  • 22% preferem comprar alimentos naturais sem conservantes;
  • 44% dão prioridade a produtos sem corantes artificiais;
  • 42% optam por alimentos sem sabores artificiais.

Redução de doenças cardíacas

Existem vários estudos que abordam a relação entre alimentação e doenças cardíacas. Entre eles, estão os que resultaram em uma lista com os alimentos mais benéficos ao coração:

  • linhaça;
  • azeitonas;
  • abacate;
  • castanha-de-caju;
  • castanha-do-pará;
  • nozes;
  • tomate;
  • amêndoas;
  • aveia;
  • lentilha;
  • suco de uva integral;
  • jabuticaba;
  • amora;
  • alho.

Já um estudo feito pela Universidade de Frankfurt, na Alemanha, constatou que a vitamina C é uma grande aliada para quem tem insuficiência cardíaca. Isso, porque ela é antioxidante e reforça as paredes das artérias.

Com base no que vimos, podemos afirmar a importância da alimentação na nossa saúde. Ela é essencial não só para a manutenção da vida, mas também da qualidade de vida. Portanto, devemos dar mais atenção ao que comemos!