21.12.24

DEPRESSÃO INFANTIL EXISTE, MAS TEM TRATAMENTO!

A depressão infantil não é manha e nem frescura. Ela pode atingir crianças, adolescentes e o diagnóstico precoce garante um futuro sem sequelas.

A depressão é uma doença que não escolhe idade. Prova disso é que cada vez mais a depressão infantil tem aumentado em todo o mundo.

De acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS), 180 milhões de crianças em todo o mundo sofrem com depressão infantil.

No entanto, existe grande dificuldade em diagnosticar o problema entre os pequenos. E o primeiro fator para isso é a negligência dos pais ou responsáveis.

Infelizmente muitas crianças que sofrem com depressão infantil apresentam sintomas típicos de “manha” ou “frescura”, o que provoca uma má interpretação do que de fato está acontecendo.

Por isso, é importante entender como a depressão infantil se manifesta.

O que pode desencadear a depressão?

Certamente falar de depressão entre adultos é tratar um público que consegue distinguir quando algo não vai bem.

Mas e as crianças? Como entender a depressão no universo infantil?

Depressão infantil: é possível?

Apesar de sabermos que a depressão é uma doença e que pode ocorrer em qualquer fase da vida, especialistas destacam que realizar o diagnóstico em crianças e adolescentes é uma tarefa difícil.

Isso porque os pequenos não conseguem identificar ou nomear os sintomas que aparecem de maneira clara.

De modo geral, as principais queixas de crianças que sofrem com depressão são: cefaleia (dor de cabeça) e dores abdominais; diarreia; falta de apetite ou apetite exagerado; dificuldades cognitivas; comportamento antissocial; insônia; irritabilidade; agressividade ou passividade exagerada; choro sem razão aparente; indisciplina; ideias ou comportamento suicidas.

Muitas vezes, os pais ou responsáveis procuram um pediatra por conta dos sintomas acima, porém o problema não é identificado como depressão.

Fora os sintomas físicos e de comportamento, questões sociais envolvendo a criança devem ser levadas em conta para um diagnóstico preciso.

Por exemplo, a separação dos pais; dificuldades de adaptação na escola ou em uma nova casa; novos companheiros dos genitores ou perdas podem gerar um nível de estresse tão alto que pode conduzir a depressão infantil.

Vale ressaltar que é importante distinguir a depressão patológica daquela tristeza transitória provocada por acontecimentos desagradáveis, inerentes à vida de todos, inclusive das crianças.

Ou seja, quando a criança está efetivamente com depressão, a tristeza e o desânimo não dão tréguas.

Com isso desaparece o interesse por todas as atividades que proporcionavam prazer e sensação de bem-estar.

Por fim, é importante conversar com o profissional de saúde, sobre o histórico psicológico da família, pois existem fatores genéticos e hereditários envolvidos nos casos de depressão.

Depressão infantil tem cura!

Seja qual for a razão do quadro depressivo, o diagnóstico precoce é o melhor caminho para tratar a patologia.

A depressão, seja no adulto ou na criança, provoca uma disfunção bioquímica do cérebro. Por isso, o tratamento da doença consiste no uso de farmacoterápicos associados à psicoterapia.

Mas infelizmente, a falta de informação dos pais e professores quanto a depressão infantil pode contribuir para aumentar as dificuldades da criança e assim, desencadear inúmeras sequelas emocionais no futuro.

É evidente que a família e educadores não estão preparados para fazer o diagnóstico da criança.

No entanto, disponibilizar um maior conhecimento acerca da depressão infantil para pais e professores, propiciará um olhar mais atento a crianças que apresentam possíveis sintomas.

Há um consenso entre especialistas de que a depressão infantil interfere em atividades fundamentais da vida e nas fases de desenvolvimento.

Em razão disso, é muito importante o diagnóstico precoce além, é claro, da efetivação de medidas visando à promoção da saúde mental.

Em resumo, o que fica para nós é o papel de identificar e contribuir no tratamento dos menores, para que as sequelas de uma depressão infantil sejam menores no futuro.

A depressão infantil deve ser levada a sério!

Mas como identificar a depressão nas crianças?

Antes de tudo é importante ressaltar que a depressão infantil tem cura quando diagnosticada cedo e o tratamento iniciado o mais rápido possível.

Assim como o tratamento deve ser feito com psiquiatra pediátrico, para avaliar a necessidade de intervenção com medicamentos e terapia com um profissional da psicologia.

Além disso, a família tem um papel fundamental no tratamento. É nessa hora que os pais devem se munir de uma dose extra de amor porque o que a criança mais precisa – além do acompanhamento médico – é da presença e amor dos pais.

Mais ainda, estar atento ao ambiente familiar! De nada vai adiantar a terapia se as brigas familiares não cessarem, por exemplo.

Também é muito importante conversar com a criança e seus professores sobre o ambiente escolar, principalmente se a causa da depressão for nesse contexto.

Como ajudar a criança em depressão

Primeiramente, planeje momentos de diálogo sobre qualquer assunto. Não fique perguntando a todo instante sobre a razão da tristeza ou chateação.

