15.5.21

6 MITOS E VERDADES SOBRE O VEGETARIANISMO ESTRITO QUE VOCÊ PRECISA CONHECER

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Mundo afora, cada vez mais pessoas estão questionando os seus hábitos alimentares (e os de familiares e amigos), em um processo que está fazendo muita gente retirar a proteína animal do cardápio. A nova realidade de compartilhamento de informações por meio da Internet permitiu que mais indivíduos tomassem conhecimento do vegetarianismo estrito — e dos impactos positivos da sua adoção para o planeta e para o corpo. Isso impulsionou o número de vegetarianos estritos em países como o Brasil e os Estados Unidos, nações marcadas por um grande consumo de carne.

Como toda corrente de pensamento que contradiz os costumes de um mercado de consumo, o estilo de vida vegetariano estrito é exposto a diversos rumores. Veja agora 6 mitos e verdades sobre o vegetarianismo estrito que você precisa conhecer para acabar de vez com as suas dúvidas! 

1. Vegetarianos estritos têm deficiência em cálcio

Mito. Muitas pessoas acreditam que os vegetarianos estritos sofrem de deficit de cálcio no organismo, uma vez que eles não consomem leite e demais laticínios. Sem dúvidas, esses alimentos têm altos índices dessa substância, porém, não são as únicas fontes. Itens como a couve, o brócolis e o tofu também são ricos nesse elemento. 

2. Vegetarianos estritos sofrem para obter proteína

Mito. Encontrar fontes de proteína para substituir o consumo de carne não é nada complexo. Basta expandir um pouco o universo de alimentos e você encontrará opções, como as leguminosas (soja, lentilha, feijão, quinoa e trigo sarraceno). Não se deixe levar pelo senso comum! É bem simples encontrar proteínas de origem vegetal para substituir as carnes, os ovos e os laticínios. 

3. Crianças podem adotar o vegetarianismo estrito

Verdade. Apesar de ser um caso que demanda mais cuidados do que o de um adulto, é possível criar uma criança com uma alimentação vegetariana estrita, desde que haja um acompanhamento nutricional controlado. Isso porque é preciso ter bastante atenção para que não falte nenhum nutriente necessário para o desenvolvimento delas.

4. É muito difícil encontrar comida vegetariana estrita

Mito. Há alguns anos a afirmação acima estaria totalmente de acordo com a realidade, porém, de uns tempos para cá, esse mito foi se tornando cada vez menos procedente. Houve uma exponencial difusão da cultura vegetariana estrita, que resultou na existência de mais de 5 milhões de adeptos desse estilo de vida no país. Isso resultou em um crescimento de 40% para o mercado de artigos vegetarianos estritos.

Todas essas mudanças econômicas fizeram com que o vegetarianismo estrito finalmente recebesse a devida importância por parte da indústria alimentícia, e hoje é possível contar com linhas completas de produtos voltados a esse público.

5. Adotar o estilo de vida vegetariano estrito pesa no bolso

Mito. Há algum tempo, a indisponibilidade de produtos no mercado fazia com que os preços fossem muito altos. Porém, a ascensão de linhas especializadas em artigos vegetarianos estritos e o crescimento no cultivo dos vegetais (principalmente os orgânicos) fez com que o vegetarianismo estrito se tornasse mais acessível — as vezes até mais em conta do que a alimentação onívora.

6. O vegetarianismo estrito faz bem ao planeta

Verdade. Além de garantir o bem-estar dos animais, o estilo de vida vegetariano estrito preserva o meio ambiente, evitando que mais áreas (como a floresta amazônica e o cerrado) sejam desmatadas para dar espaço às criações da indústria de carne.

Ademais, o espaço utilizado para pastagem dos rebanhos seria muito mais bem-aproveitado se fosse ocupado por culturas vegetais. Por isso, o vegetarianismo estrito se apresenta como uma solução viável para questões alimentícias e ambientais do Brasil e do restante do planeta.

Essas são algumas informações importantes que é preciso ter em mente quando o assunto é os mitos e verdades sobre o vegetarianismo estrito.

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