26.9.20

CONSUMIR ALIMENTOS INTEGRAIS AJUDA A PREVENIR DOENÇAS? ENTENDA O PORQUÊ!

11 receitas com alimentos integrais para uma dieta saudável

Corpo equilibrado, longevidade, bem-estar: cada vez mais pessoas têm esses ideais como integrantes de seus projetos de vida. Manter-se saudável para garantir uma rotina plena tem sido uma busca bem presente nos últimos anos. E no meio disso tudo, uma questão básica se destaca: a alimentação balanceada.

Esse cuidado é tão importante que decidimos apresentar aspectos elementares sobre comer bem. Hoje, vamos falar sobre os alimentos integrais e a relação deles com a prevenção de doenças — o que será que eles têm que os tornam vitais para a manutenção da saúde? 

É essa pergunta que vamos responder a seguir, mostrando a você, primeiramente, o que caracteriza os alimentos integrais e, na sequência, ingredientes que vão enriquecer o seu cardápio. Acompanhe!

O conceito de alimento integral

Cheios de proteínas, fibras, sais minerais e vitaminas, os alimentos integrais são aqueles que não passam pelo processo industrial de refino. Assim, eles mantêm as suas características e também um alto potencial nutritivo, ajudando a regular o organismo. 

O consumo regular desses alimentos, inclusive, amplia a nossa sensação gustativa. Os produtos refinados não perdem só a maior parte de suas propriedades nutricionais, como também o paladar original. Faça o teste de comer uma fatia de pão integral e, na sequência, um pão francês branco para perceber a diferença: é incomparável, tanto em sabor quanto em saciedade!

Os alimentos integrais e a prevenção de doenças

A variedade e a boa disponibilidade de nutrientes dos alimentos integrais faz com que eles sejam indispensáveis para uma alimentação saudável e regulada, que é um dos pilares da manutenção das funções do organismo e afasta a possibilidade de riscos de doenças. A seguir, você vai conhecer detalhes de três cereais integrais e entender o porquê deles serem protagonistas do processo de prevenção:

1. Aveia

Começamos com uma opção bastante nutritiva, fonte de vitaminas, sais minerais e gorduras boas. Mas, além de tudo isso, uma das características mais notáveis desse alimento é a alta presença de fibras.

Além das fibras insolúveis — aliadas da movimentação intestinal e da saúde da flora bacteriana —, a aveia também carrega o beta-glucano, um tipo de fibra solúvel — forma uma espécie de gel, facilitando o trânsito digestivo dos alimentos — que age na regulação da glicemia e do colesterol. Essa combinação faz com que a digestão seja lenta, ou seja, não há um esvaziamento rápido do estômago.

A entrada mais vagarosa de açúcar no sangue é um fator que reduz o risco de hiperglicemia e ajuda a manter regulada a secreção da insulina. Além disso, o consumo de aveia também dá suporte à proteção das artérias, evitando a instalação de placas de gordura e diminuindo a absorção do colesterol ruim (LDL). 

Esses fatores fazem da aveia um alimento especial para a prevenção de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes e obesidade. Ela também estimula a digestão regular e a formação adequada do bolo fecal, diminuindo o risco de distúrbios ligados aos sistemas digestório e excretor.

E como se isso tudo já não fosse bastante, a aveia também é rica em carboidratos complexos, constituindo-se como uma ótima fonte energética, e tem grande disponibilidade de proteína vegetal, o que a torna um alimento curinga das rotinas vegetarianas e veganas.

2. Arroz

O arroz, uma das bases da alimentação dos brasileiros e uma das fontes de carboidratos mais conhecidas do mundo, é um cereal que jamais deveria ser consumido na versão refinada, apesar de ser justamente essa a opção mais popular no Brasil. Após o refinamento, o arroz fica com aporte nutricional bem baixo, tornando-se uma espécie de “carboidrato vazio”.

Ao contrário da opção refinada, o arroz integral é uma fonte rica de sais minerais e oferece gorduras boas, muitas vitaminas e ácido fólico (nutriente importante para a formação fetal, durante a gravidez). E, assim como a aveia, tem uma elevada quantidade de fibras. 