Invista num bate papo sobre diferentes assuntos e se tiver dificuldade faça um roteiro. Ah! Ouvir a criança também é essencial.

Dessa forma um elo de confiança será criado e, com o tempo, ela sentirá confiança em falar sobre seus sentimentos.

Em segundo lugar, envolva a criança em atividades interessantes como esportes, pintura, leitura, etc. Saídas ao ar livre para tomar sol e respirar ar puro também são fundamentais para o tratamento da depressão.

Se acaso ela não quiser sair, não obrigue! Mas faça acordos ou dê opções para ela escolher o que fazer.

Por fim, pegue leve com atividades extracurriculares. A criança precisa ser criança: brincar, se divertir e até ter tempo para não “fazer nada”!

Saiba que um olhar atento e amoroso da família pode prevenir – ou perceber – a doença em estágio inicial, o que certamente ajudará muito.

3 SINTOMAS DA DEPRESSÃO QUE POUCA GENTE SABE

Os sintomas da depressão não se resumem a tristeza e desânimo. Por existir esse mito, muitas pessoas sofrem com a doença e nem sabem. Descubra outros sinais dessa doença que já é considerada um dos maiores problemas de saúde pública.

Nem sempre os sintomas da depressão são visíveis. Por isso que é comum aquele pensamento: “Fulano nem parece que tem depressão!”. Achar que os sintomas da depressão se restringem a tristeza e desânimo é um grande mito que deve ser quebrado. Nem sempre a tristeza é o principal sintoma!

O Brasil, por exemplo, é um país mundialmente conhecido por ter um povo de bem com a vida, alegre e sorridente. Mas em contrapartida, de acordo com um relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre transtornos mentais, o país lidera o ranking da nação mais deprimida da América-Latina, e ocupa a quinta posição em nível mundial. Ou seja, nem tudo que reluz é ouro.

Se conclui que este mal tomou conta da população. Mas antes de falar sobre os sintomas da depressão, é importante compreender o que é depressão. 

Depressão não é uma tristeza momentânea ou chateação. Depressão é uma doença psiquiátrica que envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Ela provoca alteração de humor, tristeza profunda, culpa, amargura, entre outros sentimentos. Mas existem outros sintomas da depressão que poucas pessoas associam a doença.

Vamos falar sobre eles agora!

1. Ganhou ou perdeu muito peso

A depressão não afeta apenas o emocional, mas seus sintomas também são físicos. Ganhar ou perder muito peso, em um curto período de tempo, pode ser um sinal de que o emocional não vai bem. A depressão causa distúrbio no apetite, que influencia a quantidade de comida a ser ingerida. Pessoas que estão em depressão podem descontar suas frustrações comendo exageradamente. E o contrário também acontece!

Vale ressaltar que nem toda alteração na balança indica depressão. Mas se o ganho ou perda de peso estiver associado a tristeza profunda, irritabilidade, desesperança, frustrações, culpa... a atenção deve ser maior! A depressão pode atingir qualquer pessoa, independente de idade e gênero. Quanto antes for diagnosticada, mais rápido e eficaz será o tratamento.

2. Sintomas da depressão em forma de dores

A rotina: trabalho, casa, estudos e compromissos faz com que o corpo fique exausto no final do dia. Mas depois de uma boa noite de sono, as energias são recuperados e essa máquina humana está pronta para mais um dia cheio de atividades. Porém se o sono não é restaurador e algumas dores começam a ser frequentes, a luz amarela precisa acender porque a depressão também pode provocar dores no corpo.

Podem ser sintomas de depressão: cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular), aperto no peito, incômodo na coluna, dor estomacal, sensação de edema (inchaço) nas pernas, tensão na nuca ou fadiga. Se essas dores são frequentes, somadas a sentimentos negativos e alteração de apetite, é importante procurar um psicólogo ou psiquiatra para que a situação seja avaliada. Reconhecer que necessita de ajuda profissional é um grande passo para a cura.

3. Falta de concentração

Pessoas que sofrem de depressão geralmente não conseguem se concentrar em atividades comuns do dia a dia. A dificuldade em focar nas tarefas é um dos sintomas da doença, podendo desencadear complicações sociais e profissionais. Quando o ritmo habitual das atividades despenca, o estresse se manifesta e piora a situação. Esse efeito dominó desencadeia outros sentimentos como insegurança, medo e desinteresse pela vida.

Já falamos lá em cima, mas é importante repetir: se a falta de concentração está ligada a perda – ou excesso – de peso repentino, tristeza profunda, dores no corpo, desgosto por atividades que antes davam prazer, entre outros sentimentos negativos, está na hora de procurar ajuda. Falar com alguém de confiança sobre o que está sentindo é muito importante. Ou se notar que um colega ou familiar não está bem, não hesite em oferecer ajuda.

Por mais que a depressão seja uma doença comum, falar sobre o assunto ainda é um tabu. Por isso é importante a orientação sobre o assunto. Depressão não é frescura e muito menos um problema espiritual. Depressão é uma doença e deve ser tratada como tal. Acredite: assumir a doença não é sinal de fraqueza, mas um largo passo rumo a cura.

