Quem tem doença celíaca apresenta sintomas graves ao ingerir uma proteína chamada glúten, presente principalmente no trigo. Nesses casos, a intolerância é tão intensa que um alimento se torna contraindicado pelo simples fato de ter sido preparado no mesmo ambiente em que ingredientes com glúten foram manipulados.
Mas sabia que mesmo quem não é celíaco pode experimentar benefícios incríveis ao adotar uma dieta livre dessa proteína?
No post de hoje, listamos o que não pode faltar na despensa de quem pretende cozinhar sem glúten, seja para preparar as receitas mais tradicionais sem dificuldades ou para continuar em dia com todos os nutrientes necessários à nossa saúde, apesar da restrição! Vamos ver?
Substitutos do trigo para cozinhar sem glúten
Além do próprio pão, tão consumido na rotina dos brasileiros e cuja base é a farinha de trigo, muitas outras receitas também usam esse ingrediente em seu preparo. Portanto, quem pretende tirar o glúten da cozinha precisa ficar por dentro de alguns macetes para substituí-la.
Conheça algumas das principais alternativas:
Farinha de amêndoas
Podendo ser preparada facilmente em casa, a farinha de amêndoas nada mais é que um bocado de amêndoas sem casca, trituradas até se tornarem uma farofa bem fina.
Ela é ideal para receitas doces (como de bolos e biscoitos), conferindo sabor e aroma únicos e trazendo ainda várias vantagens para a saúde, já que é rica em cálcio, magnésio, vitamina E e vitamina B2.
Farinhas de linhaça e de chia
Elas também podem ser preparadas em casa, triturando as sementes de chia ou linhaça na hora de usar, e ainda ajudam a dar mais crocância à receita. Outra vantagem é o fato de serem extremamente nutritivas, ricas em ômega 3 e fibras alimentares.
Farinha de arroz
Perfeita para ser usada em receitas de todo tipo (pães, biscoitos, massas e até pizza), a farinha de arroz tem mais fibras e vitaminas que a de trigo, ao mesmo tempo em que tem menos gorduras.
Misture-a com amidos (como mandioquinha ou batata-doce) para dar mais leveza às suas receitas.
Fubá
Trazido de Portugal, o fubá é uma farinha que pode ser feita com arroz ou milho e serve para receitas de broas, pães, biscoitos, bolos e salgados, bem como do famoso angu.
Ele é fonte de betacaroteno, vitaminas do complexo B, fibras alimentares e vitamina K.
Fontes naturais de fibras alimentares
Agora que você já sabe como é possível adaptar suas receitas sem medo, passemos à questão da nutrição propriamente dita. Afinal, além da textura e o sabor dos alimentos mudarem quando você tira o glúten da dieta, os nutrientes que ingeria naqueles alimentos também precisam ser substituídos, começando pelas fibras.
Essenciais para o bom funcionamento do nosso sistema digestivo e para a manutenção da nossa flora intestinal, as fibras que você deixar de consumir no pão integral de trigo, por exemplo, também podem ser encontradas em alimentos como:
mamão;
ameixas;
alface;
amendoim;
aveia sem glúten.
Alimentos ricos em ferro, cálcio e vitamina C
Depois das fibras, o próximo passo é garantir que as vitaminas e minerais (que antes você obtinha nos alimentos com glúten) vão continuar sendo fornecidos para o seu organismo — só que agora vindos de outras fontes.
O ferro, a vitamina C e o cálcio estão entre as principais vantagens do trigo. No entanto, é fácil encontrá-los (inclusive em maior quantidade!) nos seguintes alimentos:
laranja;
espinafre;
brócolis;
feijão;
mandioca.
Viu como é possível cozinhar sem glúten todos os dias, apenas com um pouquinho de atenção e pesquisa?
Que tal aproveitar e ficar por dentro das nossas ideias para deixar sua alimentação ainda mais saudável, não importa qual seja a sua restrição?
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