Devido a todo esse potencial nutritivo, o arroz integral é ótimo para a prevenção de uma série de casos clínicos. Podemos começar falando sobre a saúde mental. Esse grão é bem abastecido das vitaminas do complexo B (B1, B2, B3 e B6), que atuam no metabolismo cerebral, e também em manganês e cálcio, minerais que agem em conjunto na regulação do sistema nervoso. Ainda, a presença de vitamina E, um poderoso antioxidante, afasta os riscos de problemas relacionados ao envelhecimento do cérebro. 

Assim como a aveia, o arroz é um alimento fundamental para prevenir diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e obesidade. As fibras baixam o índice glicêmico e também o colesterol, estabilizando os níveis de açúcar e de gordura no sangue. Além disso, esse tipo de nutriente regula o trato intestinal, desintoxica o organismo e estimula a saciedade. O alto teor de fibras também previne quadros de câncer, já que elas impedem a fixação de toxinas.

Por fim, não custa lembrar da importância do arroz com feijão: além de saboroso, esse prato oferece uma combinação de aminoácidos básica para uma boa nutrição. 

3. Cevada

Esse cereal também é bastante interessante para manter uma alimentação regular e preventiva. Há algum tempo já é possível encontrar os grãos integrais de cevada no mercado, os quais podem ser usados em diversas receitas (inclusive, funcionam como alternativa ao café). 

A cevada, assim como a aveia e o arroz, é rica em minerais, vitaminas e fibras. Ela também tem alta concentração de amido, sendo uma excelente fonte energética.

Tal como os outros dois alimentos citados, a cevada pode ajudar na prevenção de diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e hipertensão arterial. Do mesmo modo que os demais cereais integrais, ela diminui os índices de glicemia e gorduras no sangue, além de estimular a digestão lenta e a excreção fluida, fatores que regulam o nosso organismo.

A cevada ainda tem boas quantidades de manganês e selênio, que agem como antioxidantes, evitando o envelhecimento da pele. Além disso, as vitaminas C e as do complexo B, também presentes nesse cereal, têm propriedades regeneradoras, ajudando a manter a pele renovada. Esses tipos de nutrientes, ao trabalharem na recuperação das células, afastam os radicais livres, que podem causar câncer e doenças do coração. 

E um ponto bastante importante em relação à cevada é o seu alto teor de fibras: a ação dos seus nutrientes tende a evitar a síndrome de intestino irritável e a constipação e também a prevenir o desenvolvimento de câncer de cólon. 

Os benefícios são muitos, mas é importante perceber que os alimentos integrais não são super-heróis. Os nutrientes que eles fornecem só funcionam adequadamente se a alimentação for equilibrada, com consumo de frutas, verduras, oleaginosas, hortaliças e leguminosas, e aliada a uma boa hidratação.

Essas informações sobre alimentos integrais são muito importantes, não é mesmo? Então, compartilhe este post nas redes sociais para estimular que seus amigos cuidem da saúde assim como você!

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE AS FIBRAS INSOLÚVEIS E SOLÚVEIS

Fibras na alimentação | Dr. Frederico Lobo - Médico Nutrólogo Goiânia -  CRM-GO 13.192 | RQE 11.915

Você já deve saber, mas não custa reforçar: as fibras são nutrientes indispensáveis para o nosso organismo funcionar bem. Por isso, uma alimentação de qualidade, regular e funcional, passa longe de um cardápio que não considere alimentos ricos em fibras.

E para que o cuidado se torne ainda mais eficiente e você entenda de fato o que os alimentos fibrosos fazem pelo seu corpo, a discussão deve ser aprofundada. É importante conhecer os dois tipos em que as substâncias se dividem: fibras insolúveis e fibras solúveis. Siga na leitura deste artigo, pois vamos explicar a você o que é preciso saber sobre esse assunto!

Qual é o papel das fibras na alimentação? 

