28.3.09

REDUZIR CARNE VERMELHA DIMINUI MORTALIDADE


Pesquisa publicada no "Jama" acompanhou 500 mil pessoas durante dez anos
Para pesquisadores, 11% das mortes em homens e 16% em mulheres poderiam ter sido adiadas com a redução de carne vermelha
Um estudo divulgado 24 de março de 2009 no "Jama" (revista da Associação Médica Americana) aponta relação entre o consumo de carne vermelha e carnes processadas e maior número de mortes por câncer e problemas cardiovasculares. A pesquisa, uma das maiores já realizadas, analisou dados de 500 mil norte-americanos de 50 a 71 anos de idade.
Em dez anos de acompanhamento, morreram 47.976 homens e 23.276 mulheres. Para os pesquisadores, 11% das mortes em homens e 16% das mortes em mulheres poderiam ser adiadas se houvesse redução do consumo de carne vermelha para 9 g do produto a cada 1.000 calorias ingeridas -o grupo que mais ingeriu carne vermelha (68 g a cada 1.000 calorias) foi o que apresentou maior incidência de morte. No caso das doenças cardiovasculares, a diminuição dos riscos chegaria a 21% nas mulheres se houvesse redução. "A carne processada tem mais sal e gordura saturada, o que aumenta chances de doenças cardiovasculares", diz Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração.
Para o cardiologista Marcos Knobel, coordenador da unidade coronária do hospital Albert Einstein, além da gordura da carne, o problema é o preparo e os outros alimentos que são somados à refeição. "Se a pessoa come um bife à milanesa ou um bife com ovo frito, já estourou de longe a cota de colesterol." Além disso, ele alerta para o sal. "O sal aumenta o risco de hipertensão arterial sistêmica. Se a carne for processada, é pior porque, além do sódio, geralmente tem óleos para a conservação."
Câncer
Os riscos de câncer estão principalmente relacionados à forma de preparação de qualquer tipo de carne. Sabe-se que, durante o cozimento em altas temperaturas, são formadas aminas heterocíclicas, substâncias reconhecidamente cancerígenas. As maiores temperaturas são atingidas ao grelhar na chapa e fritar com pouco óleo o alimento. O churrasco também traz perigo. Durante a preparação, a fumaça do carvão libera alcatrão e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, substâncias também cancerígenas. "A associação é feita principalmente com as carnes vermelhas, porque elas são preparadas mais frequentemente em churrasco ou na chapa", afirma Fábio Gomes, nutricionista do Inca (Instituto Nacional de Câncer).
Segundo o cirurgião oncológico Benedito Mauro Rossi, do Hospital A. C. Camargo, a relação entre consumo de carne e câncer está muito estabelecida, inclusive no Brasil. A distribuição geográfica do câncer do intestino, por exemplo, mostra que no Amapá, a incidência do tumor é de 1,51 caso por 100 mil habitantes, enquanto no Rio Grande do Sul, a terra do churrasco, a incidência é de 28,5 por 100 mil habitantes. Outro mecanismo desencadeante de câncer seria o excesso de ferro no organismo, ocasionado pelo alto consumo de carne vermelha, importante fonte do mineral. Muito ferro pode causar danos oxidativos e agredir as células do intestino grosso, o que leva ao câncer.
Já as carnes processadas, como linguiças, charque e hambúrgueres, são conservadas com nitritos e nitratos, substâncias que, no estômago, são transformadas em nitrosaminas, que aumentam as chances de ocorrer um câncer no estômago e no intestino. Como a carne vermelha é fonte de ferro, é indicado aumentar o consumo de vegetais folhosos verde-escuros, também ricos no mineral.

21.3.09

VOCÊ PENSA QUE 30 MINUTOS DIÁRIOS DE EXERCÍCIOS SÃO SUFICIENTES PARA PERDER PESO? AÍ VAI UMA DICA: PENSE DE NOVO!!!


