29.4.23

COMO CONSUMIR O AÇAFRÃO

O açafrão contém uma variedade impressionante de compostos vegetais que atuam como antioxidantes – moléculas que protegem as células contra os radicais livres e o estresse oxidativo. Estudos descobriram que tomar 30 mg de açafrão diariamente é tão eficaz quanto tratamentos convencionais para depressão. Além disso, os efeitos colaterais do açafrão são inexpressíveis em relação a tratamentos medicamentosos para depressão.

Contudo, apesar de a raiz já ser muito usada no mundo todo, poucas pessoas sabem que sua absorção pelo organismo é muito baixa. Isso não quer dizer que seja necessário tomar litros de chá de açafrão por dia, mas que se deve saber como utilizar a raiz de forma correta.

A curcumina é uma molécula lipossolúvel. Isso significa que ela é solúvel em gordura, e para ser absorvida no organismo precisa ser consumida com alguma fonte gordurosa. O ideal é consumir a cúrcuma com azeite de oliva. Assim, você conseguirá multiplicar a absorção da cúrcuma e se beneficiar de seus poderosos elementos.

OBESIDADE E MODERNIDADE

obesidade é um dos mais preocupantes problemas de saúde do mundo. Doença epidêmica, multifatorial, crônica, de alto risco, dispendiosa, e que afeta milhões de pessoas, sem respeitar etnia, idade, sexo, condição financeira nem fronteiras. O aumento de sua prevalência e incidência causa preocupação nos pesquisadores e profissionais da área de saúde. 

A alimentação não serve somente para atender às demandas biológicas, mas também às culturais, simbólicas e sociais. Nos relacionamentos sociais acontece de igual modo; é normal agraciar as visitas com lanches ou jantares. Alegria ou tristeza é pretexto para comer. Assim, o fácil acesso a alimentos saborosos, com alto teor de gordura e a inexistência ou a redução da atividade física são fatores que propiciam o aumento de peso. 

O crescimento da incidência de obesidade se deve especialmente ao consumo de alimentos ricos em açúcares e gorduras, redução do consumo de fibras, sedentarismo e ao estilo de vida. Nossa cultura capitalista e consumista dispõe de estímulos que incentivam o consumo exagerado de alimentos supérfluos, como chocolates, biscoitos, salgadinhos, refrigerantes e sanduíches. 

Nos últimos anos, é possível verificar nos países industrializados uma mudança de hábitos das pessoas, configurando o chamado estilo de vida ocidental contemporâneo e que tem favorecido a obesidade. 

Influências históricas e ecológicas 

O avanço da obesidade no mundo se correlaciona com mudanças sociais, demográficas, econômicas e relacionadas à saúde resultantes do processo de modernização mundial. 

A modernização das sociedades estabeleceu a reorganização do contexto de vida do ser humano contemporâneo e fez surgir um novo modo de vida, em que a oferta e o consumo de alimentos aumentaram notadamente e todo tipo de gênero tornou-se acessível, em especial devido ao desenvolvimento da tecnologia alimentar. 

O mundo tem passado por uma sucessão de transformações nas últimas décadas, entre as quais os fenômenos da globalização e da urbanização. Essas mudanças influenciam a qualidade dos alimentos produzidos e industrializados. O consumo voltado para os alimentos condizentes com o novo estilo de vida é menos satisfatório do ponto de vista nutricional do que no padrão anterior. 

Comensalidade contemporânea 

As tendências de transição nutricional ocorridas neste século em diferentes países acompanham a falta de informação apropriada e a urbanização, levando, assim, a erros alimentares e convergindo para a dieta ocidental. Essa dieta caracteriza-se pelo uso elevado de alimentos industrializados, alimentos refinados, com altas taxas de açúcares, gorduras saturadas e trans, e pelo consumo reduzido em fibras e carboidratos complexos. 

Outro aspecto associado ao aumento da obesidade é a excessiva comercialização de variedades de alimentos ricos em gorduras e energias, como refrigerantes e snacks. Em contrapartida, alimentos como frutas, verduras e hortaliças, com menor densidade energética, estão cada vez menos presentes na dieta da população em geral. 

Como se pode notar, o consumo alimentar tem sido relacionado não apenas à composição e à qualidade da dieta, mas também ao volume da ingestão alimentar. 

