26.12.20

REALÇADOR DE SABOR E OS RISCOS PARA A SAÚDE

Realçador de sabor: como funciona a inserção nos alimentos? - Superbom

A mudança nos hábitos alimentares e o consumo exagerado de produtos industrializados levaram a uma série de estudos científicos que comprovaram o risco que as substâncias realçadoras de sabor oferecem para nossa saúde.

Entre os problemas mais graves, podemos citar o aumento na probabilidade de desenvolvimento de câncer, aparecimento de reações alérgicas e até mesmo a incidência ao déficit de atenção e à hiperatividade.

Alguns dos produtos mais consumidos pelos brasileiros são cheios de realçadores de sabor, como é o caso dos refrigerantes, biscoitos, macarrões instantâneos, cereais matinais, sucos artificiais e das gelatinas.

Pelo ponto de visto tecnológico, esses aditivos têm um papel importante na indústria alimentícia.

Glutamato monossódico

O glutamato monossódico, ou GMS, é uma substância classificada como intensificador de sabor, responsável pelo gosto “umami” — um dos cinco gostos básicos do paladar humano, que significa “gosto saboroso e agradável”. Por isso, a indústria de alimentos aproveitou a capacidade desse composto para tornar diversos produtos mais saborosos e, muitas vezes, mascarar a baixa qualidade deles. Hoje, o glutamato monossódico é comercializado até em forma concentrada para que possa ser adicionado às refeições.

Ao ingerir o GMS, ele é rapidamente absorvido pelo organismo, e o consumo em quantidades elevadas aumenta o nível cerebral e pode causar diversas reações, como hiperatividade, enxaquecas, vômitos etc. 

O glutamato monossódico é facilmente encontrado em alimentos processados (molhos para salada, maionese, comida congelada, sopas de pacote, entre outros). Em caso de dúvida, fique sempre de olho no rótulo dos produtos ingeridos. 

Como evitar os realçadores de sabor

Já sabemos que, para manter uma alimentação saudável, é preciso evitar alimentos industrializados e cheios de aditivos. Os produtos in natura ou orgânicos são livres dessas substâncias. Além disso, já é possível encontrar artigos feitos sem aditivos ou somente com opções naturais. 

Prefira fazer suas refeições em casa e crie o hábito de ler o rótulo dos produtos — todos os itens que contêm algum realçador de sabor em sua composição devem ter essa informação na embalagem. Dessa forma, você terá mais controle e conhecimento sobre o que está ingerindo.

O realçador de sabor pode ter sido útil para a grande indústria alimentícia, mas para o nosso organismo está mais do que certo o quanto pode ser prejudicial. Agora que você conhece um pouco mais sobre o assunto, que tal pensar mais no seu corpo e tentar uma mudança nos seus hábitos alimentares?

19.12.20

VEGETARIANOS PODEM COMER LATICÍNIOS E OVOS?

 Filosofia vegana: conheça e tire suas dúvidas

Quando falamos sobre vegetarianismo é usual acontecerem confusões quanto ao conceito da palavra vegetariano. É comum pensar que os vegetarianos são pessoas com uma rotina livre de qualquer produto de origem animal (alimentos, roupas, cosméticos etc.), o que, na verdade, é a definição da ideologia vegana. De um modo geral, os vegetarianos são aqueles indivíduos que retiraram artigos à base de carne de sua alimentação.

Hoje, os vegetarianos se dividem em quatro principais grupos, que englobam mais de 15 milhões de brasileiros, cerca de 8% da população do país. Se você ainda tem dúvidas quanto aos hábitos alimentares dos vegetarianos e se confunde quanto à possibilidade de ingestão de certos alimentos, como os laticínios e ovos, continue lendo este post: vamos mostrar como funciona cada uma dessas classificações do vegetarianismo. Vamos lá?

Ovolactovegetarianos

As pessoas desse grupo não consomem nenhum tipo de carne (seja vermelha ou branca, como frango, peixe e frutos do mar), mas consomem laticínios e ovos. Quando alguém fala que é vegetariano, é provável que seja esse o tipo adotado, já que se trata da prática mais comum do vegetarianismo.

Para pessoas que têm uma dieta onívora, mas estão em busca de alterações no estilo de vida, é muito comum que o ovolactovegetarianismo seja o primeiro passo. Ele é, em muitos casos, uma transição até o veganismo.

Lactovegetarianos

Os lactovegetarianos, além de não consumirem nenhum tipo de carne, excluem também os ovos da alimentação — mas mantêm a ingestão de laticínios e derivados. Esse é, por exemplo, o tipo de vegetarianismo predominante em países como a Índia, por questões religiosas.

O impacto ambiental da produção animal para consumo humano, do qual a indústria de ovos faz parte, é extremamente violento, além de ser cruel no que diz respeito ao trato dos animais. As galinhas poedeiras (destinadas à indústria alimentícia) são mantidas em gaiolas minúsculas por toda a vida. 