Uma breve explicação sobre as fibras é interessante para começar a conversa. Esses nutrientes são espécies de carboidratos que são provenientes dos alimentos vegetais. A principal função deles é regular o intestino, permitindo que os processos de digestão e excreção funcionem em fluxo contínuo.

Após serem ingeridos, os alimentos fibrosos, assim como os demais, partem para a fase de absorção. Porém, o que acontece é que eles resistem ao processo digestivo, e a síntese dos nutrientes que eles oferecem depende de se dissolverem (ou não) em moléculas de água. É justamente esse ponto que diferencia as fibras insolúveis das fibras solúveis.

A seguir, você vai acompanhar a explicação sobre as características de cada divisão e também conhecer os alimentos que podem nos ajudar a manter a ingestão dos dois tipos de fibras. 

O que são fibras insolúveis?

Essas fibras são aquelas que não se dissolvem na água. Elas permanecem praticamente intactas durante toda a digestão, tendo uma função mais mecânica.

As fibras insolúveis agem retendo o líquido, misturando-se aos alimentos no intestino grosso. Ao fazerem esse processo, aumentam o bolo fecal, dando a ele volume e estrutura adequados, e aceleram a movimentação intestinal. Essa função laxante é fundamental para que a evacuação seja cíclica, deixando o organismo longe de problemas bem chatinhos, como a obstipação intestinal (prisão de ventre). Ainda, elas tornam as fezes mais macias, podendo dar um bom auxílio a problemas como varizes, hemorroidas e diverticulite.

Além disso, durante o seu processo de movimentação, as fibras insolúveis trabalham mantendo as bactérias “boas” e absorvendo toxinas durante o trânsito intestinal. Essa função é uma aliada na prevenção e no combate de doenças como o câncer de cólon (intestino grosso). 

Alimentos que são fontes de fibras insolúveis

Os cereais, as verduras e as frutas são fontes riquíssimas nesses tipos de substâncias. A seguir, veja uma lista de opções de alimentos que fornecem fibras insolúveis:

  • frutas secas (ameixa, tâmara, damasco, uva-passa);
  • farelo de trigo;
  • arroz integral;
  • abóbora;
  • pão integral;
  • brócolis;
  • couve-manteiga;
  • cascas e bagaços de frutas.

O que são fibras solúveis?

Como você já deve estar imaginando, diferentemente das fibras insolúveis, as fibras solúveis são aquelas que se dissolvem no contato com a água. Elas desempenham uma série de funções metabólicas. Ao reagirem à presença do líquido, as solúveis se transformam em um tipo de gel, tornando os alimentos mais viscosos. Isso faz com que a sensação de saciedade aumente, retardando a velocidade da digestão e ajudando no controle do apetite. 

Ademais, as fibras solúveis agem na redução dos níveis de glicose no sangue, controlando o índice glicêmico. Ao consumir esses alimentos em quantidade adequada e com regularidade, a digestão fica não só mais lenta, mas também gradual, e é isso o que faz com que os picos de açúcar não sejam elevados. Inclusive, devido a essa característica, as fibras solúveis são indicadas para o acompanhamento de tratamentos de diabetes. 

Outra função importante realizada pelas fibras solúveis é a manutenção dos níveis de colesterol. Esse tipo de gordura é essencial para o funcionamento do organismo. Porém, numa alimentação com excesso de gorduras saturadas e pobre em fibras, a tendência é que as taxas de colesterol e também de triglicerídeos sejam bem altas, um fator agravante para o desenvolvimento de problemas cardiovasculares. Logo, para proteger o coração e a circulação, apostar em fibras solúveis é um ótimo cuidado para a manutenção da saúde e da qualidade de vida.

Por fim, as fibras solúveis, durante sua fermentação no intestino delgado, produzem grandes quantidades de ácidos graxos de cadeia curta, os quais dão energia para a nutrição das células da mucosa do intestino. Além disso, elas se tornam nutrientes essenciais para que as bactérias “boas” se desenvolvam e estimulem positivamente o ambiente microbiótico do nosso intestino.