Um estudo feito pela American College of Sports Medicine (ACSM) em 2001 indicou que uma pessoa precisa no mínimo de 150 minutos de exercícios moderado/intenso por semana para melhorar a sua saúde. Então isto significa que você precisa de 30 minutos diários, 5 vezes por semana, de exercícios para perder peso?
A resposta é NÃO. Como assim? É que "só" isso não garante uma perda de peso a longo prazo. Neste estudo a quantidade de exercícios recomendada para perda de peso gira em torno de 200 a 300 minutos por semana.
Agora um novo estudo mostra que se você fizer exercícios de moderado/intenso por 150 a 250 minutos por semana vai garantir uma perda de peso apenas modesta. Talvez esta seja a resposta do porque você não esteja perdendo peso da maneira que você gostaria.
Para as pessoas obesas ou acima do peso este novo estudo recomenda uma quantidade no mínimo de 250 minutos de exercícios por semana para perda de peso a longo prazo e para que você possa mantê-lo. Para simplificar, se você quiser perder e manter o peso você vai precisar no mínimo de 50 minutos diários de exercícios aeróbios.
Para ter uma perda de peso significante, ou seja, perder mais rápido, você precisará de mais de 250 minutos por semana.
Vale lembrar que para todos os casos a intensidade do exercício deve ser moderado/intenso, ou seja, você não pode ficar lendo uma revista ou jornal enquanto faz a bicicleta. Você pode até ver televisão mas tem que ficar focado no exercício e a melhor maneira de fazer isto é aumentar a intensidade ou resistência a cada 2 ou 3 minutos.
A ACSM também recomenda que além dos exercícios aeróbios você faça um treino de resistência física, e para dar um exemplo, o mais comum é musculação. Mas é importante informar que este tipo de treinamento não garante perda de peso mas traz um aumento da massa muscular o que é benéfico para a sua saúde.
Estes dois tipos de exercícios (aeróbios e anaeróbios) aliados a uma dieta balanceada vão te proporcionar uma perda de peso mais rápida do que só fazendo uma dieta.

