12.1.13

PLANO DE FÉRIAS

Não é porque você está viajando e se divertindo que vai abandonar a atividade física. Saiba como adaptar o treino da academia para os dias de folga.
Se você faz 1 hora de ESTEIRA troque por 30 minutos de Caminhada na areia fofa ou com água até os tornozelos. A irregularidade do terreno, o vento e a resistência da água exigem quase o dobro de esforço para dar cada passada, melhorando a condição física e exercitando também o glúteo. Se, em vez de andar na esteira, você corre, escolha na praia a parte firme da areia ou o calçadão, para atenuar o impacto. Mas aí o tempo deve subir para 40 minutos. A personal trainer gaúcha Carla Lubisco sugere aumentar o ritmo aos poucos e até chegar a treinar em terreno íngreme. 

Se você faz 1 hora de SPINNING troque por 30 minutos de Pedalada na areia ou na terra. Como você precisará de mais força para girar o pedal, perderá quase o mesmo número de calorias em metade do tempo. Experimente, ainda, fazer trilhas radicais, com subidas e descidas. "Além de variar o exercício, vai exigir mais trabalho muscular", afirma Carla. Por isso, é possível reduzir o tempo para 20 minutos. O passeio na ciclovia até conta como treino, mas os semáforos impedem o ritmo contínuo e será preciso compensar pedalando por uma hora e meia.

Se você faz 1 hora de JUMP troque por 30 minutos de Exercícios de impulso na areia fofa. Ou, se não estiver na praia, vale terra batida. Aqueça primeiro caminhando 5 minutos enquanto movimenta as articulações. "Pule 5 minutos com os pés juntos ou transferindo o peso de uma perna para a outra", indica Carla. Faça mais 5 minutos de polichinelo e outros 5 revezando galopes laterais e corridas de costas. Termine com corda. Pule por 30 segundos e descanse 1 minuto. Repita 10 vezes. Atenção: sem o impulso da lona do jump, o impacto nas articulações é maior. 

Se você faz 1 hora de MUSCULAÇÃO troque por 30 minutos de Circuito usando o peso do próprio corpo. Faça duas séries de 10 repetições nos 2 primeiros exercícios:

  1. Agachamento: em pé, com os pés paralelos, flexione os joelhos, formando um ângulo de 90 graus com o chão.
  2. Flexão de braço: de bruços, apoie-se na ponta dos pés e coloque as mãos no chão, na linha dos ombros- com os dedos para a frente e a palma para baixo. Contraia o abdome e estenda o braço. Retorne à posição inicial. 
  3. Prancha: de bruços, com os antebraços apoiados no solo, eleve o corpo e mantenha por 15 segundos. Repita duas vezes.
Se você faz 1 hora de NATAÇÃO troque por 30 minutos de Braçadas no mar. "Nesse caso, a complexidade é maior do que na piscina, pois há as correntes e as ondas, o que exige mais esforço e condicionamento físico", observa Vinicius Ganzert, educador físico do Lapinha Spa, em Lapa (PR). Lago e rio são opções. Como a resistência da água não é tão grande, embora seja maior do que na piscina, a dica aí é nadar 50 minutos. Quer usar a piscina do hotel? Reserve 40 minutos. Mas você pode dividir o treino em duas etapas- 20 de manhã e 20 à noite. Ou, se fizer os 40 de uma só vez, aumente a velocidade.  

4.1.13

6 VERDADES SOBRE INTOLERÂNCIA ALIMENTAR

O que você precisa saber sobre o mal que pode estragar o prazer de uma boa refeição 

1. O PROBLEMA PODE SER CONFUNDIDO COM ALERGIA
Reações físicas à comida são comuns. Quase sempre trata-se de intolerância e não de alergia. Mas, como têm sintomas semelhantes, há confusão entre os males, o que pode atrasar o diagnóstico. Alergia é a resposta imunológica do organismo ao reconhecer algo que julga prejudicial e digno de combate. A intensidade independe da quantidade de substância "inimiga" ingerida. Resulta em coceira na pele, na garganta e nos olhos e edema (inchaço) no rosto, entre outros sintomas. Já a intolerância, segundo a médica Ariana Yang, do Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo, é a incapacidade de metabolizar um alimento por deficiência ou ausência da enzima necessária para isso. Nesse caso, quanto mais comer o que faz mal, pior.