Alimentos que são fontes de fibras solúveis

Esse tipo de nutriente é encontrado em cereais, oleaginosas, frutas e leguminosas. O farelo de aveia, produzido a partir do refinamento do grão, é considerado o alimento com maior presença de fibras solúveis. A seguir, veja uma lista com mais alimentos que têm essas fibras em boa quantidade:

  • batata-doce;
  • farinha de trigo integral;
  • cevada;
  • maçã;
  • feijão;
  • castanhas;
  • grão-de-bico;
  • lentilha;
  • pera;
  • laranja.

Quais elementos podem potencializar a ação das fibras?

Você já entendeu as diferenças entre as fibras insolúveis e as fibras solúveis, certo? Agora, anote mais duas dicas. Primeiro, tenha em mente que esses poderosos nutrientes trazem muitos benefícios para a saúde, sim. Porém, para que a ação das fibras se cumpra, elas não podem trabalhar sozinhas.

A regulação intestinal funciona a partir da combinação de boa alimentação e hidratação. Logo, líquidos em abundância devem ser associados ao que você come no dia a dia. Prefira sempre beber água, pois, como nós falamos lá no início do artigo, a ação das fibras depende da relação delas com esse elemento vital. 

E outra forma de intensificar ainda mais o trabalho das fibras é consumir probióticos, bactérias benéficas que agem no organismo para facilitar a digestão e a absorção de nutrientes e também fortalecer o sistema imunológico.

12.9.20

ALIMENTAÇÃO PARA INTOLERANTES: APROVEITE TUDO E CRIE RECEITAS

 Entenda a intolerância alimentar - KATZ ENDOIMAGEM
alimentação para intolerantes pode ser monótona por conta das restrições alimentares. Muitas pessoas apresentam intolerância à lactose, alergia ao glúten e até mesmo alergia às proteínas de origem animal, como do leite de vaca e dos ovos, além das de proteínas de origem vegetal, como da soja.
Para ampliar o cardápio dessas pessoas, é interessante investir no aproveitamento integral dos alimentos. Mas você sabe o que é isso? Além de sustentável e econômico, ele permite uma variedade de receitas para inovar a alimentação do dia a dia.
Neste post, falaremos sobre a alimentação para intolerantes, dando dicas de como utilizar os alimentos de forma a evitar desperdícios, bem como apontando as substituições que podem ser feitas. Acompanhe!

Aproveitamento integral dos alimentos

Essa forma de cozinhar aproveita todo o alimento, tanto as partes normalmente utilizadas quanto as outras partes comestíveis (cascas, talos, folhas e sementes) que, geralmente, são jogadas no lixo pelas pessoas que não sabem como prepará-las. A seguir, veja dicas de como se beneficiar dos vegetais:

Frutas

Das cascas das frutas é possível fazer sucos, doces e bolos, por exemplo:

Suco de abacaxi

Ferva as cascas higienizadas de um abacaxi em um litro de água, depois bata tudo no liquidificador, coe e leve para gelar.

Doce de casca de banana

Pique as cascas da banana, leve ao fogo com mel a gosto e um pouco de água e cozinhe em fogo baixo. Se quiser, pode triturar no liquidificador até que fique cremoso, acrescentar alfarroba em pó e fazer um delicioso brigadeiro.

Bolo de laranja

Em vez de espremer várias laranjas para fazer o suco e usar no bolo, que tal retirar as sementes e bater no liquidificador uma só laranja com casca e os demais ingredientes da sua receita?
Além de aproveitar toda a fruta e economizar por utilizar somente uma, ainda acrescenta fibras na alimentação.

Verduras e legumes

Desses alimentos é possível usar:

Cascas

Muitos vegetais podem ser cozidos ou assados com a casca, preservando os nutrientes e evitando o desperdício ao descascar antes. São os casos das batatas, do inhame e da beterraba, por exemplo. Você pode comê-los com a casca ou retirá-la depois de cozidos.
Dica: experimente fazer batata frita na Air Fryer com a casca, fica ótimo!