E se você percebeu que está com algum desses sintomas de depressão, procure o quanto antes um médico ou psicólogo. 

MÃE CULPADA, QUEM NUNCA?

Você é uma mãe culpada, que está exausta por tentar acertar sempre e ser a melhor mãe que existe? Então precisamos falar sobre o esgotamento materno.

Você sabe qual a receita para produzir uma mãe culpada? Os ingredientes são inúmeros, mas alguns são: expectativas frustradas, comparações com outras mães, múltiplas atividades, redes sociais maquiadas, relacionamentos tóxicos, etc.

As inúmeras atribuições impostas às mulheres com filhos, – ainda mais nesta sociedade da produtividade – revela viver uma maternidade em culpa para muitas delas.

E além da responsabilidade pela maternidade, sutilmente (e muitas vezes, explicitamente) a mulher é pressionada no seu entorno a ser uma boa esposa, excelente profissional, pessoa preocupada com a autoimagem e desenvolvimento intelectual, ter uma vida social ativa e por aí vai.

E claro, que ao tentar cumprir todos esses papéis, as mães descobrem que vivem sem tempo e que, infelizmente, é impossível fazer tudo o que desejam, muito menos perfeitamente.

Como resultado de não conseguir tudo o que se espera, a mulher vive uma vida descontente, tornando-se a famosa “mãe culpada”, infeliz por nem sempre atingir o que se “espera” dela, dentro de expectativas irreais da maternidade.

Diante disso, cansadas e culpadas, a grande maioria das mães gostariam de ter mais tempo ao lado dos filhos.

Mãe culpada e as pressões

Em uma pesquisa com mais de 5 mil mães brasileiras, 72% delas se sentem culpadas por trabalhar fora e quando questionadas se parariam de trabalhar, caso pudessem, 62% das mães responderam que sim.

Surpreendentemente, o se sentir como uma mãe culpada começa muito cedo: as mulheres sofrem por não ter o parto desejado, por não conseguir amamentar, por precisar introduzir fórmula, por não manter uma rotina adequada após o nascimento do bebê, por não conseguir oferecer a melhor alimentação e por outras inúmeras cobranças.

Fora isso, algumas perguntas profundas rondam a mente da maior parte das mães:

  • Será que estou fazendo tudo certo?
  • Como ser uma mãe perfeita?
  • Como conciliar trabalho e tempo de qualidade para os filhos?
  • Por que não amo todos os momentos da maternidade?
  • O que irão pensar de mim por ter esquecido a atividade escolar?

Além de toda essa pressão e a busca por entregar o que as pessoas esperam, soma-se às mães uma tremenda exaustão.

De fato, sentir-se cansada é normal e até faz parte da vida agitada das mães com a missão de se doar, pois afinal isso é parte do amar!

Mommy burnout existe!

Mas quando a sensação de cansaço se torna constante, gerando estresse, desmotivação e problemas no cotidiano, é momento de refletir sobre as causas e consequências dessa exaustão

Afinal, o cansaço exagerado pode configurar um distúrbio psíquico, conhecido como “mommy burnout”, circunstância similar ao esgotamento profissional.

Mommy burnout é a síndrome de esgotamento na maternidade e quando se chega a esse ponto, é preciso buscar ajuda e apoio profissional.

Mas alguns passos para a mudança são importantes, como conhecer os seus valores e saber quais quer passar para o seu filho.

Com toda a certeza, se a mulher está segura do que é importante, ela fica mais conectada consigo e com o filho, para criá-lo da melhor forma possível, sem esse sentimento de mãe culpada e cobrança externa.

E sem dúvida, os valores pautados no amor são o auge desta relação mãe e filho. Amor em atitude e não amor sentimental, tá!

E você, quer que o seu filho se sinta amado? Então, primeiro, se encha desse amor, doe e, sem sem dúvida, ele se sentirá amado!

Você vai errar e tudo bem por isso!

Ainda falando de culpa, uma mãe mencionou que a sua maior dificuldade na maternidade é o sentimento de culpa, como se estivesse errando todo o tempo.

Antes de mais nada vale dizer que, se você como essa mãe, estiver mesmo errando o tempo todo, não é o sentimento de culpa que vai te tirar desse lugar.

Então pare agora mesmo de usar ferramentas de autodepreciação, pois elas não te levarão a lugar algum.

O que você precisa é se responsabilizar e se apoderar do problema de forma consciente, conseguir pegar a chave das algemas e abri-las. Só isso será capaz de mudar as circunstâncias.

É aprender com os erros, repensar, diminuir os danos e evitar repeti-los. E saiba que na maternidade esse ciclo de autorreflexão e atitude sempre se repete. E está tudo bem!

O principal é entender que assumir responsabilidades é viver sem o peso da culpa. De maneira a ser uma pessoa cada vez melhor e capaz de crescer em amor e empatia pelos filhos.

Agora no caso de erros reais, peça perdão aos filhos! Isso não é sinal de fragilidade, mas de justiça e amor expressos não apenas em palavras nos momentos de alegria, mas em atitudes nos momentos difíceis.