Hábitos nutricionais 

Ao focalizar a obesidade pelos aspectos relacionados à alteração na dieta, cabe destacar que o aumento da ingestão energética pode ser resultante tanto das alterações na dieta que se caracterizam pela ingestão de alimentos com maior densidade energética, quanto da elevação quantitativa do consumo de alimentos, ou pela combinação dos dois. O processo de industrialização de alimentos tem sido apontado como um dos principais responsáveis pelo aumento energético da dieta da maior parte das populações ocidentais. 

Em muitos países, observa-se que o processo de modernização e a transição econômica têm promovido mudanças nas indústrias produtoras de alimentos, colaborando, assim, com o consumo de dietas ricas em gorduras e proteínas e baixa em carboidratos complexos. Na atualidade, existe maior quantidade de alimentos disponíveis, ao mesmo tempo em que a demanda energética da vida moderna tem diminuído. 

No atual cenário, até mesmo o tradicional arroz com feijão vem perdendo espaço na mesa dos brasileiros. O Brasil e outros países vêm americanizando seus hábitos. Algumas pesquisas do Ministério da Saúde constataram uma queda no consumo desses dois alimentos ao longo dos anos. Assim, houve uma elevação no consumo de alimentos altamente calóricos, como frituras e industrializados. 

Outros fatores que contribuem para a elevação de peso são a alimentação fora de casa e o aumento na oferta de fast-food. O principal fenômeno de consumo no mundo atual é o fast-food. Os alimentos como sanduíches e refrigerantes ganham preferência quando o mais importante é a rapidez e a praticidade. 

 

Comer fora de casa 

No Brasil, o ato de comer fora de casa encontra-se associado a transformações na agricultura, nos transportes, nos serviços de entrega de comida pronta, no crescimento urbano, na expansão industrial e na inserção da mão de obra feminina no mercado de trabalho. 

Diversos fatores, como o tempo de deslocamento devido ao trânsito e o próprio ritmo das grandes cidades, têm dificultado a realização das refeições no domicílio. Tanto a mulher quanto a família não são mais o elemento chave de tomada de decisão em termos de consumo alimentar na maioria das situações, uma vez que as refeições são feitas fora de casa. 

A urbanização promoveu o hábito das pessoas se alimentarem fora de casa, e com isso a dieta sofreu modificações, proporcionando o crescimento dos serviços de fast-food e da demanda por produtos prontos. 

O aumento da obesidade pode ser explicado pelo fato de que as pessoas, quando fazem suas refeições fora de casa, escolhem alimentos com elevada concentração energética e/ou por terem o hábito de consumir maior quantidade de comida. E ainda existem evidências de que há concentração de restaurantes fast-food em áreas geográficas com alta prevalência de obesidade. No entanto, esse tipo de estabelecimento alimentar sozinho não seria um ocasionador independente da obesidade, mas parte do estilo de vida adotado pelas pessoas. 

Infância 

A vida sedentária proporcionada pelos avanços tecnológicos (televisão, videogames, computadores, smartphones, etc.) diminui o esforço físico das crianças. Cada vez mais as crianças têm preferido brincadeiras com pouco ou nenhum movimento. Atualmente, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças passam muito tempo deitadas ou sentadas, jogando videogame, assistindo televisão e navegando no tablet ou no celular. Parte do tempo que antigamente era empregado em brincadeiras que exigiam pular e correr agora vai para a tecnologia. 

A falta de espaço físico para atividades mais dinâmicas também se tornou um problema. Ao mesmo tempo em que algumas famílias vivem em regiões periféricas em que não há segurança nas ruas ou parques, outras crianças no meio da cidade passam o dia trancadas em apartamentos. 

Pode haver uma redução de aproximadamente 600 kcal com a diminuição do tempo usado em brincadeiras de rua e o aumento do tempo empregado em equipamentos eletrônicos. 

As crianças precisam brincar, ter espaço para se movimentar e correr, e não ficar paradas diante de uma tela por horas. 

Televisão x sedentarismo 

O hábito de assistir televisão por muitas horas diárias é considerado um indicador de sedentarismo, por ser um hábito que reduz a prática esportiva de lazer e aumenta o consumo energético, especialmente em crianças e adolescentes. A televisão contribui para a delimitação do estilo de vida ocidental, que abrange os hábitos alimentares, por intermédio do incentivo ao consumo de alimentos exibidos pelo marketing e pela propaganda. 