14.3.09

AÇÚCAR X MULHERES


O açúcar é um produto químico travestido de alimento - Fernando Ferdo.
As mulheres em geral gostam muito de açúcar, mas a recíproca não é verdadeira. O açúcar está associado a uma série de condições que infernizam nossas vidas: celulite, tensão pré-menstrual (TPM), enxaqueca, estresse, rugas. Nas grávidas, o mal que o açúcar faz é em dobro e significa pré-eclâmpsia, endometriose, diabetes gestacional e bebê macrossômico. Mesmo que o açúcar estivesse envolvido apenas com problemas que atingem as mulheres individualmente, já seria motivo suficiente para preocupação. A gravidade da situação é que o açúcar está atingindo o ser humano no delicado momento da reprodução da espécie, comprometendo o futuro da humanidade.
Celulite
Celulite nada mais é que células do tecido subcutâneo com gordura armazenada. Um quadro infeccioso da pele associado a alterações metabólicas do tecido subcutâneo e a distúrbios endócrinos. A celulite se forma na camada profunda da pele no tecido gorduroso entre a derme e os músculos. Uma alteração misteriosa no metabolismo dessa camada de gordura origina a celulite. Um crescimento desordenado de células de gordura interrompe a circulação congestionando o tecido dando origem aos buracos e nódulos típicos da celulite. Todo mundo sabe que gordura nada mais é que o "excesso" de açúcar ingerido. O Dr. Antonio Herbert Lancha Jr. recomenda: "se o objetivo é reduzir a celulite, evite longos período de jejum. Evite também alimentos com muito açúcar". O irônico da coisa é que existe uma indústria, funcionando a todo vapor, que movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro por conta da celulite, tratamentos mirabolantes e caros para combatê-la, quando a solução é tão simples e barata: a primeira providência da mulherada que quer se ver livre da celulite é largar o açúcar.
Estrias
O que causa as estrias ninguém sabe. Entre as causas possíveis estão o desequilíbrio hormonal e a má formação do colágeno. Colágeno e elastina são células de sustentação localizadas nas camadas mais profundas da pele. Quando elas se rompem o reflexo na flor da pele são as estrias.O açúcar é suspeito na formação das estrias por duas razões básicas: uma porque é um notório bagunceiro dos sistemas hormonais e a outra seria a glicação não-enzimática de proteínas (GNP), durante a qual fica exposto o colágeno- proteína que ajuda a conferir elasticidade e viço à pele. Mulheres que não desejam ter seu corpo todo estriado, têm na dieta isenta de açúcar o melhor caminho: a prevenção, posto que a dieta açucarada moderna responde por uma enxurrada de glicose inútil e radicais livres nocivos ao organismo. "O segredo é não comer açúcar, praticar exercícios físicos, consumir verduras..." resume Patrícia Rittes, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia, respondendo à pergunta de uma internauta sobre estrias no Chat do portal Terra.
Enxaqueca
Outro fantasma na vida de muitas mulheres é a enxaqueca. As bebidas alcoólicas encabeçam a lista de fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca. O vinho tinto é o campeão de reclamações, embora bebidas destiladas também contribuam. Os médicos que lidam com o problema não atinam, mas quando a bebida for destilada deve ser outra porcaria açucarada, tipo caipirinha, ou coquetel de frutas, que as mulheres adoram. O doutor Edgar Raffaelli Jr, fundador e presidente honorário da Sociedade Brasileira de Cefaléia, em entrevista ao site http://www.cente.med.br/ diz: "Existe, porém, um inimigo que, em geral, as pessoas desconhecem e custam a identificar: o açúcar. Como o controle da glicemia depende também do sistema límbico e o hipotálamo desses pacientes funciona mal, as oscilações bruscas da taxa de açúcar no sangue são fatores importantes para deflagrar a crise". Mais adiante, o médico explica melhor o que acontece: "Uma hipoglicemia reacional evidencia o fato de o açúcar ter sido queimado em excesso por ter agido como agressor do sistema. Portanto, a conduta acertada é ingerir menos açúcar".
Endometriose
A endometriose é uma doença crônica muito comum, caracterizada pela presença de tecido de estrutura semelhante ao endométrio (mucosa que reveste as paredes internas do útero) em diversas áreas do aparelho genital feminino: peritonal, ovariana, septo-retrovaginal. A endometriose pode provocar dores menstruais e causa fibrose em toda a pelve, envolvendo tanto os ovários, que o óvulo normal não pode ser liberado sendo, portanto, causa de esterilidade feminina. A Folha de S. Paulo, no caderno "Equilíbrio", na Internet, tem um depoimento comovente da fisioterapeuta Ana Tereza em pergunta à Dra. Cláudia Colucci: "Eu tenho endometriose e quando recebi o diagnóstico já nem queria mais tratamento algum, pois já tinha tido um natimorto, dois abortos e uma gravidez ectópica. Fiquei um ano sem comer açúcar e quando já nem acreditava... era mãe".
Menopausa, Menstruação e TPM