Talos

Podem ser utilizados para fazer farofas, patês e refogados, como os talos de beterraba, couve, agrião, rúcula, couve-flor e brócolis.

Folhas

As folhas da beterraba, do brócolis e da couve-flor podem ser fatiadas e refogadas assim como outras verduras. Já as de brócolis dão um sabor especial no arroz quando cozidas junto com ele.

Sementes

As sementes de abóbora e de melancia podem virar snacks muito gostosos. Basta levá-las ao forno até que fiquem douradas e crocantes!

Leites vegetais

Muitas pessoas fazem o seu leite vegetal em casa batendo no liquidificador o vegetal — como arroz, amêndoas, castanhas, coco e outros — com água e coando. O que a maioria delas não sabe é que dá para aproveitar os resíduos desses leites para fazer farinha.
Depois de retirar o líquido, espremendo bem, deve-se colocar o que sobrar em uma forma e levar ao forno baixo para que seque e se transforme na farinha, que pode ser usada em substituição à de trigo.

Receitas para intolerantes

Reunimos aqui 3 receitas fáceis e saborosas para intolerantes feitas com as partes que seriam descartadas, confira:

1. Compota de casca de jabuticaba

Ingredientes

  • 1 xícara de cascas de jabuticabas;
  • 4 colheres (sopa) de mel;
  • água.
Para retirar o sabor amargo, ferva em água as cascas por 10 minutos e jogue o líquido fora. Volte para panela e acrescente água até cobrir e cozinhe por 30 minutos. Quando estiverem macias, junte o mel e deixe em fogo brando por mais 5 a 10 minutos e leve para gelar.

2. Sopa de folhas e cascas

Ingredientes

  • 8 xícaras de cascas de legumes: abóbora, chuchu, beterraba e batata;
  • folhas de cenoura;
  • agrião com talo;
  • 1 cebola;
  • 4 dentes de alho;
  • 3 colheres (sopa) de azeite;
  • 1 tomate maduro;
  • 2 litros de água;
  • cheiro-verde e sal a gosto.

Modo de preparo

Leve as cascas para cozinhar em água. Assim que cozidas, bata no liquidificador e reserve. Refogue a cebola e os alhos triturados em azeite, acrescente o tomate picado, o agrião e os legumes batidos, deixe apurar, acerte o sal e desligue o fogo. Jogue o cheiro-verde picadinho e sirva.

3. Patê de berinjela e talos

Ingredientes

  • 5 colheres (sopa) de azeite;
  • 1 cebola picada;
  • 4 dentes de alho amassado;
  • 3 xícaras de berinjela picada;
  • ½ xícara de pimentão picado;
  • ½ xícara de talos de agrião;
  • ½ xícara de água;
  • sal e salsinha a gosto.

Modo de preparo

Doure a cebola e os alhos em azeite, junte a berinjela, o pimentão, a água e o sal e cozinhe até secar. Triture no liquidificador junto com a salsinha e ponha numa tigela, acrescentando os talos de agrião bem picadinhos. Conserve em geladeira.

Dicas de substituição de alimentos

Muitos alimentos que podem causar intolerância e alergia são facilmente substituídos nas receitas, como:

Ovos

Para cada ovo da receita, substitua por 1 colher de linhaça previamente hidratada em 2 colheres (sopa) de água por 20 minutos.

Leite

No lugar do leite de vaca, você pode usar os leites vegetais que já citamos neste post ou, nas receitas de bolo, suco de frutas, como de laranja e limão.

Manteiga

Se na receita pedir manteiga, utilize o óleo de girassol, na mesma proporção indicada.

Leite condensado

Para isso, temos o leite condensado de aveia: basta liquidificar 3/4 de xícara de mel com ½ xícara de água fervente e ¾ de xícara de farinha de aveia por pelo menos 3 minutos em potência alta ou até ficar bem homogêneo e de textura lisa.
Tem validade de até 3 dias em geladeira, se guardado em pote com tampa.