A maioria dos alimentos veiculados nos anúncios possui elevados índices de açúcares, sal e gorduras, estando em desacordo com uma dieta saudável e balanceada e, assim, possibilita o excesso de peso. A mídia desempenha função na construção e desconstrução das práticas alimentares como, por exemplo, o elevado consumo de fast-foods observado atualmente e que continuamente tem sido veiculado pela mídia. 

Modernização x gasto energético 

Do gasto energético de uma pessoa faz parte a atividade física desempenhada por ela, que envolve todas as atividades voluntárias, como as de lazer, domésticas, ocupacionais e de deslocamento. 

Com a modernização, houve uma redução natural no gasto energético, promovendo um estilo de vida mais sedentário com equipamentos mecanizados, falta de áreas de lazer, como parques, principalmente nas periferias, e com transporte motorizado que diminui o esforço físico, tanto em casa quanto no trabalho, além do crescimento da violência, que levou as pessoas a ficar mais em casa. 

A redução na atividade física afeta o gasto energético diário. Por exemplo, ao cortar a grama com às mãos gastam-se aproximadamente 500 kcal/h, enquanto que com o uso de cortadores elétricos de grama o gasto diminui para 180 kcal/h; e lavar roupas manualmente gasta mais energia do que lavar as roupas na máquina. 

Todas essas modificações colaboram para o aumento do comportamento sedentário e, consequentemente, o desenvolvimento da obesidade. 

Trabalho associado à atividade física 

A redução do nível de atividade física e sua relação com a elevação na prevalência da obesidade diz respeito às mudanças na distribuição das ocupações de trabalho (exemplo: da agricultura para a indústria). Observa-se nas últimas décadas a mecanização do processo de trabalho e aumento da atuação da população no setor terciário da economia, cujas funções requerem menor demanda energética que nos demais setores, como o primário e secundário, além da redução nas atividades do setor primário. Essa situação se relaciona ao fenômeno da transição demográfica, com a concentração da população nas áreas urbanas do País, e, ainda, em virtude do desenvolvimento tecnológico.

Ambiente obesogênico 

O ambiente em que se vive pode propiciar à ocorrência de doenças, como, por exemplo, a obesidade. Esses lugares são chamados de ambientes obesogênicos, aqueles ambientes facilitadores ou causadores de escolhas alimentares não saudáveis e de comportamentos sedentários, que dificultam a adoção e a manutenção de hábitos alimentares saudáveis e a prática constante de atividade física. Isso quer dizer que certos aspectos no contexto em que a pessoa está inserida, como a aquisição de alimentos saudáveis, bem como sua disponibilidade e, inclusive, as estruturas físicas, podem interferir nas escolhas familiares e individuais no momento de se alimentar. 

Um exemplo prático são os recintos alimentares de espaços institucionais, como o trabalho e a escola. Se essas áreas não forem adequadas, sem propiciar comportamentos e atitudes saudáveis, também podem colaborar para o desenvolvimento e a manutenção do sobrepeso e da obesidade. E assim eles se transformam em ambientes obesogênicos. 

As circunstâncias que envolvem o consumo de alimentos, como, por exemplo, comer sozinho, sentado no sofá em frente à televisão ou compartilhar uma refeição, sentado à mesa com amigos ou familiares, são necessárias para determinar quais alimentos serão consumidos e em que quantidades. Esses fatores reforçam a necessidade de uma estrutura dirigida para a alimentação. 

Além da alimentação, pode-se citar também a falta de espaços que promovem a prática de atividade física. Sendo de igual modo um ambiente obesogênico, já que não é oferecido ao indivíduo uma oportunidade de praticar atividade física, outro aspecto que propicia o surgimento da obesidade. Quando se fala em inatividade física, não é exclusivamente sobre a prática de algum exercício estruturado, como os de academia. A atividade física é um conceito mais abrangente, que inclui o trabalho, os afazeres domésticos, o deslocamento e o lazer. 