Enfim, você precisa pegar mais leve consigo mesma. Com toda certeza, uma mãe que ama acerta bem mais do que erra. E as muitas vezes em que erra, ainda erra por amor.

Conhece uma mãe culpada? Então compartilhe com ela este texto!

SÍNDROME DE BURNOUT: O ESGOTAMENTO PROFISSIONAL

O trabalho pode ser um ambiente tóxico, desencadeando distúrbios como a síndrome de burnout. Entenda mais sobre esta doença que atinge 30% dos trabalhadores.

O nome pode parecer complicado, mas, infelizmente, os efeitos da síndrome de burnout e seus desdobramentos já afeta mas de 30 milhões de profissionais brasileiros.

No caso, esta síndrome está ligada diretamente ao ambiente de trabalho e não deve ser confundida com o estresse cotidiano.

E curiosamente, esta síndrome atinge até mesmo o profissional mais realizado.

Com isso, o emprego dos sonhos ou a posição que requereu esforços para ser alcançada, torna-se a razão para o adoecimento mental.

Síndrome de burnout: sintomas

Bom, o comportamento frente as situações de trabalho vão dizer se as coisas andam bem ou não.

Por exemplo, se a apatia e o desânimo tomaram o lugar da realização e satisfação profissional, provavelmente alguma coisa não está bem.

Se antes existia motivação, envolvimento e sensação de propósito no trabalho, mas hoje a rotina profissional causa repulsa e até sintomas físicos – como enjoo, dor abdominal (de barriga) e dores – tudo isso pode caracterizar a síndrome de burnout.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o burnout é uma síndrome crônica ligada ao ambiente de trabalho, resultado do estresse crônico gerado neste mesmo ambiente e que não foi gerenciado com sucesso.

Resumidamente, a síndrome de burnout é caracterizada por três dimensões. A primeira delas é a falta de energia ou exaustão no ambiente de trabalho.

Em segundo lugar, o burnout promove aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, sentimentos negativos ou cínicos quanto ao trabalho.

Por último, esta síndrome crônica diminui a eficiência profissional do trabalhador. Ou seja, quem está doente não entrega bons resultados profissionais.

Como sair do burnout?

Se você reconheceu os sintomas mencionados acima, saiba é possível sair desta situação e voltar a ser um profissional feliz e realizado.

Mas se o burnout não é uma realidade em sua vida, saiba O QUE FAZER para não ser atingido por este problema que não escolhe profissão.

Primeiro passo: prevenção

Primeiro passo, você deve saber que ninguém está isento de sofrer a síndrome de burnout. Para evitar isso, pise no freio ao perceber o surgimento da pressão e insatisfação.

Além disso, não leve trabalho pra casa. Não resolva problemas do trabalho por telefone ou e-mail ao terminar sua jornada.

Se for necessário, tenha duas linhas telefônicas: uma profissional e outra pessoal.

Outra dica importante: faça exercícios ao ar livre! Oxigene o cérebro, admire a natureza e leve sua mente para outros caminhos além do trabalho.

Também cuide das suas horas de sono. Procure dormir cedo! Para o melhor descanso, deixe o celular de lado pelo menos uma hora antes de deitar.

Fora isso, mantenha uma alimentação equilibrada e se alimente em horários regulares. Se possível, evite comer no local de trabalho!

Por fim, ter uma vida social fora do trabalho faz muito bem para a saúde. E escolha um dia da semana para desconectar de tudo e recarregar as forças. Um dia de descanso!

Segundo passo: recuperação

Saiba que se você se identificou com os sintomas de burnout, pode precisar de ajuda profissional para se recuperar. E não há nada de errado nisso.

Primeiro, faça um check-up orientado por um médico para identificar até que ponto o estresse no trabalho afetou sua saúde física. Assim, soluções de tratamento serão mais assertivas.

Segundo, a terapia psicológica é uma excelente ferramenta para ajudar a entender o que está acontecendo e assim, promover uma reconfiguração na mente quanto ao trabalho.

Terceiro, deixe os preconceitos de lado e, se for necessário, consulte um psiquiatra para saber se há necessidade do uso de medicação para o controle da depressão e ansiedade.

Por último, leve as atitudes de saúde (água, ar puro, exposição ao sol, exercícios físicos, alimentação saudável, descanso e equilíbrio) muito a sério! Isso ajudará no retorno para uma vida plena e feliz.

Burnout tem cura!

De fato, o ambiente profissional é cheio de pressões e está cada vez mais competitivo.

Mas manter o equilíbrio em todas as áreas da vida é a chave para o sucesso. A saúde é o bem mais precioso. Nenhuma promoção vale este preço!

Então se você chegou ao ponto da exaustão, recomeçar de uma maneira saudável e equilibrada é o melhor passo.

Na realidade não é fácil dizer não ao trabalho e suas pressões. Mas o equilíbrio nesta área da vida trará satisfação, crescimento e felicidade de forma plena e duradoura.

*Lorena Burgos Bishop, psicóloga


SAÚDE MENTAL: COMO ANDA A SUA?

