Quem nunca se perguntou: o que é glúten? ao se deparar com a seguinte frase na embalagem de alguns produtos “contém glúten”? Afinal, você sabe o que é isso?
O glúten, é encontrado em massas, como é o caso dos pães, bolos, biscoitos e do macarrão. Ele é uma combinação de dois grupos de proteína: a glutenina e a gliadina. Esses elementos são encontrados dentro de alguns grãos (como o centeio, a cevada, o malte e o trigo), mais precisamente dentro da reserva nutritiva do embrião dessas plantas, chamada de endosperma.
Está confuso? Não se preocupe, explicaremos direitinho tudo o que você precisa saber sobre o glúten neste post. Por isso continue a sua leitura e conheça mais sobre o tema.
Qual é a função do glúten?
Você já sabe o que é o glúten e do que ele é composto, mas sabe para que ele serve? A função dele é dar elasticidade às massas, tornando-as mais fáceis de serem trabalhadas e mais resistentes. Isso garante que a mistura dos pães, por exemplo, não arrebente ao ser esticada. Além disso, a substância também auxilia no crescimento dos pães e bolos, deixando-os mais fofinhos.
O glúten funciona assim: quando a água é adicionada à farinha (tanto a de trigo quanto a de cevada ou a de centeio) e a massa começa a ser misturada, as proteínas que estavam dispersas no endosperma se encontram e formam pontes. Só nesse momento é que o glúten realmente se forma.
Logo depois, quando a massa é sovada, o glúten desenvolve seu papel, criando uma espécie de rede protetora, impedindo que o gás carbônico (que se forma durante a fermentação) escape. Esse gás, que fica preso no interior da massa é que resulta no crescimento do pão.
Quais alimentos contêm glúten?
Conforme dissemos, o glúten é encontrado em grãos como a cevada, o centeio, o trigo e o malte — que é derivado da cevada. Portanto, todo alimento que tenha entre os ingredientes algum desses itens, contém a substância.
Esses alimentos são os pães, as torradas, as pizzas, o macarrão, os bolos, os biscoitos e qualquer outra massa que leve a farinha de algum desses grãos em sua composição.
O que é a intolerância ao glúten?
Existe muita gente que tem restrições alimentares, como é o caso da intolerância ao glúten — também conhecida como sensibilidade ao glúten não-celíaca.
Por se tratar de uma proteína mais difícil de digerir — como a lactose —, é bem comum que haja muitos casos de intolerância. Entretanto, há um problema em relação a essa restrição, uma vez que os sintomas muitas vezes não são percebidos e, se são, não são logo relacionados ao glúten.
Essa demora em identificar a intolerância ao glúten pode resultar em problemas maiores, como o desenvolvimento de uma doença autoimune, algum dano permanente ao sistema nervoso e até mesmo um câncer intestinal.
Veja alguns dos sintomas da intolerância ao glúten:
enxaqueca: ocorre porque o glúten deixa o metabolismo mais lento e dificulta a eliminação de toxinas;
distúrbios neurológicos e energéticos: uma vez que o glúten dificulta a absorção dos nutrientes, sintomas como cansaço, fadiga, confusão e alterações de humor podem aparecer;
problemas gástricos: problemas como diarreia, gases em excesso, refluxo, prisão de ventre, estiramento abdominal e até anemia crônica podem surgir.
Como criar uma dieta sem glúten?
Se você tem intolerância ao glúten, logo de início pode parecer difícil criar uma dieta em que não haja a presença desse composto. Porém, é possível sim.
Existem muitos alimentos que são livres de glúten, como:
frutas, verduras e vegetais;
arroz e derivados;
mel;
alfarroba;
sorvetes saudáveis;
sal;
óleos;
fécula de batata.
Além disso, o mercado tem se preocupado cada vez mais em criar itens voltados para o público com restrições alimentares — como os intolerantes à lactose e ao glúten. Portanto, não precisa se preocupar achando que por ser intolerante, você nunca mais poderá comer pães, biscoitos e massas, por exemplo. É só saber onde procurar os produtos certos!
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