“Quem
canta seus males espanta”. Todo mundo já ouviu essa frase pelo menos
uma vez na vida. Mas sempre a lidamos com ela de forma tão natural que
nem damos conta de que é uma verdade científica. Para se ter uma ideia,
pesquisadores japoneses descobriram, ao concluírem um estudo, que o hábito de cantar pode
trazer benefícios surpreendentes à saúde. A prática tem, inclusive, a
capacidade de combater males relacionados ao envelhecimento.
A pesquisa foi realizada em um hospital que trata idosos com doenças como Alzheimer e senilidade.
Para quem toca, os instrumentos ajudam a estimular, inclusive,
terminações nervosas das mãos, além de contribuir para o melhoramento da
coordenação motora. Problemas relacionados à curvatura da coluna
(situação que costuma acontecer depois dos 60 anos) podem ser
amenizados, já que, quando a boca abre para cantar, o órgão se ajeita
automaticamente.
Os idosos, provavelmente, são os que mais percebem no corpo os
benefícios de “musicalizar”. Segundo os cientistas que desenvolveram a
pesquisa, muitos dos velhinhos não respondiam aos estímulos, não sorriam
e nem falavam. O médico Kazutomi Kanemaru analisou o cérebro de sete idosos com mal de Alzheimer. Apenas um deles não demonstrou nenhuma melhora.
Muitas regiões cerebrais voltaram a funcionar,
aperfeiçoando, assim, a rotina e, consequentemente, a qualidade de vida
dessas pessoas. É importante sublinhar e deixar claro que a música não é
capaz de curar a velhice, mas ela atribui qualidade de vida aos que
passam por essa fase. Já que a prevenção é o melhor remédio, ligue o
karaokê aí na sua casa e solte o gogó para que seus dias sejam
preservados de maneira alegre, descontraída e muito musical.
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