20.6.21

AFINAL, O QUE É A INTOLERÂNCIA À LACTOSE?

Intolerância à lactose atinge até 70% dos adultos brasileiros | Bem Estar |  G1

Nos dias atuais, a intolerância à lactose é uma condição bastante comum, que atinge pessoas de todas as idades, afetando de forma direta na qualidade de vida delas.

Porém, com os cuidados certos, é possível fazer as mudanças necessárias na rotina e conviver com essa restrição alimentar sem grandes dificuldades.

Entenda, neste artigo, o que é esse distúrbio, quais são os seus sintomas e como lidar com essa condição no dia a dia. Confira!

O que é intolerância à lactose?

A intolerância à lactose, assim como outros tipos de restrição alimentar, afeta a qualidade de vida e interfere no dia a dia de pessoas de todas as idades.

Trata-se de um distúrbio digestivo causado pela dificuldade do organismo em absorver a lactose, que é um açúcar encontrado no leite e em seus derivados (queijo, manteiga e iogurte), bem como nos alimentos que têm laticínios em sua composição (como sorvete, biscoito, bolo e pão).

A principal causa dessa intolerância é a deficiência da lactase, uma enzima produzida no intestino delgado e que é a responsável por transformar a lactose em dois compostos menores, que podem ser digeridos: a glucose e a galactose.

Assim, o diagnóstico é feito a partir da identificação da ineficiência do organismo para digerir o leite e os alimentos feitos a partir dele.

Quais são os tipos e como é feito o diagnóstico?

A fim de se certificarem do diagnóstico, os médicos submetem os pacientes ao exame de sangue, o exame de hidrogênio expirado e o exame medidor de ácido lático.

De acordo com o momento em que a deficiência da enzima lactase passa a ocorrer, é possível classificar a intolerância à lactose em três níveis, conforme explicaremos abaixo:

  • primária: ocorre com o envelhecimento do organismo, sendo muito comum em pessoas idosas;
  • secundária: resulta de traumas, doenças ou outras condições anormais do sistema digestivo, que passa a não produzir a lactase;
  • congênita: é observada ao nascimento, sendo muito comum em bebês prematuros.

Entretanto, o diagnóstico da intolerância à lactose é baseado, também, na observação de sinais clínicos. Muitas vezes, são exatamente essas queixas que levam a pessoa a procurar ajuda médica.

Veja, agora, quais são os principais indícios desse distúrbio e de que forma eles interferem na rotina alimentar.

Quais são os principais sintomas e como eles interferem nos hábitos alimentares?

Os sintomas da intolerância à lactose concentram-se no aparelho digestivo e são observados cerca de 30 minutos depois que a pessoa consome o leite ou seus derivados.

As principais queixas e incômodos apresentados por quem tem essa restrição são:

  • diarreia ou constipação intestinal;
  • náuseas;
  • vômito;
  • dor no estômago ou cólicas;
  • excesso de gases;
  • edema (inchaço) abdominal.

A quantidade e a intensidade dos sintomas varia de um indivíduo para o outro, de acordo com a capacidade de cada organismo em suportar a lactose.

Porém, algumas pessoas podem apresentar ainda, urticária, acne e outros problemas de pele como sinais dessa intolerância.

A qualidade de vida de quem sofre com essa restrição alimentar fica bastante comprometida. Devido ao desconforto digestivo, a execução de tarefas simples no trabalho ou a participação de um jantar comemorativo, por exemplo, podem ser grandes desafios.

Por isso, a fim de contornar os problemas causados pela intolerância à lactose, o tratamento inclui a mudança de hábitos alimentares, como você vai entender melhor agora.

Quais são os cuidados no tratamento?

Até o momento, a pesquisa em medicina não descobriu uma maneira de recuperar a capacidade do organismo para produzir a enzima lactase e eliminar a intolerância à lactose.

Assim, o tratamento dessa condição de saúde é baseado no uso de medicamentos feitos à base de lactase e na mudança de comportamento em relação aos alimentos feitos à base de leite e seus derivados.

De fato, os principais sintomas da intolerância à lactose podem ser facilmente controlados, desde que o paciente evite a ingestão de laticínios diariamente.

Uma boa dica a fim de suprir uma possível carência é incluir a couve, o espinafre, o brócolis e outros alimentos ricos em cálcio no cardápio diário.

Além disso é possível recorrer à suplementação alimentar e garantir o bom funcionamento do organismo na ausência do consumo de laticínios.

Para finalizar esse assunto, vamos mostrar algumas atitudes simples que podem tornar o dia a dia de quem tem essa restrição mais fácil. Confira e saiba como manter a qualidade de vida!

Como lidar com a intolerância à lactose no dia a dia?

O primeiro passo a fim de manter os sintomas desse distúrbio sob controle é encontrar alternativas saudáveis e saborosas para substituir o leite e seus derivados no cardápio diário.

Hoje em dia, com as facilidades oferecidas pela Internet, nem é preciso sair de casa para de ter acesso a bons produtos, feitos especialmente para quem precisa driblar os sintomas da intolerância à lactose e de outros problemas digestivos.

Nesse sentido, o leite vegetal pode ser uma excelente alternativa. Além de evitar os sintomas (por não ter lactose), ele contém vitaminas, proteínas e sais minerais que ajudam a manter o organismo saudável.

Até mesmo as receitas das sobremesas podem ser adaptadas, com a substituição do leite e da manteiga por outros ingredientes.

Com criatividade e bastante dedicação, é possível aprender novos hábitos alimentares e manter os sintomas da intolerância à lactose sob controle, desfrutando de mais qualidade de vida todos os dias!

Por fim, devemos lembrar o quanto a informação de valor é importante para quem precisa lidar com qualquer tipo de restrição alimentar no dia a dia. Essas pessoas precisam encontrar orientações seguras, que sejam um auxílio para compreender melhor as suas necessidades e para conquistar mais qualidade de vida com atitudes simples.

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