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cada dia vemos uma imersão maior da nossa rotina nas perigosas regalias
proporcionadas pela modernidade. A proliferação das comidas rápidas
compostas por diversos ingredientes condenados tem feito parte dos dias
de muita gente ao redor do mundo. Isso tem diminuído a qualidade de vida
e a saúde das pessoas. É um fenômeno que acontece principalmente em
países desenvolvidos, onde o tempo é contado aos segundos e a vida não
traz respiros suficientes para que os trabalhadores se alimentem de
forma recomendada. Para se ter uma ideia, um estudo feito na
Grã-Bretanha constatou que 25% dos seus cidadãos
não comem nenhum tipo de frutas e vegetais. Um dado alarmante que
mostra, simplesmente, como estamos entrando numa zona perigosa de
consumo irresponsável.
O relatório divulgado pela Aviva’s Health Check UK,
constatou que, ironicamente, mesmo com os britânicos não cuidando adequadamente da sua alimentação, metade deles afirmam estar
felizes com a própria aparência e a maioria deles culpa a vida agitada e
a falta de tempo como responsáveis pelas dietas pouco saudáveis. Tudo
isso gera consequências ao corpo dos cidadãos. O estudo revelou que um em cada três pessoas
com idade entre 25 e 34 anos está acima do peso ideal, quando a faixa
etária sobe para 35 a 44 anos, a estatística piora e chega aos 50% dos
participantes.
Talvez o mais surpreendente nessa história toda é que, mesmo
enfrentando a obesidade, um terço das pessoas que tem a doença se dizem
satisfeitas com a sua condição física. Já dizia o ditado: você é o que você come. Então para ter uma qualidade de vida adequada, mais saúde e um condicionamento corporal dentro dos padrões recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
a reformulação do cardápio é a primeira das inúmeras mudanças que são
necessárias para que se atinja o ideal ambicionado por muitos.
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