Desde
os tempos mais antigos até os dias atuais é bastante comum a utilização
do cinto abdominal durante a execução de alguns exercícios nas salas
de musculação, como por exemplo, nos agachamentos e levantamento terra.
Segundo GUEDES (2007), a utilização do cinto abdominal tem a função de
auxiliar os músculos abdominais na manutenção da postura adequada,
reduzindo a tensão na coluna lombar e cintura pélvica. Sendo assim,
quando observada através da vista lateral, a coluna vertebral apresenta
quatro curvaturas denominadas cifoses e lordoses, conforme a figura
abaixo (TEIXEIRA e GUEDES, 2010).
A
função destas curvaturas consiste em auxiliar na dissipação das forças
que atuam sobre a coluna vertebral, sendo imprescindível a manutenção
destas curvaturas para a adequada execução dos exercícios. Desta forma, a
utilização do cinto abdominal tem o intuito de auxiliar os músculos
abdominais na manutenção das curvaturas da coluna vertebral, dissipando
as forças que atuam sobre este segmento. Um fato interessante é que
alguns estudos demonstraram redução na ativação dos músculos abdominais
com a utilização do cinto (GONÇALVES e CERQUEIRA, 2000). Este fator
sugere cautela na utilização deste acessório, uma vez que o praticante
poderá relaxar os músculos abdominais durante a execução de outros
exercícios (GUEDES, 2007). Sendo assim, é interessante utilizar o cinto
apenas durante a execução dos exercícios em que as cargas sejam
realmente elevadas. Nos outros exercícios é interessante que se estimule
a contração dos músculos abdominais, uma vez que esta última tem o
seu tônus reduzido em função do uso do cinto (TEIXEIRA, 2010).
Um fator interessante a ser abordado é que a pressão arterial eleva-se com a utilização do cinto apertado (HUNTER e COLABORADORES, 1989). Sendo assim, é importante afrouxar o cinto nos intervalos entre as séries para que se minimizem os aumentos na pressão arterial. É importante frisar que o cinto não deve ser utilizado por indivíduos com problemas cardiovasculares devido à elevação na pressão arterial (FLECK e SIMÃO, 2008).
Segundo FLECK e SIMÃO (2008), a utilização do cinto é desaconselhada durante a execução de exercícios para os pequenos grupamentos musculares (rosca direta para o bíceps, por exemplo), justificando-se apenas para os exercícios que exigem suporte adicional para as costas, como levantamento terra e agachamento. O cinto não deve ser utilizado para minimizar os problemas de técnicas causados por enfraquecimento da musculatura lombar e abdominal, tornando-se imprescindível o fortalecimento destes grupamentos musculares (FLECK e KRAEMER, 2006).
Outro fator interessante a ser considerado é que a parte mais larga do cinto deve ser colocada à frente do abdômen e não na região lombar, fator comumente observado nas academias (TEIXEIRA, 2010). Portanto, procure sempre um profissional de Educação Física para a correta utilização deste acessório, tornando o seu programa de treinamento mais seguro e eficiente.
Referências Bibliográficas
TEIXEIRA e GUEDES (2010), Musculação: Perguntas e Respostas: As cinquenta dúvidas mais frequentes nas academias, Phorte Editora.
FLECK e KRAEMER (2006), Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, Artmed Editora.
GUEDES (2007), Musculação Estética e Saúde Feminina, Phorte Editora.
FLECK e SIMÃO (2008), Força: Princípios Metodológicos para o Treinamento, Phorte Editora.
GONÇALVES e CERQUEIRA (2000), Levantamento manual de carga a partir do solo com e sem o uso do cinturão pélvico, e com diferentes posturas do tronco: um estudo eletromiográfico. Brasilian Journal of Biomechanics, p. 49-54, 2000.
Um fator interessante a ser abordado é que a pressão arterial eleva-se com a utilização do cinto apertado (HUNTER e COLABORADORES, 1989). Sendo assim, é importante afrouxar o cinto nos intervalos entre as séries para que se minimizem os aumentos na pressão arterial. É importante frisar que o cinto não deve ser utilizado por indivíduos com problemas cardiovasculares devido à elevação na pressão arterial (FLECK e SIMÃO, 2008).
Segundo FLECK e SIMÃO (2008), a utilização do cinto é desaconselhada durante a execução de exercícios para os pequenos grupamentos musculares (rosca direta para o bíceps, por exemplo), justificando-se apenas para os exercícios que exigem suporte adicional para as costas, como levantamento terra e agachamento. O cinto não deve ser utilizado para minimizar os problemas de técnicas causados por enfraquecimento da musculatura lombar e abdominal, tornando-se imprescindível o fortalecimento destes grupamentos musculares (FLECK e KRAEMER, 2006).
Outro fator interessante a ser considerado é que a parte mais larga do cinto deve ser colocada à frente do abdômen e não na região lombar, fator comumente observado nas academias (TEIXEIRA, 2010). Portanto, procure sempre um profissional de Educação Física para a correta utilização deste acessório, tornando o seu programa de treinamento mais seguro e eficiente.
Referências Bibliográficas
TEIXEIRA e GUEDES (2010), Musculação: Perguntas e Respostas: As cinquenta dúvidas mais frequentes nas academias, Phorte Editora.
FLECK e KRAEMER (2006), Fundamentos do Treinamento de Força Muscular, Artmed Editora.
GUEDES (2007), Musculação Estética e Saúde Feminina, Phorte Editora.
FLECK e SIMÃO (2008), Força: Princípios Metodológicos para o Treinamento, Phorte Editora.
GONÇALVES e CERQUEIRA (2000), Levantamento manual de carga a partir do solo com e sem o uso do cinturão pélvico, e com diferentes posturas do tronco: um estudo eletromiográfico. Brasilian Journal of Biomechanics, p. 49-54, 2000.
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