2. NÃO SE TRATA DE UMA DOENÇA GRAVE
Diferentemente da alergia, que pode levar a reações sérias e fatais - a exemplo do edema de glote, edema que faz cessar a respiração, a intolerância não é perigosa. Causa desconfortos digestivos, como cólicas, gases, diarreias e náuseas. Os sintomas podem surgir horas ou até dias após o consumo da substância intolerada. A intensidade do quadro depende não só da quantidade ingerida do alimento desencadeador como de quanto da enzima essencial para sua digestão a pessoa produz. Se o foco do problema é eliminado da dieta, os incômodos somem. "Já os danos causados por alergias demoram a desaparecer", diz o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do paulistano Hospital Albert Einstein.

3. EM ALGUNS MOMENTOS TODOS VÃO TER
A hipersensibilidade à lactose, causada por uma baixa de lactase (enzima essencial para o processamento do açúcar do leite), é a intolerância mais comum. Segundo estimativas brasileiras, ela atinge quase 70% das pessoas em alguns momentos da vida. Mas um grupo de especialistas vai além e defende que, em graus diferentes, todo mundo apresenta alguma reação alimentar adversa pelo menos uma vez na vida. "A intolerância é uma predisposição individual", define a médica Ariana Yang. Em quem já tem a tendência, o consumo excessivo de certo alimento pode dificultar a digestão, gerando um episódio. Outros fatores, no entanto, podem tornar a pessoa intolerante. De acordo com o gastroenterologista Jaime Gil, existe o risco de infecções ou cirurgias que encurtam o intestino fazerem o corpo perder a capacidade de absorver determinada substância.

4. DÁ PARA COMER O QUE CAUSA A INTOLERÂNCIA
Se na alergia é essencial banir da mesa o agente causador, em quase todas as intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções, sem desconforto. Para tanto, é preciso descobrir, usando o método de tentativo e erro, o limiar de aceitação do organismo e evite ultrapassá-lo. A exceção é a intolerância ao glúten, presente em pães, biscoitos, macarrão e outras massas à base de trigo. Aí a restrição total é obrigatória, pois o consumo dessa proteína por quem não a digere bem pode causar câncer de intestino. Já quem tem intolerância à lactose conta com cápsulas para repor a enzima lactase. "A proposta não é ingerir todo dia, mas dar à pessoa a chance de consumir lactose de vez em quando", explica Ariana Yang.

5. O LEITE NÃO É O ÚNICO VILÃO
A mais comum de todas as hipersensibilidades, a intolerância à lactose, normalmente não se manifesta logo no começo da vida, quando o organismo produz em quantidade adequada a enzima necessária para metabolizar esse açúcar. É mais frequente que o corpo perca depois, progressivamente, a capacidade de produzir lactase e os desconfortos comecem a surgir. Isso pode ocorrer ainda na infância ou só na fase adulta. Mas o leite não é o único vilão nessa seara. Nem o glúten. Os sulfitos (substâncias conservantes usadas nos vinhos), as tiraminas, presentes em queijos e chocolates, e os corantes são fontes frequentes de intolerância. E, relembrando, qualquer alimento consumido em excesso pode provocar mal-estar no sistema digestivo. "O intestino é uma verdadeira barreira imunológica", afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, de São Paulo.

6. É POSSÍVEL PASSAR ANOS SEM UM DIAGNÓSTICO
Como os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem passe anos- ou até a vida inteira- sem descobrir a causa de desconfortos gastrointestinais, segundo a alergista Ariana. Ao desconfiar que é intolerante a algo, pesquise, com base em observação e testes, se existem comidas específicas que disparam os sintomas. Em seguida, procure um médico para obter um diagnóstico preciso. Manter um diário alimentar vai ajudá-lo a fazer sua parte. Com as anotações será fácil identificar o que as refeições dos dias em que a indisposição surge têm em comum. Outra maneira eficiente de achar o que faz mal é, aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do mal-estar. Depois, reintroduza-os, 1 a 1, para se certificar em qual deles acende a luz vermelha. "Com a intolerância controlada, o intestino se regulariza, o humor e o sono melhoram, as doenças respiratórias somem e as dores de cabeça ficam menos frequentes", afirma a nutricionista Daniela.      

2.1.13

ERA DO GELO

O segredo para melhores resultados na academia está em suas mãos. Pesquisadores americanos pediram a mulheres que usassem uma luva com capacidade de resfriamento ao se exercitarem. Ao fim de 12 semanas, elas apresentaram maior velocidade, menor pressão arterial e perderam 8 cm da cintura. De acordo com os autores ao baixar a temperatura da mão, o coração recebe sangue mais frio, o que ajuda a reduzir a fadiga e aumenta a resistência física. Para ter efeito semelhantes, carregue uma garrafa com água bem gelada durante a malhação e segure-a entre as séries.