Hoje, já existem diversas opções de alimentos vegetais que são fontes de proteína. Portanto, é possível adotar esse estilo de vida e cortar os produtos derivados de animais da nossa alimentação, sem prejudicar o consumo dos nutrientes necessários para o nosso organismo.

Vegetarianos estritos 

Os vegetarianos estritos são indivíduos que não consomem nenhum tipo de carne, laticínios e ovos. São separados dos veganos apenas por questões éticas, já que excluem os produtos de origem animal somente da alimentação, ao passo que, os veganos, estendem esse conceito para todos os setores da vida.

Anos atrás, as pessoas não imaginavam que o consumo de animais e seus derivados teriam qualquer relação com a preservação do meio ambiente ou mesmo da sua saúde. Os produtos lácteos, por exemplo, não são benéficos aos ossos como muitos acreditam. Na verdade, o homem é a única espécie que ainda consome leite depois de adulto. No Brasil, o impacto ambiental da criação de animais para consumo é o maior responsável pelo desmatamento, causando também a degradação do solo e a poluição das águas. 

Veganos

O veganismo deve ser visto como uma ideologia e um estilo de vida, e não como uma dieta. Para os veganos, é importante lutar pelo ideal em que acreditam, cortando da rotina qualquer produto ou hábito que, de alguma forma, cause danos aos animais.

Portanto, produtos como gelatina, mel, corantes feitos à base de animais, assim como cosméticos e itens de higiene que são testados em animais, são totalmente excluídos da vida dos veganos.

Além disso, eles também não usam roupas feitas com produtos de origem animal (como couro, lã e seda) e não apoiam ou frequentam certos eventos, como rodeios e circos, que fazem apresentações com animais. 

Essas são as diferenças que dividem os grupos vegetarianos. Respondendo à pergunta que dá título ao nosso post, podemos dizer que a resposta é: depende. Se a pessoa for ovolactovegetariano, pode consumir laticínios e ovos, mas se for um vegetariano estrito ou vegano, não há ingestão de qualquer alimento de origem animal.

Atualmente, é muito fácil manter uma alimentação balanceada sem o consumo de artigos de origem animal. Existem diversas opções de produtos que permitem que os vegetarianos e veganos mantenham um cardápio diferenciado, saboroso e nutritivo.

12.12.20

SERÁ QUE VOCÊ TEM USADO O MELHOR CALÇADO PARA TREINAR?


Seus pés recebem grande parte do impacto dos exercícios e, se não tiverem uma atenção especial, podem gerar lesões e muitas dores para o seu corpo, inclusive no quadril e nos joelhos.

Conheça a sua pisada
Pode ser que seus pés façam uma inclinação para dentro ou para fora na hora de encostar no solo. Isso quer dizer que você precisa de um tênis com pisada pronada ou supinada, respectivamente. Para descobrir, repare onde a sola do seu calçado está mais gasta.

Desapegue
Muitas vezes, aquele tênis velho tende a ser o mais confortável, não é mesmo? Só que, para correr, saltar e agachar, suas articulações precisam de um bom amortecimento na sola. Inspire-se na Marie Kondo: dê o modelo antigo para doação e compre um novo.

Menos estilo, mais conforto
Nem sempre o mais bonito será o melhor. Priorize um cabedal (parte de cima) que deixa seu pé respirar e uma entressola que garante estabilidade e amortecimento.

Agora que você já sabe como comprar o tênis de treino ideal, bora começar a se exercitar?

 

5.12.20

COMO POSSO TER UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SUSTENTÁVEL?

Alimentação saudável é fácil e saborosa. Confira dicas!

Sustentabilidade é um conjunto de medidas que visam diminuir os danos ambientais que o desenvolvimento — social, econômico e cultural — podem causar no futuro das próximas gerações. São ações que contribuem para a preservação do meio ambiente.

Ser uma pessoa sustentável é se preocupar com as consequências que suas atitudes podem trazer para o planeta. Isso inclui diversas áreas da vida, como o vestuário, o transporte, a utilização da água e a alimentação, por exemplo. Aliás, já parou para pensar no impacto que a nossa alimentação pode causar na natureza?

A produção de animais para consumo e a plantação de transgênicos são exemplos de produções pouco sustentáveis. Além disso, todo o processo de transporte, embalagem, armazenamento e até a forma como o consumidor compra e prepara esses alimentos, trazem consequências para o planeta.

Uma alimentação mais sustentável é viável mudando alguns hábitos no dia a dia e se conscientizar é o primeiro passo. Quer saber como isso é possível? Então, continue a leitura e veja as dicas que temos para você!

Compre consciente

As compras por impulsividade, no final das contas, podem acabar indo para o lixo. Saber exatamente o quanto você e sua família consomem de alimentos evita os excessos. Dessa forma, além de economizar dinheiro, também evita o desperdício. Portanto, antes de ir às compras, anote os itens que já tem em casa para não correr o risco de obter mais do que precisa.