Iogurte

Em troca do iogurte em molhos de saladas e bolos, uma mistura de leite de aveia e suco de limão dão conta do recado: junte ½ xícara de aveia e 200 ml de água quente no liquidificador, bata, coe e coloque o suco de um limão médio.

Com algumas substituições, a alimentação para intolerantes e alérgicos pode ser saudável, variada e prazerosa. Ainda mais se aliada ao aproveitamento integral dos alimentos, que traz benefícios para saúde e evita o desperdício, ajudando assim ao nosso planeta.
Este post foi útil para você? Que tal compartilhar nas suas redes sociais e ajudar os seus amigos também? Vamos lá!

5.9.20

SONO E QUALIDADE DE VIDA: ENTENDA ESSA RELAÇÃO

 A influência do sono na qualidade de vida
Dormir bem é um dos principais elementos para mantermos a qualidade de vida. Afinal, noites de sono tranquilas e revigorantes influenciam a nossa saúde diretamente, tanto em aspectos físicos quanto mentais. É durante o período do adormecer que o corpo desempenha funções vitais do organismo, como o fortalecimento do sistema imunológico, a consolidação da memória e a regeneração das células.
Porém, acordar frequentemente, sofrer com distúrbios do sono e batalhar contra a insônia são queixas de muita gente. Só no Brasil, estima-se que 73 milhões de pessoas têm dificuldade para dormir. E esses tipos de problemas comprometem o rendimento de modo geral, deixando o corpo menos disposto e mais suscetível a doenças oportunistas, reduzindo o foco, a concentração e até mesmo dificultando a estabilidade do humor.
Mas qual é o segredo para reverter essa situação? Como melhorar a qualidade das horas de repouso e manter um ritmo mais saudável? Pensando nessas perguntas, este post vai mostrar a você alguns aspectos do sono e a relação desse necessário descanso com a qualidade de vida. Acompanhe!

O turno certo para dormir

Apesar de as sonecas durante o dia serem benéficas, o verdadeiro sono reparador é o da noite. O que acontece é o seguinte: o organismo trabalha em ritmo circadiano, um fluxo que funciona 24 h regulando as funções de vigília e descanso. Esse ciclo é afetado por fatores como variação de luz, mudança de temperatura e alternância entre os períodos diurno e noturno. Esse ritmo é o que chamamos de “relógio biológico”. 
Durante o dia, sob a exposição da luz solar, naturalmente o nosso corpo está desperto, com energia para cumprir diversas tarefas, desde ações leves e rotineiras, como tomar banho e escovar os dentes, até atividades que exigem mais foco e disposição, como trabalhar e praticar exercícios. Porém, com o passar das horas, vamos gastando esse estoque energético, e, com a diminuição da luminosidade, quando a noite vai chegando, o corpo começa a sofrer alterações. Entre elas, estão a baixa de temperatura corporal, a redução de metabolismo e a produção de melatonina, um dos principais hormônios indutores do sono.
Esse fluxo acontece ininterruptamente e para que a relação disposição-descanso seja adequada, o ideal é equilibrar a rotina do adormecer.

As diferenças do sono ao longo da vida 

O sono, assim como outros processos do organismo, muda ao longo da vida. Quanto mais novos somos, mais precisamos dormir. Logo, com o passar dos anos, a tendência é que os períodos de adormecimento sejam bem menores. As recomendações diárias são:
  • recém-nascidos (0-3 meses): 14 h a 17 h;
  • bebês (4-11 meses): 12 h a 15 h;
  • crianças pequenas (1-2 anos): 11 h a 14 h;
  • crianças em fase pré-escolar (3-5 anos): 10 h a 13 h;
  • crianças em fase escolar (6-13 anos): 9 h a 11 h;
  • adolescentes (14-17 anos): 10 h;
  • adultos jovens (18-25 anos): 7 h a 9 h;
  • adultos (26-64 anos): 7 h a 9 h;
  • idosos (65 anos ou mais): 7 h a 8 h.
No entanto, mesmo que tenhamos menos necessidade de dormir quando chegamos à fase adulta, isso não significa que a qualidade do sono deva diminuir. O descanso reparador é sempre essencial.

