Exposição ao sol sem a devida proteção, histórico familiar e consumo de carne e alimentos gordurosos são fatores que, quando somados, aumentam as chances de desenvolver câncer de pele. Isso foi o que concluiu um estudo do Instituto de Pesquisas Médicas de Queensland, na Austrália, publicado no American Journal of Clinical Nutrition.
O grupo de pesquisadores analisou a alimentação em 10 anos. Para a realização do estudo, os cientistas observaram os principais componentes de 38 grupos de alimentos e identificaram 2 grupos de dieta: a primeira, com grande ingestão de gordura e carne, e uma segunda, rica em frutas, legumes e verduras. Os médicos levaram em consideração ainda a cor da pele de seus pesquisados, o total de horas que ficavam expostos ao sol e os riscos de desenvolvimento de tumores, devido ao histórico familiar.
Ao final da pesquisa, Dr. Ibiebele e sua equipe constatam que uma dieta rica em verduras, legumes e frutas diminui em 54% as chances de uma pessoa desenvolver o câncer de pele do tipo SCC (Squamous Cell Carninoma). Segundo o dermatologista Dr. Eugênio Pimentel, chefe do ambulatório de dermatologia do Hospital das Clínicas, em São Paulo, esse é o segundo tipo de câncer de pele mais comum e ataca as camadas mais externas da pele.
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