Outra dica é observar as datas de vencimento dos produtos, dando preferência em comprar os que estão com maior prazo de validade. Assim, você terá mais tempo para utilizá-los e a probabilidade de ter que jogá-los fora, por terem estragado, é menor.

Além disso, compre de produtores locais. Quanto menos transporte utilizar para aquele alimento chegar à sua mesa, menos recursos são utilizados e menos poluição é lançada na atmosfera.

Consuma orgânicos

Os alimentos orgânicos são cada vez mais procurados por seus inúmeros benefícios à saúde. Além de serem mais saborosos, contêm mais nutrientes por terem o tempo de desenvolvimento natural respeitado. Isso só é possível porque nessa prática não são utilizados agrotóxicos e mutações genéticas (caso dos transgênicos) nas plantas, nem hormônios e antibióticos nos animais.

A agricultura e pecuária convencionais agridem diretamente o meio ambiente, contaminando o solo e as águas. Por isso, diminuir o consumo desses alimentos contribui para a sua saúde e para a preservação de todo um ecossistema.

É verdade que a alimentação orgânica ainda é mais cara e, em alguns lugares, difícil de encontrar. Mas tente optar pelas frutas e verduras da época, pois saem mais em conta. Além disso, as feiras costumam ter bancas com vegetais fora do padrão, mas em bom estado, que são mais baratos e você pode fazer sucos, molhos e outras preparações.

Mesmo que você não consiga que 100% da sua alimentação seja orgânica, tente transformá-la o máximo possível. Quanto mais pessoas consumirem esse tipo de alimento, mais fácil de ser encontrado e mais barato ele ficará.

Adote uma dieta vegetariana

Ter uma alimentação isenta de qualquer produto animal é a melhor opção quando se fala em sustentabilidade. Isso porque os animais, com a finalidade de consumo, requerem grande quantidade de recursos naturais e emitem um grande volume de gases de efeito estufa, como o metano.

Para você ter uma ideia, para cada quilo de carne bovina são necessários 16 mil litros de água e 5 kg de alimentos de origem vegetal, que poderiam alimentar muita gente. Sem falar no desmatamento para formação de pasto.

Precisamos de 0,9 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia. Uma boa opção é calcular a quantidade a ser ingerida e não consumir mais do que o necessário. Além disso, existem fontes vegetais de proteína que podem ser introduzidas no cardápio, ajudando a diminuir ainda mais o consumo de produtos animais.

Há, ainda, uma campanha chamada Segunda Sem Carne, que tem como objetivo conscientizar a população dos impactos causados pelo consumo de produtos de origem animal. Ela consiste em não comer carne pelo menos um dia da semana, sendo escolhida a segunda-feira. Assim, eles querem mostrar que é possível ter uma alimentação gostosa, somente com vegetais. Essa também pode ser uma boa alternativa para quem quer reduzir a ingestão de proteína animal e aderir à dieta vegetariana.

Evite o desperdício

Segundo um levantamento feito pelo Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), quase um terço dos alimentos produzidos para consumo humano são desperdiçados todos os anos. Mais da metade do lixo brasileiro é orgânico, ou seja, são restos de alimentos do prato ou que poderiam ter sido aproveitados. Já imaginou o quanto poderia diminuir a fome mundial, apenas evitando esses desperdícios?

Fique de olho nas datas de validade dos produtos na sua despensa e geladeira, dando prioridade aos que vencem primeiro na hora de preparar. Nada pior que jogar fora um alimento, que às vezes nem foi mexido, porque passou do prazo de validade.

A nossa cultura é de fartura à mesa e, com isso, os excessos vão para o lixo. Portanto, atente-se em preparar somente o que você e sua família vão comer, para evitar as sobras. Aliás, se por algum outro motivo tenha sobrado comida, faça receitas que possam reaproveitá-la.

Aproveite integralmente os alimentos

Os talos, as cascas, as folhas e as sementes dos vegetais geralmente são descartados ao serem preparados para uma refeição. Mas são nessas partes das plantas que se concentram a maior parte dos nutrientes. Aproveitar integralmente os alimentos é utilizar desses recursos para fazer pratos saborosos, saudáveis, econômicos e que evitam o desperdício.

Fazer um suco com a casca do abacaxi, doce da casca da banana, petiscos da semente de abóbora, bolinhos com talos e folhas de brócolis e uma infinidade de pratos que vão além do usual, deixam a culinária mais sustentável. Assim, não somente o sabor e os nutrientes são levados em consideração, mas também a importância de honrar o alimento como um todo.

Ter uma alimentação mais sustentável não é difícil, basta tomar alguns cuidados, que, como você pôde ver, são dicas que todos podemos colocar em prática. E se cada um fizer a sua parte, o futuro do planeta vai ser bem melhor!