Os fatores que atrapalham o descanso 

Como comentamos no início do artigo, muita gente sofre para ter noites tranquilas. Quem nunca ouviu alguém se queixar sobre problemas para adormecer? A seguir, conheça algumas das principais causas de disfunção do sono:

1. Estresse

Protagonista de diversos problemas de saúde, como o distúrbio de ansiedade, o estresse é uma das principais causas da insônia, que, em longo prazo, pode levar à privação do sono.
Quem sofre disso literalmente “troca o dia pela noite”: passa muitas horas desperto, dorme tarde, acorda cedo e tenta fazer algumas poucas horas de sono antes da hora do despertador. Com o passar do tempo, o saldo é de várias noites mal dormidas e um desgaste contínuo. 
Essa situação pode se estender por apenas alguns dias e passar, numa fase mais atribulada, mas também se tornar um distúrbio crônico. Em médio e longo prazo, o acúmulo de noites ruins influencia no desenvolvimento de problemas físicos, mentais e emocionais. 

2. Má alimentação

alimentação balanceada é uma prioridade para a qualidade de vida. Estando abastecido de nutrientes adequados e em boa quantidade, nosso corpo tende a manter um ritmo cíclico, o que favorece todo o metabolismo. E quando o assunto é sono, comer bem é essencial.
Evitar gorduras e estimulantes (como álcool e cafeína) à noite, por exemplo, já é um grande passo nesse sentido. Afinal, esses tipos de substâncias fazem com que o corpo precise funcionar muito, atrapalhando o descanso. Já opções calmantes, como chás de camomila e melissa, e alimentos de fácil digestão ajudam a manter a lentidão do metabolismo, o que é essencial para o estado de relaxamento. 

3. Ambiente desfavorável

Dormir bem com luz ligada, muito barulho ao redor e temperatura inadequada é impossível. Esses fatores inibem o descanso completo do corpo, seja por mantê-lo desperto ou por afastar a sensação de conforto.
Em qualquer fase da vida, esses tipos de descuidos são bem incômodos, e é essencial que, desde a infância, a pessoa seja acostumada a adormecer em um ambiente tranquilo, com baixa luminosidade, silêncio e temperatura apropriada.
Afinal, assim como as demais questões da vida, dormir é um hábito. Então, se a pessoa estiver sempre exposta a um espaço ruim para dormir, é comum que o seu corpo associe uma rotina de sono precária.

Os cuidados para dormir bem 

Além de entender o que atrapalha uma boa noite de sono, é bem importante saber que pequenas mudanças na nossa rotina podem fazer com que o descanso seja adequado e proveitoso. Veja uma lista de atitudes para o dia a dia:
  • use sua cama apenas para dormir;
  • mantenha uma agenda de atividades físicas;
  • mentalize bons fluidos antes de adormecer e deixe para resolver problemas apenas no dia seguinte;
  • desligue as luzes na hora de dormir, evitando o contato com aparelhos eletrônicos, como o celular e a televisão;
  • evite consumir álcool, cafeína e tabaco;
  • procure manter uma alimentação saudável, consumindo frutas e vegetais com regularidade;
  • estabeleça uma rotina de sono.
Tomando esses cuidados, você certamente perceberá mudanças não só para o sono, mas para a saúde de modo geral. No entanto, se sentir dificuldades para relaxar, mesmo adotando boas atitudes, não deixe de procurar ajuda especializada. Priorizar o sono é essencial.
E para você continuar aprendendo formas de driblar as dificuldades do dia a dia e manter a sua qualidade de vida, temos mais uma sugestão: continue a visita e leia o nosso post “5 alimentos com cara de bonzinhos, mas que fazem mal à saúde“!
Para completar esse conteúdo, a Superbom preparou um infográfico completo pra você com dados atuais sobre o sono, os problemas causados pela falta de sono além dos benefícios do descanso.