Com base nisso, é possível entender como o ambiente obesogênico induz o comportamento sedentário, contribuindo para a obesidade. Assim, a falta de estrutura urbana pode diminuir o acesso das pessoas a uma vida fisicamente ativa. Exemplificando, um projeto urbano que dificulta a prática de atividade física em espaços de lazer ou por meio de transporte, e a diminuição das aulas de educação física nas escolas. Por outro lado, o que tem ocorrido é o uso de telas cada vez mais constante. 

Atualmente, o ambiente ocidental oferece oportunidades e condições de vida que promovem a obesidade, ou seja, são muitos os ambientes que dificultam as escolhas saudáveis e favorecem hábitos alimentares inadequados e o sedentarismo. 

Pandemia de Covid-19 

Durante a pandemia de Covid-19, houve uma mudança no estilo de vida e, como consequência, houve também crescimento no número de pessoas que apresentaram ganho de peso ou obesidade. O distanciamento social e o confinamento, como meio utilizado para conter o avanço da transmissão do Corona vírus, especialmente nos primeiros meses da pandemia, promoveram um aumento do sedentarismo e do consumo de alimentos fornecidos por aplicativos de delivery, com maior oferta de alimentos ultraprocessados, com elevado teor calórico. 

Os acontecimentos vivenciados no decorrer da pandemia, como o medo do adoecimento, as perdas de familiares e amigos, da perda de emprego e, consequentemente, dos meios de subsistência, levaram ao agravamento ou surgimento de casos de ansiedade. O consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar muitas vezes é usado para minimizar os sentimentos de medo e angústia. Desse modo, esses fatores podem ser considerados entre os responsáveis contemporâneos por ganho de peso durante a pandemia. 

O ambiente moderno possui muitos estímulos para a obesidade. Os hábitos de vida da sociedade moderna representam um dos principais fatores para o aumento do sobrepeso e da obesidade, impactado, especialmente, por uma alimentação inadequada, com excesso de alimentos ultraprocessados e hipercalóricos, associada à diminuição dos níveis de atividade física. 

15.4.23

CURCUMINA E PREVENÇÃO DE CÂNCER

Após uma vasta revisão na literatura científica identificou-se que a curcumina, corante natural de alimentos encontrado no açafrão-da-índia, é um dos compostos bioativos com potencial para prevenir ou tratar câncer de estômago.

A conclusão vem da Universidade Federal do Pará, cuja pesquisa indicou ainda que este e outros compostos como colecalciferol (uma forma da vitamina D), resveratrol (um polifenol encontrado no suco de uva integral) e quercetina (um flavonoide encontrado em maçãs, brócolis e cebolas) também atuam na proteção do câncer de estômago.

Este tipo de informação é importante porque abre caminhos para a prevenção por meio da inserção de alimentos e condimentos naturais à refeição diária.

Acrescentar tais compostos à alimentação é uma opção econômica, mas capaz de impedir que façamos parte da triste estatística do câncer de estômago no Brasil, o terceiro mais frequente em homens e o quinto mais frequente em mulheres.

8.4.23

DEPRESSÃO: PASSOS PARA A CURA

Pessoas deprimidas podem melhorar com, sem ou apesar dos medicamentos antidepressivos. 

Sabe qual é a razão básica para a escalada estatística depressiva? É a perda da esperança. A perda da esperança está no núcleo da mente deprimida. É por isso que muitos deprimidos pensam em morrer, porque passam a sentir que sua situação não tem saída. Na verdade, o suicida não quer morrer, mas ele não sabe como continuar a viver com uma dor que se tornou insuportável.

Tipos de depressão

Na depressão leve não há necessidade de medicação. O apoio psicológico da família e de um bom conselheiro resolve. Na depressão moderada é possível que algumas pessoas consigam sair dela sem antidepressivos. Já no nível depressivo grave é mais difícil melhorar sem um “empurrão” da medicação. Mas, assim que possível, mesmo o deprimido grave precisará começar a pensar que ele tem um papel na recuperação da doença, em vez de jogar toda a sua esperança no remédio, no profissional, num parente.

Dentre os principais sintomas para o diagnóstico da depressão estão: perda do prazer geral, e tristeza que não passa ao longo do dia por pelo menos duas semanas seguidas. Para se dizer que alguém está com depressão é necessário ainda ter alguns outros sintomas, como insônia ou dormir demais, fadiga, aumento ou queda do apetite, ideias de culpa, ideias pessimistas, pensamentos de morte, ideias suicidas, perda da esperança, entre outros.