As decisões e atitudes diárias vão influenciar na sua saúde mental e, consequentemente, na saúde física.

Quando você ouve falar sobre saúde mental, o que passa na sua cabeça? Bom, a maior parte das pessoas associam esse termo com transtornos psiquiátricos.

Porém, saúde da mente é muito mais do que a ausência de problemas de ordem psicológica.

Ter saúde mental é compreender que NINGUÉM é perfeito, que todos possuem limites e que nem sempre vamos atingir as expectativas que o outro deposita sobre nós.

Ou seja, uma pessoa mentalmente saudável consegue lidar com os desafios da vida diária mostrando equilíbrio e sabedoria.

Mais ainda, conseguem perceber quando precisam de ajuda para lidar com conflitos, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.

Resumindo, ter saúde mental é estar bem com você mesmo e com os outros. Além disso, é saber lidar com as boas emoções e também com aquelas que são desagradáveis, pois afinal, faz parte da vida!

“Mente sã, corpo são”

O ditado é antigo, mas cheio de verdade! Quando a mente vai bem, todo o resto também vai.

Mas é verdade, nos dias de hoje, não é nada fácil ser uma pessoa saudável mentalmente.

Os dias estão cada vez mais frenéticos, as pessoas mais impacientes, a rotina mais insana e com isso, nossa menta mais desequilibrada!

E pode ser duro entender isso, mas ter saúde mental é uma escolha!

Sim, se você não decidir ter saúde mental, ninguém irá decidir por você! Por isso, comece a escolher hoje ter uma mente equilibrada e sadia.

Você sabia que a saúde da mente pode evitar muitas doenças? É isso mesmo!

Quando você decide, por exemplo, reclamar menos, criticar menos, ter menos raiva ou viver uma vida sem estresse exagerado, seu corpo entende o recado e para de produzir toxinas que afetam a saúde física.

Quando o cérebro adoece o corpo costuma ir junto! Por isso, decidir viver de forma que a saúde da mente não seja prejudicada também é investir na saúde física.

Como ter saúde mental?

Infográfico falando sobre os principais aspectos da saúde mental.

Além deste checklist da saúde mental, também é importante que você tenha sentimentos positivos a respeito de você, dos outros e da vida.

Também aceite as outras pessoas do jeito que são, com suas qualidades e limitações. Ao você aceitar os outros, será mais fácil aceitar a si mesmo e seus defeitos.

Para ter saúde mental, também é importante evitar o consumo de substâncias que entorpecem a mente, como bebidas alcoólicas, drogas, cigarros e outras substâncias que alteram o comportamento.

Além disso, separe tempo para o lazer, para a convivência com pessoas que te ajudam a ter saúde mental. E evite o convívio com pessoas tóxicas!

Estas são algumas dicas de como manter a saúde mental. Porém, o mais importante é fazer uma autoavaliação e se questionar: o que tem roubado a minha paz?

Faça isso! Encontre a resposta e escolha viver um novo caminho.

SUICÍDIO: POR QUE AS PESSOAS SE MATAM?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos poderiam ter sido evitados.

Falar sobre o suicídio não é fácil! A ideia de que o tema gera incômodo e desconforto faz com que pessoas que sentem vontade de morrer se escondam em sua dor.

Só pra ter uma ideia, no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 800 mil pessoas por ano chegam a óbito por mortes autoprovocadas.

E pasmem! Esse número é maior do que os casos de homicídios anuais ao redor do globo. Por isso, o suicídio é um problema grave de saúde pública.

Aqui no Brasil, os números também assustam. Em média, a cada 45 minutos, uma pessoa tira sua própria vida. Mortes prematuras que poderiam ser EVITADAS.

No entanto, o que assusta bastante é que o suicídio entre adolescentes que vivem nas grandes cidades brasileiras aumentou 24% em quase 10 anos, segundo pesquisa realizada pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e publicada na Revista Brasileira de Psiquiatria.

Mas por que as pessoas se matam?

Então, tem gente que pensa (e, muitas vezes, fala): “Fulano não tem motivo para sentir vontade de morrer!”. Esse pensamento EQUIVOCADO é o que faz milhões de pessoas sofrerem suas dores emocionais em silêncio.

Porém, a vontade de morrer não deriva apenas de uma vida complicada, com privações ou dificuldades. O sentimento de colocar um fim em tudo pode atingir qualquer tipo de pessoa, independente da idade ou classe social.

Mas segundo a cartilha "Suicídio: informando para prevenir", produzida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), existem dois fatores de risco principais para o suicídio:

  • Tentativa prévia: Pessoas que já tentaram tirar a própria vida têm de cinco a seis vezes mais risco de tentar outra vez. A estimativa é que metade daqueles que se suicidaram já tinham tentado antes;
  • Doença mental: Quase todos os indivíduos que se mataram tinham algum transtorno mental, em muitos casos não diagnosticado, não tratado ou não tratado de forma adequada.

Sobre os transtornos psiquiátricos, os mais comuns incluem depressão, transtorno bipolar, transtorno de personalidade com transtorno bipolar.