O nome do site é Canal Saúde. Nele encontro interessante texto de Lúcia Fávero do qual destaco este trecho: "O açúcar é muito prejudicial para quem está enfrentando os problemas da menopausa. Ele provoca uma flutuação hormonal no pâncreas que leva à baixa de estrógeno. Além disso, açúcar provoca lentidão dos elementos químicos dos hormônios, prejudicando o trabalho das supra-renais e também atuando para baixar o nível de estrógeno. O açúcar não faz falta ao organismo. O açúcar é um vício (dos mais fáceis de abolir). O segredo está em cortar definitivamente a utilização do açúcar para a alimentação". Fico feliz quando encontro um site como esse. Defendemos a mesma causa: açúcar zero. Quanto à menstruação e TPM (tensão pré-menstrual), na página do jornal cearense O Povo, na Internet, leio matéria de 01 de janeiro de 2003 sobre esses assuntos. Como "armas para combater a TPM" entre outras providências, como dormir bem, o Dr. Carlos Antunes, ginecologista e homeopata, pede atenção para a ingestão de açúcar. Segundo ele, para cada três colherinhas de açúcar refinado, o organismo tem que se livrar de 100 miligramas de toxinas, e a capacidade de eliminação do organismo é de apenas 60 miligramas. Essas toxinas são subproduto do tratamento químico pelo qual o açúcar passa até ficar branco. É o lixo químico fino do açúcar.
Rugas de açúcar
Em reportagem da revista Veja, de 29.9.2004, intitulada "Doutor Celebridade", ficamos conhecendo o Dr. Nicholas Perricone, dermatologista de estrelas do porte de Sharon Stone e Nicole Kidman e inventor do creme do "efeito Cinderela". Segundo a Veja, Perricone é dono de um império que movimentou, só em 2004, 70 milhões de dólares. Com mais de uma centena de substâncias patenteadas em todo o mundo, sua linha de produtos de beleza está nas prateleiras de lojas como Daslu, Neiman Marcus, Saks e Nordstrom. Um pote de creme pode chegar a custar 570 dólares. Seu livro"O fim das rugas" ficou 25 semanas na lista dos mais vendidos nos EUA; outro best-seller dele é "Rejuvenescimento Total". O Dr. Perricone é autor de uma interessante teoria sobre o envelhecimento: seria o resultado de sucessivas inflamações nas células. O remédio? Uma dieta alimentar rica em frutas, verduras, legumes e alguns tipos de proteína (como a da clara de ovo). Na curta entrevista à Veja por telefone, perguntado sobre qual é a base de sua teoria antienvelhecimento, respondeu o doutor Perricone: "Depois de vinte anos de pesquisas, concluí que o envelhecimento se deve a inflamações causadas por substâncias tóxicas. O açúcar é um dos grandes vilões nesse processo. Tanto que pessoas com diabetes, que sofrem de excesso de açúcar no sangue, envelhecem numa velocidade um terço maior do que as não diabéticas. Em um dos meus livros, digo que as rugas, por exemplo, são uma doença resultante dessa inflamação e, como tal, podem ser curadas". Que maravilha! A substância química que vimos focalizando tem mais essa propriedade... vamos arranjar um nome para ela? Gerontogênica? Seniligênica? Rugogênica? O tratamento do Dr. Perricone funciona pela razão básica de que ele pede que se retire da dieta o fator patogênico, que é... todo mundo já sabe. Com isso, ele estanca o processo de glicação degenerativa das suas clientes. Amiga leitora, se você zerar o açúcar, tanto faz você comer abacate ou abóbora, o "efeito Cinderela" vai acontecer. Quanto às mulheres que não abandonarem a dieta açucarada, terão que encarar o "efeito Bruxa Malvada".
Pré-eclâmpsia (ex-toxemia gravídica)
Associando pré-eclâmpsia à obesidade, resistência insulínica e trigliceridemia, o Dr. T. Clausen, do Hospital da Universidade de Ullevaal, em Oslo, Noruega, orientou uma equipe de pesquisadores, partindo da hipótese de que a ingestão de calorias de alimentos ricos em sacarose ou ácidos graxos poliinsaturados, independentemente considerados, aumentaria o risco de pré-eclâmpsia. Nas grávidas, os testes confirmaram que o consumo de açúcar está associado ao aumento do risco de contrair pré-eclâmpsia. Segundo o Dr. Clausen, os ácidos graxos poliinsaturados também contribuem. Os pesquisadores não observaram relações entre outros nutrientes energéticos e o risco do distúrbio e concluíram que "os padrões dietéticos cada vez mais prevalentes em diversas partes do mundo podem afetar adversamente os muitos esforços para reduzir as complicações hipertensivas durante a gravidez". Em outras palavras, a dieta açucarada moderna está ofendendo a humanidade desde o ventre materno.
Picamalácia
É aquele estranho desejo que as mulheres grávidas têm de comer coisas estranhas. Picamalácia tem a ver com o lado patológico da coisa. É quando as gestantes querem comer coisas absurdas como barro, palito de fósforo, bolinhas de naftalina, cabelo etc. Para alguns autores, o instinto explicaria tal comportamento; assim, por exemplo, a necessidade orgânica de algum mineral levaria uma grávida a comer argila. Mas a ciência médica não concorda com isso. O desejo de comer comida normal, frutas fora de época, por exemplo, não é considerado picamalácia. Segundo o livro "Nutrição na Gravidez e na Lactação", entre os alimentos mais desejados pelas grávidas estão os doces, e esses desejos ou aversões "não são necessariamente prejudiciais". Já comer amido, coisa comum entre as negras americanas, é tido como sintoma de picamalácia e tem até nome próprio: amilofagia. Se comessem terra ou barro seria geofagia. Comer amido, ainda segundo o livro, "pode provocar obesidade". Amido, até onde sei, é alimento, contém proteínas, vitaminas, sais minerais, fibras e ainda libera glicose lentamente; logo, ingerir um alimento normal não poderia caracterizar uma doença. A não ser que amilofagia se refira à mania de comer amido cru. Mesmo assim, comer gordura ou proteínas cruas daria nas picamalácias: lipidiofagia e protidiofagia o que não acontece. Então, o fato da mulher grávida comer doce não é "necessariamente prejudicial", ao passo que comer amido é patologia e "pode provocar obesidade".Ao meu ver, temos aqui um claro exemplo de um texto de nutrologia escrito segundo os interesses dos traficantes de açúcar, ou seja, não se trata de ciência e sim de ideologia. Proponho a colocação dessa ciência em pratos limpos. Assim sendo, o desejo de ingerir amido deve ser considerado um desejo normal, quiçá manifestação instintiva da gestante da necessidade de nutrientes; e o desejo de comer doces deve ser considerado uma perigosa manifestação de picamalácia que expõe as grávidas ao risco de obesidade, diabetes gestacional, ao risco de gerar bebês macrossômicos e ao risco de pré-eclâmpsia.