O processo da cura

Para o deprimido entrar no processo da cura, poderá, por exemplo, ser necessário lamentar suas perdas: chorar, ficar triste, desabafar sua dor. Mas depois de viver o luto psicológico, será preciso prosseguir na recuperação. Como? Parando de se lamentar e passando a olhar para o que funciona bem em sua vida. Será preciso lutar consigo mesmo para cultivar a gratidão.

Mesmo quando alguém se deprime diante de uma perda importante, existem coisas boas funcionando em sua vida. Assim que possível, ao longo do processo de luto psicológico que pode durar semanas, meses ou até mais de um ano, será preciso cultivar a esperança e olhar o que existe de bom à sua volta em vez de se concentrar apenas no que perdeu.

Para outros indivíduos, será ainda necessário resolver ressentimentos. Isso significa perdoar pessoas que feriram, magoaram, traíram, abandonaram. Perdoar também é um processo que pode exigir tempo. Tudo dependerá do tipo de temperamento da pessoa, da gravidade do fato que originou a tristeza, dos recursos que ela terá para lidar com a dor, do nível de experiência espiritual. E também pode ser preciso perdoar a si mesmo pelos erros cometidos, por ter machucado pessoas.

Outro passo para sair da depressão tem que ver com parar de colocar expectativas altas demais no que os outros podem oferecer. Nós também frustramos os outros, assim como eles nos frustram, mesmo quando existe um bom relacionamento. Isso ocorre porque nem sempre nossos sonhos serão plenamente realizados.

Distorções de pensamento

Também é importante que a pessoa deprimida lute contra distorções de pensamento, isto é, a interpretação errada da realidade. Existe uma teoria psicológica que diz que a depressão pode começar ou piorar por causa de distorções de pensamento. Muitos deprimidos demoram mais a melhorar porque mantêm pensamentos distorcidos, mesmo em uso de medicação antidepressiva.

Finalmente, é preciso entender que talvez o pior não seja a perda ocorrida, mas o significado dela para aquele tipo de personalidade que se deprimiu. Notou quanta coisa é possível fazer independentemente das medicações? A cura para a depressão reúne um conjunto de fatores.

Cesar Vasconcellos de Souza

Médico psiquiatra e apresentador do quadro ClaraMente no programa Vida e Saúde, da TV Novo Tempo

www.doutorcesar.com.br | www.youtube.com/vidaesaudent

BANHOS QUENTES

 

Se você tiver problemas para relaxar ou adormecer à noite, confie em um bom banho quente. Essa é uma prática comum para o relaxamento muscular antes de dormir, porque os banhos quentes ativam o sistema nervoso parassimpático e nos deixa relaxados.

Banhos quentes são usados há muito tempo como remédio natural para reduzir os sintomas de resfriado e tosse. O calor da água e do vapor ajuda a abrir as vias aéreas e limpar as passagens nasais.

Para quem tem tendência a desenvolver diabetes, mais uma boa notícia: os banhos quentes reduzem o açúcar do sangue. Um estudo recente, feito pela Universidade de Loughborough, investigou o efeito que o banho quente tem no controle do açúcar no sangue. Os resultados revelaram que o banho quente é equivalente a uma caminhada de meia hora, em relação a calorias queimadas. Além disso, a resposta geral de açúcar no sangue para ambas as condições foi semelhante.

ÁGUA PARA OS MÚSCULOS

 

Beber bastante água é um hábito que todo mundo sabe que precisa adquirir. Mas você sabe quais são os principais efeitos da água nos seus músculos? Talvez os benefícios abaixo o motivem a beber mais. 

O primeiro deles é que a sua performance no exercício físico ficará melhor. Os músculos precisam de um bom equilíbrio de eletrólitos, como potássio e magnésio, para funcionar corretamente. Sem hidratação adequada, os eletrólitos podem não ser trocados facilmente e os músculos podem perder a gordura e ficar propensos a cãibras. Se você estiver trabalhando na construção muscular, não terá essa intensidade se não estiver hidratado. 