É claro que nem todos que põe fim a vida sofrem de algum transtorno emocional. Porém, o suicídio e a depressão possuem uma forte relação porque 70% das pessoas que tiram a própria vida sofriam de depressão.

Quem comete suicídio, na maioria das vezes, não tem vontade de morrer. É isso mesmo! Pareceu confuso? A gente explica…

A pessoa que põe fim a vida – ou que possui ideações suicidas – na verdade deseja dar fim à sua dor e acabar com os problemas que parecem não ter solução.

Quando esta pessoa sente que não há mais saída possível, a ideia da morte torna-se a solução mais rápida. Ou seja, a vontade de morrer é uma fuga da realidade.

O papel de quem ouve um desabafo sobre esse assunto é importantíssimo.
Por isso, é preciso LEVAR A SÉRIO quem fala sobre se matar. A forma como lidamos com alguém que pensa nessa alternativa pode servir como resgate da esperança ou um empurrãozinho para a tomada de decisão.


O que fazer para evitar o suicídio de alguém?

Antes de uma pessoa apresentar o desejo de morte, alguns sinais como desleixo com o autocuidado, falta de apetite, automutilação, mudanças de humor, reclusão ou qualquer mudança brusca de comportamento, são evidências de que as coisas não estão bem.

Então, se uma pessoa apresenta comportamentos diferentes do habitual, fique atento!

Depois dessa observação, em uma conversa leve e de coração aberto, você deve perguntar se algo está acontecendo. O problema pode vir de vários canais!

Seu papel, então, é INCENTIVAR a busca por um tratamento com psicólogo ou psiquiatra! Esses profissionais são capacitados para tratar pessoas com problemas emocionais.

Outros sinais também denunciam os pensamentos suicidas de um indivíduo. Por isso você deve ficar atento e não ignorar esses alertas! Comentários do tipo:

  • “Vou desaparecer.”
  • “Vou deixar vocês em paz.”
  • “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
  • “É inútil tentar fazer algo para mudar. Eu só quero me matar.”
  • “Se eu não existisse as coisas seriam melhores.”

Então, para a prevenção real do suicídio, o mais importante, é a quebra de tabus! Falar sobre o suicídio é importante para a prevenção.

Dessa forma, quando você dá atenção ao problema da pessoa, você mostra a ela que ela não está sozinha. Que a vida é muito melhor do que a morte! 

Este texto te ajudou? Então compartilha!

VONTADE DE MORRER: COMO SE LIVRAR DISSO?

Quando as coisas parecem não ter mais solução, o pensamento que a morte é o melhor caminho é quase que automático. Mas como se livrar da vontade de morrer?

A pessoa que vê a morte como uma solução, na verdade, não tem vontade de morrer. O que ela quer mesmo é se livrar da dor e dos problemas que parecem não ter solução.

Por isso, a vontade de morrer é uma tentativa de fugir da realidade. Pensar em deixar de existir traz alívio e parece resolver todos os problemas. Mas no fundo, quem pensa em morrer só deseja voltar a ver os dias coloridos e nada mais!

Mas quando parece não existir saída, quando a dor é mais forte que a esperança, a ideia da morte passa a ser a solução mais fácil e viável diante do mar de angustias.

E como falar do suicídio ainda é um enorme tabu, pode ser que você tem sentido vontade de morrer (ou de sumir) mas não contou para ninguém.

Se é este o caso, queremos te ajudar a se livrar deste sentimento! Você vai ver que escolher ficar por aqui é o melhor caminho!

Como se livrar da vontade de morrer?

Ter vontade de morrer evidencia que os problemas e as dificuldades estão roubando grande espaço na sua vida. Ou ainda, tomando proporções descontroladas.

A depressão não é o único fator que causa a vontade de por fim a vida, embora seja o mais comum. Mas pessoas que passam por perdas repentinas, desesperança ou sentimento de impotência diante de uma situação também podem experimentar a amarga vontade de morrer.

Antes de tudo, é importante você ter claro que A MORTE NÃO É A SOLUÇÃO! E que esta dor que parece não ter fim vai passar!

É possível, com algumas atitudes, se livrar da vontade de morrer. A grande questão é mudar o foco dos pensamentos para então enxergar que a vida VALE A PENA SER VIVIDA.

E estas são algumas atitudes que vão te ajudar a se livrar do desejo de morrer…

Busque um diagnóstico médico

Se você perceber que a tristeza está intensa e o desejo de morrer não sai da sua cabeça, é muito importante procurar ajuda de um médico. O especialista neste tipo de caso é o psiquiatra.

Este profissional é quem vai conseguir apontar que nível está sua depressão e a necessidade (ou não) do uso de medicamentos.

Não tenha preconceito! Reconhecer que precisa de ajuda profissional é o primeiro passo para a cura.

Faça terapia

Outro passo para eliminar de uma vez por todas a vontade de morrer, é fazer terapia. A terapia é o espaço seguro onde você pode expor seus sentimentos e aflições.

Na sessões guiadas por um profissional da psicologia, por meio de conhecimento técnico, o profissional irá te ajudar a entender porquê o pensamento de morte está rondando sua mente.

