Qualquer que seja a dieta da hora, ou a linha alimentar que se escolheu como parâmetro de comer bem, duas restrições são invariáveis: doces e farináceos. E com isso se deixa de percorrer uma boa parte do supermercado, saindo pela porta da contra mão. Afinal, a esmagadora maioria das pessoas ama pães, massas, bolos e tudo o que é feito com farinha e é viciada em doces, biscoitos, refrigerantes e põe açúcar no café, no chá, no leite e até na mamadeira. É ou não é?
Dizer não a ambos é um ato heróico, frequentemente solitário e do contra. Significa que há um poder maior ali, uma pessoa capaz de pensar, por trás da boquinha que só quer comer. Quando a boquinha manda, a mão pega e a garganta engole. Quando a cabeça e o coração interferem, a mão relaxa e a boquinha se acalma.
Biscoitinhos são a expressão máxima do encontro entre a farinha e o açúcar, patrocinado pela envolvente gordura. A verdade é que se pode viver muito bem sem eles, e tecnicamente não fazem falta a ninguém. Mas que falta podem fazer!
Ultimamente os cientistas tem explorado melhor a relação de dependência entre nós e os carboidratos, mostrando que a velocidade com que o organismo consome a energia gerada por eles pode fazer muita diferença no dia-a-dia. Carboidratos simples, como açúcar e farinha branca produzem uma onda quase imediata de energia, que também acaba rápido, e carboidratos complexos, como pão integral e aveia fornecem energia mais lentamente, por mais tempo. O problema das ondas rápidas é que tendem a causar oscilações muito bruscas na taxa de açúcar no sangue, indo lá em cima e despencando, e essa queda, entre outros prejuízos, baixa o astral. A pessoa se sente tensa e cansada, ou tensa e excitada, sem nenhuma possibilidade de sentir prazer. E o que ela vai fazer em seguida para melhorar um pouquinho? Comer outro biscoitinho.
Come-se um pacote inteiro de biscoitos do modo mais distraído, viajando no sabor, na sensação do fundo da garganta, no repetido prazer dos lábios e dos dentes. Comer assim é totalmente auto erótico, prazer solitário, gula. Sendo que gula vem de goela. O pecado da gula se refere ao uso impróprio ou excessivo do poder de engolir.
Dentre os animais, o ser humano é o único que, além de ter que pensar para comer, come sem fome. Tudo conspira: se há boas notícias, come para celebrar. Se não há, come para compensar. Funciona movido pelo desejo de colocar para dentro aquilo que não possui e eventualmente atinge o que os alemães chamam de Kummerspeck, excesso de peso adquirido por comer quando está infeliz. Nada contra a gastronomia, o prazer do paladar, as celebrações à mesa. Mas pacotes baratos de biscoitos, quiçá recheados com gordura de má qualidade e mais açúcar ainda, não são propriamente dignos de gourmets. Seu público são as crianças, adolescentes e os adultos carentes.
E biscoitos ditos integrais são melhores? Pouco. Podem ter fibras, e isso é bom. Mas a gordura, a farinha e o açúcar estão ali do mesmo jeito. Açúcar que rouba vitaminas e minerais, farinha feita de grãos sujeitos a fungos, que vão permanecer nela, gordura trans para produzir mais "crocância".
Na escala do índice glicêmico, açúcar e farinhas refinadas de qualquer grão estão no topo, seguidos de perto por cereais matinais adoçados, barrinhas de cereais, sucos de frutas com açúcar, arroz branco, batatas fritas e cenouras cozidas. Se o humor e o estado emocional do freguês andam esquisitos, não custa qualquer coisa verificar a proporção que esses alimentos ocupam dentro do total diário.
E, nesse caso, comer o que quando der um desejo súbito de felicidade instantânea? Um punhadinho de amendoins ou 6 castanhas frescas, pão integral, bolinhos de arroz integral, aveia em flocos, pipocas, milho na espiga, maçã, laranja, pêra, cenoura crua, batata-doce cozida, iogurte desnatado sem açúcar. Bastam alguns dias para sentir os efeitos.