Além disso, assim como os outros músculos, o coração também precisa de água para funcionar corretamente. Se você não estiver bebendo água suficiente, a frequência cardíaca aumenta e a pressão arterial diminui. Manter o coração saudável é um dos benefícios mais importantes da água potável. A falta de hidratação exige maior esforço do músculo cardíaco para bombear sangue. Portanto, vá buscar sua garrafa de água e seus músculos agradecerão.

GERGELIM E OSTEOPOROSE

 

A osteoporose é uma doença muito comum e que acomete mais de dois milhões de brasileiros por ano. De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, o corpo trabalha constantemente com a absorção e substituição do tecido ósseo. Nesse processo permanente e constante, há uma reconstituição do osso, quando ocorrem fraturas. Porém, na osteoporose há um aumento na absorção de células velhas e a formação de células ósseas novas diminui. O resultado são ossos porosos e com pouca resistência.

O tratamento para impedir o desenvolvimento da osteoporose inclui uma rotina de exercícios com levantamento de peso e uma dieta rica em cálcio. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano, constituindo 99% dos ossos e dentes, e é vital para manter os ossos saudáveis. Uma fonte de cálcio pouco falada é o gergelim moído. Para se ter noção, 100 gramas de gergelim possuem 975 mg de cálcio, e além de ser um alimento acessível, pode ser usado como tempero em diversos alimentos

A VERDADE SOBRE SER NATURALMENTE SAUDÁVEL


Quando comecei a me aventurar nas minhas primeiras experiências em práticas naturais de cuidado com a saúde.   

Eu quase tive um treco de ansiedade.  

 

De repente me vi num oceano de informações, estratégias e termos estranhos que eu “precisava” aprender se quisesse ter resultados. 

 

O problema é que... a maioria dessas informações não passava de uma armadilha. 

 

Eles complicam as coisas, distorcem a realidade e nos fazem acreditar que só existe um caminho para ter saúde de um modo natural. 

 

Por exemplo:  

 

Eles me fizeram acreditar que pra começar a ter saúde eu precisava: 

 

Ter uma alimentação impecável 

Fazer dieta pra sempre 

Comer de três em três horas 

Gastar uma fortuna com alimentos exóticos 

Tomar suplementos da moda 

 

Sim. Tudo isso é mentira. 

 

A verdade é que ninguém PRECISA de nada disso pra começar a cuidar naturalmente de sua saúde. 

 

“Ok Dra. Amarantha, então do que eu realmente preciso?” 

 

Primeiro você precisa entender que o segredo de uma supersaúde não se resume a alimentação. Na verdade se você não entender que o ato estratégico de “ não comer “ é tão poderoso quanto o de comer, você não avançará em suas práticas naturais de cuidado em saúde. 

 

O ato de jejuar de forma inteligente e não do modo superficial e distorcido como ensinam por aí é tão ou mais importante para a saúde do que a alimentação por si só. Posso afirmar isso pois o jejum é o ato mais antigo da humanidade já que em nossa história a fome era muito mais comum e frequente do que os banquetes. A natureza moldou toda nossa biologia com base nessa informação da privação da comida em períodos programados de tempo.

 

Faz sentido? 

 

Mas talvez você esteja se perguntando: 

 

Mas ficar sem comer não vai me enfraquecer, fazer adoecer, perder massa muscular e passar mal? 

 

E se eu te disser que é justamente o contrário do que dizem por aí. Que o jejum, desde que praticado do modo correto, ativa genes relacionados a longevidade e a saúde. Fortalece, previne e cura a maioria das doenças que conhecemos enquanto deixa nossos sagrados músculos no lugar. 

 

De novo, você NÃO precisa concentrar toda a sua força e energia, lutar contra tudo e contra todos para ter uma alimentação considerada perfeita e assim começar a gerar seus primeiros resultados na construção da saúde ideal.

 

Só precisa aprender as manhas do jejum inteligente e todo o resto se tornará muito mais fácil pra você implementar, inclusive hábitos alimentares mais saudáveis. 

 

Imagine você ter mais saúde e qualidade de vida  se libertando da ameaça de doenças e de remédios químicos em muito menos tempo ?  

 

Isso é o que acontece quando você se livra de toda a confusão de informações e foca em fazer jejum inteligente.  

 

Amarantha Ribas

Mais saúde menos remédios