Diabetes gestacional
O diabetes gestacional é um assunto da maior gravidade, justamente porque atinge a humanidade no sagrado momento da reprodução da espécie. Não vejo, porém, a seriedade necessária no trato desse assunto. Por exemplo, um número especial sobre diabetes da revista Saúde, já na capa, ao lado do rosto perfeito de Carolina Melhem, traz uma chamada insidiosa: "Com moderação, dá até para liberar o açúcar". Liberar açúcar para diabéticos devia ser considerado crime e o pedido de moderação, um atenuante. Na apresentação, Lúcia Helena de Oliveira, diretora de redação, diz que o número de diabéticos "só aumenta justamente porque o mundo está cada vez mais gordo". E está cada vez mais gordo porque a dieta está cada vez mais doce, alguém duvida? A revista informa que o diabetes gestacional atinge 2% das grávidas. O médico Dráuzio Varela acompanhou a gravidez de cinco mulheres para o programa Fantástico, da Rede Globo, e uma delas apresentou a síndrome - justamente a que mantinha a geladeira abastecida de chocolate. Uma em cinco, não sou boa de matemática, mas são 20%. Será que o pessoal da digitação da revista comeu o zero? Na cidade do Recife, o número de casos de diabetes gestacional já passa de 130 mil por ano; será que essa cifra é só 2% dos nascimentos daquela cidade? Ou a indústria da doença não teria interesse em informar a real dimensão do problema?E quanto à etiologia do diabetes gestacional? Segundo a teoria geral é o consumo aumentado de açúcar pelas grávidas. Todos sabemos que as gestantes comem mais, "comem por dois", e, et pour cause, comem mais açúcar. A revista consultou Mauro Sancovsky, ginecologista e obstetra especializado em diabetes do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Segundo ele, "é a partir da segunda metade da gravidez que a mulher terá mais glicose no sangue para atender ao bebê que está crescendo. As mães que desenvolvem o diabetes gestacional não conseguem adaptar sua produção de insulina a essa fase". Eu pergunto: de onde vem essa glicose? Do que ela come ou da depleção de glicogênio ou gordura? Aposto que é da dieta açucarada. A natureza não dá ponto sem nó: se o organismo da grávida providenciasse mais glicose a partir de suas reservas, o pâncreas seria instado a produzir mais insulina. A brecha do sistema é a boca, por onde as mulheres mandam açúcar para dentro. E esse fermento biológico doce é que faz o bebê "crescer demais". Minha hipótese é fácil de ser derrubada através de uma pesquisa barata: basta isolar dois grupos de gestantes e de um deles retirar a sacarose refinada de sua dieta. Meu prognóstico: só surgirão casos de diabetes gestacional no grupo das comedoras de açúcar. Vale o axioma: quanto maior for a quantidade de açúcar ingerida maior será o números de casos de diabetes gestacional. E ainda - qual jogador de xadrez seguro de seu jogo que oferece uma peça importante ao adversário? - deixo incluir no grupo das grávidas-açúcar-zero aquelas que os médicos entendem como portadoras de "predisposição genética", filhas e netas de diabéticos. Vejamos agora os estragos que o açúcar faz no ser humano no nascedouro, uma tremenda covardia. A seguir, uma relação das morbidades e distúrbios do recém-nascido de mãe diabética. Tudo começa com o próprio bebê agigantado, pesando aproximadamente 4 quilos, que não deve ser saudado como um bebê super-nutrido, mas lamentado como uma manifestação teratológica causada pelo açúcar. Aqui vai a relação: trauma obstétrico, parto difícil devido à distorcia do ombro; asfixia (e suas terríveis conseqüências); fraturas ósseas; cefalematoma; hemorragias subdural, ocular, de órgãos abdominais e da genitália externa; hipocalcemia e magnesemia; paralisias facial, diafragmática e cerebral; lesões no plexo braquial e dos nervos do braço, malformações cardíaca, renal, esquelética e do sistema nervoso. Sobrou alguma coisa? E isso se o bichinho sobreviver em vez de engrossar as estatísticas da mortalidade infantil.
Bebê balofo
Distrofia farinácea é um quadro clínico descrito pela escola pediátrica alemã do século XX. As crianças vítimas dessa condição são gordinhas e apresentam um falso aspecto de saúde. Trata-se de uma gordura balofa e flácida, devido ao edema que a acompanha, sobressaindo nas extremidades sob a forma de edema (inchaço) no dorso dos pés, das mãos e das pálpebras. São crianças frágeis, basta uma infecçãozinha de garganta para redundar em vômitos e diarréia que podem levar à morte. Isso acontece com crianças que em vez de se alimentar do leite da mãe são obrigadas a ingerir alimentos industrializados (farinhas lácteas, mingaus de maizena). Tenho dito: há uma gordura saudável (marrom e vascularizada) que resulta do consumo de alimentos normais (sem açúcar). Gordura mórbida (branca e flácida) é a que resulta do consumo da dieta açucarada moderna.