Com esta ajuda profissional, você vai conseguir ver que que existem outros caminhos a tomar.

Trace objetivos de vida

Pra você se livrar da vontade de morrer é preciso construir novos sentidos para a vida. Ou na verdade, resgatar sonhos ou objetivos que se perderam ao longo do caminho.

Pense bem… O que você ainda tem vontade de realizar? Se você não consegue pensar em nada agora, tente lembrar de sonhos antigos…

Talvez retomar os estudos, aprender um novo idioma, fazer uma viagem com os amigos, rever algumas pessoas, ensinar seu filho andar de bicicleta...

O importante agora é desviar os pensamentos de morte para as realizações que você pode ter!

Ao traçar objetivos de vida, de conquista (que não necessariamente estão relacionados com bens), isso cria novo fôlego. A vida começa a ter cores!

Você precisa de ajuda IMEDIATA? Então ligue para o Centro de Valorização da Vida – CVV, pois eles possuem atendimento telefônico de auxílio 24 horas pelo número 188. Não hesite. Ligue!

ANTIDEPRESSIVO NATURAL: CONHEÇA ALGUMAS OPÇÕES

A escolha de determinados alimentos pode ser uma boa pedida para diminuir os sintomas da depressão. Neste post você vai descobrir quais são esses antidepressivos naturais.

Com certeza na sua geladeira você deve ter pelo menos um antidepressivo natural, sabia disso?


Alguns alimentos são chamados assim porque possuem propriedades que ajudam no tratamento contra a depressão.


Infelizmente, essa doença já é considerada uma epidemia mundial, atingindo cerca de 10% da população em todo o globo.


Mas agora trouxemos uma lista de alimentos naturais que podem minimizar os sintomas desta doença. Mas vale lembrar que esses alimentos servem como auxiliadores, ok?


Então, chegou a hora de saber quais são esses alimentos que mandam a depressão pra longe!


O poder do verde

Couve: Essa verdura bem verdinha, além de ser pouco calórica, é um excelente ingrediente para prevenir a depressão. Por ser uma fonte rica em magnésio, ela colabora para o relaxamento muscular e, ao mesmo tempo, melhora o humor. Isso porque o magnésio ajuda o nosso corpo a produzir serotonina, o principal neurotransmissor ligado ao bem-estar e sentimento de autoconfiança. A couve também é rica em fibras, vitaminas e minerais, além de ter propriedades antioxidantes.

Agrião: Muito comum em diversas regiões do Brasil, essa é mais uma verdura que atua contra a depressão. Seu poder se deve a presença do composto de folato, elemento que atua em parceria com o sistema nervoso central, estimulando a produção de serotonina. Por isso o agrião é considerado um incrível antidepressivo natural. E uma curiosidade que muita gente não sabe é que o agrião possui uma enorme quantidade de vitamina C, maior do que as frutas alaranjadas.

Brócolis: O brócolis é uma verdura bem versátil, que pode ser incluído em diversas receitas. Mas é também um potente aliado contra a depressão. Por ser rico em vitamina B9, também conhecida como ácido fólico, ele ajuda a prevenir a depressão e seus sintomas como fadiga e insônia. Segundo alguns estudos, 30% dos pacientes com depressão possuem deficiência de ácido fólico, e o brócolis pode ser um excelente repositor. Os benefícios dessa verdura são extensos, por isso, consumir regularmente o brócolis não só melhora a saúde mental como a física também.

Espinafre: Por também conter vitamina B9, suas propriedades são capazes de regular o humor, o sono e o apetite. Além disso, o espinafre também ajuda a regular os níveis de serotonina no organismo, que geralmente em casos de depressão estão bem baixos. Ele também possui uma alta concentração de magnésio, contribuindo para o bem-estar e estabilizando o metabolismo cerebral. Sem dúvidas, um excelente antidepressivo natural. 

Antidepressivo natural em forma de sementes

Semente de girassol: Um ótimo antidepressivo natural pois possui substâncias como cálcio e magnésio, necessários para o controle do sistema nervoso e, consequentemente, do humor. Porém, a fonte de ouro do girassol é o triptofano, que nada mais é do que um aminoácido que colabora para a maior produção de serotonina. Para a serotonina ser liberada, o triptofano depende do hidrato de carbono, que também está presente na semente de girassol. Essa combinação faz com que ela seja um semente poderosa no tratamento contra a depressão.

Linhaça: Além de ser um ingrediente excelente para quem busca uma alimentação saudável, a linhaça possui inúmeros benefícios não apenas ligado ao emagrecimento, mas contribui para o combate de doenças e a melhora do sistema digestivo e nervoso. Por conter ômega 3 em fartura, essa semente funciona como um método preventivo e eficaz contra a depressão. 

Quinoa: A quinoa é um alimento muito equilibrado, contendo boa quantidade de proteína, gordura e minerais. Ela pode ser comparada a cereais como o trigo, milho e arroz, porém não contém glúten. A semente também é uma boa fonte de ácido fólico e triptofano, que é um aminoácido que trabalha na produção de serotonina, controlando o humor e mandando embora a fadiga e a depressão.

