A fé é comprovadamente um ponto importante no processo da cura de enfermidades. Seus efeitos vão além do desenvolvimento de otimismo e esperança frente ao desafio. A fé pode até influenciar na quantidade de medicamentos usados em um tratamento.
Você acredita que a fé pode salvar um doente? Ou que existe alguma importância da fé no restabelecimento de alguém?
Bom, antes de tudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social.
Ou seja, a definição vai muito além de ausência de doenças ou enfermidades.
Porém, nesta afirmação da Organização, o aspecto da fé não foi incluído. Mas por mais que ela seja desprezada no meio acadêmico ou médico, pesquisas científicas têm confirmado a importância da fé no processo da cura.
A saber, quando se tem fé, há esperança no tratamento, na cirurgia e em tudo que envolve o restabelecimento da saúde.
Mas, acima de tudo, há confiança no poder de Deus em dar a cura quando tudo parece sem saída.
No caso, uma das pesquisas que relacionam fé e cura é a do médico Randolph Byrd, um renomado cardiologista dos Estados Unidos que estudou atentamente a oração e a cura.
Pesquisa relacionou a importância da fé com a cura de pacientes
Para o estudo, o pesquisador tomou o caso de 400 pacientes que haviam sido submetidos recentemente a uma cirurgia cardíaca de ponte de safena.
Depois, ele os dividiu em dois grupos: os que receberiam oração durante a recuperação e aqueles que não receberiam.
Porém, nenhum dos dois grupos sabia se havia ou não alguém orando por eles.
Com isso, o Dr. Byrd entregou a um grupo de dedicados cristãos os nomes dos pacientes que deveriam receber orações. E os resultados foram notáveis!
A saber, o grupo que constantemente recebia orações se restabeleceu mais rapidamente, precisou de menos medicamentos e teve menos complicações no processo de cura.
Por outro lado, o outro grupo que não teve uma intercessão espiritual sistemática, teve um resultado bem diferente!
Como resultado, o grupo precisou de mais consultas, retorno aos médicos, além de desenvolverem mais infecções e, consequentemente, usaram mais medicamentos.
Dessa forma, foi possível concluir que a oração para os doentes promoveu um resultado tremendo.
A fé curou um rei
Veja bem, não é difícil concluir que orar e ter fé faz parte do processo de cura de pessoas enfermas.
Não apenas orar por quem está doente, como o próprio doente também orar por sua recuperação.
No caso, sobre orar por sua própria recuperação, podemos citar o rei Ezequias de Judá.
Em síntese, o rei adoeceu e foi-lhe dito através do profeta Isaías que ele morreria em consequência da sua doença.
Porém, ao receber a mensagem Divina, o rei de Judá chorou, orou e clamou a Deus por sua cura.
Como resultado, o mesmo profeta que havia levado a sentença de morte para o rei, voltou e transmitiu resposta do Senhor Deus para o rei: “Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias, quinze anos. (Isaías 38:5).”
A importância de fé em nossos dias
Da mesma forma, trabalhando na capelania do Hospital Adventista do Pênfigo, percebo diariamente os benefícios da fé no processo de cura.
Entre muitos casos onde a fé e a oração fizeram a diferença no restabelecimento de um paciente, recentemente, um caso de sucesso se tornou público na cidade.
Na ocasião, o hospital recebeu um paciente que, aos olhos humanos, era um caso sem solução.
No entanto, o grupo de colaboradores do hospital e muitas outras pessoas da cidade decidiram orar e interceder por ele, com fé no seu restabelecimento.
Ao final de 30 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais dois dias no quarto, seu caso foi considerado um milagre.
Em pouco tempo, aquele que estava desenganado, saiu caminhando de volta para casa. Hoje, goza boa saúde e segue em sua vida e projetos.
Por fim, o salmista Davi, falando sobre aquele que tem fé em Deus, afirma: “O Senhor o livrará, e o conservará em vida; será abençoado na terra, e tu não o entregarás à vontade de seus inimigos. O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu o restaurarás da sua cama de doença.” (Salmos 41: 2 e 3)
Erasmo Filho
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