7.3.09

REJUVENESCENDO COM OS SUCOS VERDES


Todas as folhas verdes e as sementes germinadas contêm inúmeros nutrientes, que incluem vitaminas, minerais, oligoelementos, fitoquímicos, aminoácidos e principalmente enzimas; por isso são considerados na nutrição moderna um "alimento completo" que sustentam o crescimento e desenvolvimento dos seres humanos.
O suco de clorofila* atua para melhorar a condição sanguínea, pois tem ação anti-oxidante, fornecendo todos os elementos nutricionais em grande quantidade, principalmente aqueles com capacidade de regular o metabolismo. Tudo isto, irá reparar as estruturas danificadas das moléculas do corpo e com isso reduzir a velocidade do envelhecimento.
Seguindo pela corrente sanguínea e agindo nas células do organismo inteiro, promoverá a sensação de bem estar, maior disposição e isto já é uma demonstração do início do rejuvenescimento de dentro para fora.
Dica: Tome uma vez ao dia um suco de clorofila* (pigmento verde escuro das verduras), pode ser a clorofila congelada ou outro suco que contenha folhas verdes como, por exemplo, suco de abacaxi com hortelã, couve com laranja lima...

* Receita da clorofila caseira
A alternativa para o sache congelado de clorofila é passar folhas de couve-manteiga na centrífuga. Acrescente 1 colher (sopa) do sumo, riquíssimo em clorofila, no preparo de sucos. Vale também bater 3 folhas grandes de couve com 1 copo (200 ml) de suco de laranja, coar e beber.