Como você pode ver, algumas verduras e sementes são muito eficazes no tratamento contra a depressão, por isso, elas devem ser presença garantida no cardápio. Tente incluir esses ingredientes nas refeições durante o dia, na forma de sucos, saladas ou outros pratos. Sem dúvida, os resultados serão muito positivos! 

5.12.24

A GERAÇÃO X E Y TÊM MAIOR RISCO DE CONTRAIR 17 TIPOS DE CÂNCER

Uma nova pesquisa revela que a Geração X e Y têm maior risco de câncer comparado a gerações anteriores.

Agora, mais do que nunca, certos tipos de câncer estão afetando mais comumente os jovens. Uma nova pesquisa publicada na revista The Lancet Public Health afirma que a Geração X (Gen X) e a geração Y (millennials) têm um risco maior de desenvolver 17 tipos de cânceres do que as gerações mais antigas.

São necessárias mais pesquisas para entender os motivos pelos quais as taxas de câncer estão aumentando nas gerações mais jovens, mas a conscientização é o primeiro passo. Saiba quais taxas de câncer estão aumentando em pessoas com menos de 50 anos e porque os exames de câncer são importantes.

Riscos de câncer para a geração X e Y: O que o estudo descobriu


Essa pesquisa mais recente foi iniciada depois que médicos e pesquisadores de câncer notaram uma tendência de aumento nos diagnósticos de câncer colorretal entre pessoas mais jovens nos últimos dez anos.

Expandindo estudos anteriores, os pesquisadores usaram dados da Associação Norte-Americana de Registros Centrais de Câncer e dos bancos de dados do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde dos EUA para analisar as tendências de câncer em pessoas com idade entre 25 e 84 anos diagnosticadas com câncer entre 2000 e 2019. Os dados incluíram mais de 23,5 milhões de diagnósticos de 34 tipos de câncer e mais de 7 milhões de mortes por 25 tipos de câncer, tornando-o o maior estudo desse tipo até hoje.

Agrupando as pessoas por ano de nascimento em incrementos de 5 anos, os pesquisadores descobriram uma tendência alarmante nos diagnósticos de câncer: as incidências de câncer aumentaram nas populações mais jovens.

17 tipos de câncer em ascensão


De acordo com o estudo, a geração X e a geração do milênio têm taxas mais altas de desenvolvimento desses 17 tipos de câncer:

  • Anal
  • Cárdio-gástrico (estômago)
  • Cólon e reto
  • Endometrial e uterino
  • Receptor de estrogênio (ER) positivo na mama
  • Vesícula biliar
  • Sarcoma de Kaposi (trato gastrointestinal)
  • Rim
  • Leucemia
  • Fígado e ducto biliar
  • Mieloma (glóbulos brancos)
  • Gástrico não-cardíaco (estômago)
  • Oral e laringe (não-HPV)
  • Ovário
  • Pancreático
  • Intestino delgado
  • Testicular

Desses cânceres, os tipos mais comuns que afetam a geração X e Y com as taxas mais altas são os cânceres de rim, pâncreas, intestino delgado, vesícula biliar, fígado e ducto biliar.

Razões pelas quais as taxas de câncer estão aumentando nas gerações mais jovens


Infelizmente, o motivo pelo qual as taxas de câncer estão aumentando nessas gerações mais jovens não foi estudado. No entanto, médicos e pesquisadores acreditam que alguns fatores ambientais e de estilo de vida podem estar em jogo, incluindo:

Obesidade: A obesidade é um fator de risco conhecido para o câncer e mais de 20% de todos os cânceres nos Estados Unidos estão ligados a ela. Também é importante observar que 40% dos adultos americanos e 20% das crianças e adolescentes têm excesso de peso corporal. Com essa informação em mente, é certamente possível que a obesidade seja responsável pelo aumento de câncer observado nesse estudo. Os médicos e pesquisadores também acreditam que a má nutrição, a má qualidade do sono e um estilo de vida sedentário provavelmente desempenham um papel importante.

Toxinas ambientais: Acredita-se que a exposição a toxinas ambientais encontradas em nossos alimentos, água, produtos para a pele, cosméticos e produtos domésticos – e o uso excessivo de antibióticos, que pode alterar o microbioma intestinal – também sejam responsáveis por parte do aumento do risco. E isso é especialmente importante porque as alterações no microbioma intestinal foram diretamente associadas ao câncer colorretal.


A importância dos exames de câncer


Manter um estilo de vida saudável é sempre uma boa ideia. Comer muitas frutas e legumes e menos alimentos processados, exercitar-se e movimentar o corpo diariamente, ter um sono de qualidade, controlar o estresse e limitar a exposição a produtos químicos tóxicos são bons para a saúde e o bem-estar geral. Eles também podem ajudar a reduzir o risco de câncer.

Descobrir o câncer precocemente, quando ele é mais tratável, dá a você a melhor chance de superá-lo e voltar à vida que você ama. Informe-se sobre os sinais e sintomas de cada tipo de câncer e, se algo parecer estranho, converse com seu médico ou profissional de saúde.