Dizer não a ambos é um ato heróico, frequentemente solitário e do contra. Significa que há um poder maior ali, uma pessoa capaz de pensar, por trás da boquinha que só quer comer. Quando a boquinha manda, a mão pega e a garganta engole. Quando a cabeça e o coração interferem, a mão relaxa e a boquinha se acalma.
Biscoitinhos são a expressão máxima do encontro entre a farinha e o açúcar, patrocinado pela envolvente gordura. A verdade é que se pode viver muito bem sem eles, e tecnicamente não fazem falta a ninguém. Mas que falta podem fazer!
Ultimamente os cientistas tem explorado melhor a relação de dependência entre nós e os carboidratos, mostrando que a velocidade com que o organismo consome a energia gerada por eles pode fazer muita diferença no dia-a-dia. Carboidratos simples, como açúcar e farinha branca produzem uma onda quase imediata de energia, que também acaba rápido, e carboidratos complexos, como pão integral e aveia fornecem energia mais lentamente, por mais tempo. O problema das ondas rápidas é que tendem a causar oscilações muito bruscas na taxa de açúcar no sangue, indo lá em cima e despencando, e essa queda, entre outros prejuízos, baixa o astral. A pessoa se sente tensa e cansada, ou tensa e excitada, sem nenhuma possibilidade de sentir prazer. E o que ela vai fazer em seguida para melhorar um pouquinho? Comer outro biscoitinho.
Come-se um pacote inteiro de biscoitos do modo mais distraído, viajando no sabor, na sensação do fundo da garganta, no repetido prazer dos lábios e dos dentes. Comer assim é totalmente auto erótico, prazer solitário, gula. Sendo que gula vem de goela. O pecado da gula se refere ao uso impróprio ou excessivo do poder de engolir.
Dentre os animais, o ser humano é o único que, além de ter que pensar para comer, come sem fome. Tudo conspira: se há boas notícias, come para celebrar. Se não há, come para compensar. Funciona movido pelo desejo de colocar para dentro aquilo que não possui e eventualmente atinge o que os alemães chamam de Kummerspeck, excesso de peso adquirido por comer quando está infeliz. Nada contra a gastronomia, o prazer do paladar, as celebrações à mesa. Mas pacotes baratos de biscoitos, quiçá recheados com gordura de má qualidade e mais açúcar ainda, não são propriamente dignos de gourmets. Seu público são as crianças, adolescentes e os adultos carentes.
E biscoitos ditos integrais são melhores? Pouco. Podem ter fibras, e isso é bom. Mas a gordura, a farinha e o açúcar estão ali do mesmo jeito. Açúcar que rouba vitaminas e minerais, farinha feita de grãos sujeitos a fungos, que vão permanecer nela, gordura trans para produzir mais "crocância".
Na escala do índice glicêmico, açúcar e farinhas refinadas de qualquer grão estão no topo, seguidos de perto por cereais matinais adoçados, barrinhas de cereais, sucos de frutas com açúcar, arroz branco, batatas fritas e cenouras cozidas. Se o humor e o estado emocional do freguês andam esquisitos, não custa qualquer coisa verificar a proporção que esses alimentos ocupam dentro do total diário.
E, nesse caso, comer o que quando der um desejo súbito de felicidade instantânea? Um punhadinho de amendoins ou 6 castanhas frescas, pão integral, bolinhos de arroz integral, aveia em flocos, pipocas, milho na espiga, maçã, laranja, pêra, cenoura crua, batata-doce cozida, iogurte desnatado sem açúcar. Bastam alguns dias para sentir os efeitos.
Quero agradecer muito a você. É muito legal seu gesto de passar conhecimentos de coisas naturais, baratas e que fazem cura e bem estar a saúde. Sobre a dolomita eu já sabia que era a forma mais natural e de mais absorção de cálcio que o organismo tem, então nada a dever pra produtos caros. A pena é que as coisas simples são profundas e poucas pessoas param pra pensarem nisso. Quem sabe algum dia e com mais pessoas como vc se mude a idéia de que ter saúde é caro. Fiz curso de argiloterapia. Se te interessar ,algo, pode contar comigo, é só entrar em contato através do e-mail.Muito legal!
ResponderExcluirNeiva Maria
Parabéns pelas dicas. Adorei!!!!
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